Ahama
Ahama é comumente conhecido como barco de yawô, derivando a palavra yawô de uma denominação nagô no candomblé. Os postulantes seguem uma ordem específica de acordo com a sequência hierárquica da divindade que possui, o vodún para o qual está sendo iniciado. O nome pelo qual é conhecido cada vodunsi é acrescido do nome de seu vodún e ficará assim conhecido o neófito até completar seu ciclo iniciático que no Brasil culmina com a obrigação de 7 anos, e durante este tempo nos períodos de clausura e nos de atividades do hunkpame há um aprendizado religioso e prático para a vida com rezas, cantigas, conhecimento litúrgico e medicinal das ervas, um idioma básico, etc.
Os conhecidos postos do primeiro ao último são Dofonu, Dofonitin, Fomu, Fomutin, Gamu, Gamutin, Vimu e Vimutin, variando o termo empregado que tendeu à aportuguesagem com o passar do tempo, assim sendo encontramos formas que empregam gênero como dofono e dofona, e outras que sem perder o sentido relacionam gênero, tamanho e intensidade como dofonitinho e dofonitinha, etc.
A procedência de cada termo é bem justificada em fongbè, quando para o Fon o iniciando está sendo preparado para a sociedade à partir de um estado “crú” ou “Mu”.
Don Fonnu- Aquele que está “longe de ser um Fon”;
Don Fonnu tiin- Aquele que está “muito longe de ser um Fon”;
Fon mu- É o “fon crú”;
Fon mu tiin- É o “fon muito crú”;
Gàn mu- Assimilado ao “ferro crú”;
Gàn mu tiin- “ferro muito crú”;
Vi mu- A “ criança crua”;
Vi mu tiin- É a “criança muito crua”.
by Doté Rodrigo D'Avimaje
Rio de Janeiro 25 de Abril de 2012.
*Foto retirada da internet para fins ilustrativos
Ahama
Rio de Janeiro 25 de Abril de 2012.
*Foto retirada da internet para fins ilustrativos