Parte 2
*Agué - Vodun da Fauna e flora, Hoje o Atual Senhor das amãs (folhas), que antes do seu culto, os senhores das ervas e seus segredos era Aziri e Avimaje que exercia varias funções e uma delas curandeiro da sua família. Vodun Agué é o filho predileto de Mawu-Lissá. É o protetor das florestas, o encantador de animais. Agué é jovial e é tido como um Vodum tokweno. Irmão inseparável de Ogum e Odé. Em terras Mahi ele exercer as mesmas funções dos seus 2 irmãos na casa, é Agué que defende a roça contra feitiços, e seres malignos. Com a evolução tecnologica, sobre a permissão de Ogum, Agué gostou muito do uso de armas práticas, como o mosquete, arma de sua preferência até hoje. Outro invento de gosto de Agué foi a Pólvora; até mesmo para o uso do mosquete, tanto que a cor de agrado a Agué é o cinza chumbo, talvez devido pela cor da pólvora.
Vodum muito importante numa iniciação e na proteção de um humkpame. Agué é vodun e não orixá Ossanhe, tanto que o culto nago Agué é incorporado na chamada familia Jí, junto com omolu, Nanã, Oxumarê, esse vindos de Dahomé. No nagô recebeu o titulo de Ossanhe, era o Deus curandeiro da Tribo Nago. E quando Azonsu retornou de suas viagens pelo mundo, trouxe de volta Agué e outros Deuses nagôs e o retorno de Agué.
Cores: Multicolorido sem a presença da cor preta, cinza chumbo, verde leitoso.
*Azonsu - Vodun pertencente à Família de Sakpata na Nação Jeje Mahi, onde Azansú é o chefe dessa familia. Geralmente são agrupados no panteão juntamente com os Voduns nagôs, uma vez que, muitos destes voduns também conviveram entre os nagôs. No Tambor de Mina estes voduns estão agrupados na Família Dangbila (Dambirá). Dentre os principais voduns pertencentes a família de Sakpata podemos citar: Azansú, Avimadje ou Avimaje, Parará (ou Pararalibu), Agué, Ayizan, Nanã, Aiyzan, Gèlèdè e Agbé Afefè. Estes voduns são responsáveis pela fiscalização das casas, tomando conta dos filhos e observando suas ações. Estão ligados à terra, aos akututos (eguns), à vida e à morte. Também ligam-se às riquezas e a prosperidade. Usam a palha da costa em suas vestimentas ou em seus acessórios, alguns tapam o rosto, outros não. São invocados em ebós e limpezas e tem um grande poder mágico. Azonsu é um dos 3 reis do Jeje Mahi. O Ayono (Magestoso)! Proveniente de Savalú, sua familia era temida, por onde andava ele conquistava. Quando estvav em retorno ao Dahomé o rei da época foi consultar um Bakono, o mesmo disse que suas terras e seu povo iria ser dizimados, e só tinha um jeito que isso não acontecesse, que assim que os Azonsuns entrasse nos portões da cidade, todos o reverenciasse como rei, como majestade e preparasse um banquete, e assim foi feito, azonsu ficou honrado com o povo e fez ali a seu acento por ter sido reverenciado! e tornou uma época muito próspera.
Cores: preto vermelho e branco.
*Sakpatá - É o mais velho ente os de sua familia, Gosta de cores fortes, e escuras, muito serio, e sábio, não gosta muito de brincadeiras, senhor da terra, das pestes e da cura.
Cores: preto rajado de branco.
*Avimaje ou Avimadje - O vodun caçador de almas de bom coração,e o que levas as almas condenadas por Sakpata. Seu titulo é de Omolú por ter sido rei em terras de Sogbô. é um tokweno e muito amigo de Legbá, onde viajaram juntos por muito tempo, e Legbá o ensinou varias línguas e Avimaje faz as vezes papel de Exú, ele é mensageiro dos Sakpatas, é o único de sua família a virar num pássaro branco, reza a lenda que nas guerras ele vai na frente em forma de pássaro, estuda o inimigo, suas armas e informa os Sakpatas, assim sendo uma família poderosa e vencedora de guerras. mas Avimaje reside com Mawu-Lissá que o cuida como filho por ser tão novo com as e ter características de Lissá. Avimaje também é muito amigo de kpossu por executarem mesmas funções mas por famílias distintas. Gosta de muito búzios e de palha avermelhada. e de vestir muito branco.
Antes de Agué ele era o senhor das folhas juntos com Aziri.
Cores: Marrom terra-cota rajado de branco e preto, branco rajado de preto ou multicolorido.
*Parará - Vodum Parará, um vodum raro nos dias de hoje, faz parte dos Sakpatas, porem é um vodum Feminino. umas das nossas grandes Gaiakus que governantes do Kwe Seja Unde foi a Gaiaku Pararasí. vestisse o mesmo que Azonsu, as mesmas indumentárias, porém é um sakpata feminino. Rege a terra e as doenças, e as feridas provocadas pela varíola simbolizam as jóias de Parará. Sua cor é o roxo. Carrega um pequeno xaxará.
Ayizan - Dona dos mercados, senhora da zan (folha de palmeira ráfia ou dendezeiro) que demarca os territórios sagrados, é a esposa de Lègba. Este vodún representa o território, protege o cultivo, o crescimento, os frutos, a safra e as vendas no mercado. vodum que cuida da familia, do amor e de todos os nossos antepassados.
É reverenciada no ritual do sarapokan, no Brasil, no asihuhu e no hunfinfon no Benin. É um importante vodún no zandro dos mahi, ocupa muitas das vezes o lugar de Lègba, no Brasil, devido a Adandozan ter afirmado ser um protegido de Lègba, marcando assim uma certa tristeza da família real e de seus seguidores quando foram vendidos por ele como escravos para o Novo Mundo.
Ayizan não deve ser confundida com Ayikungban, a Terra (o planeta) personificada em uma mulher muito idosa.
Em um Humkpame Mahi, não se tem a cultura ao culto dos Akutitos (Baba Eguns) todos os nossos ancestres são cultuados no atinsá de Ayizan. Ayizan é festejada no Togo, quando da colheita do feijão, ocasião em que o vodún Legba se faz presente nesta festividade. Suas oferendas constam de cereais, sobretudo feijão. Seu atin (árvore) principal oferece a produção do sodabi; e aprecia o dendê, daí suas relações com o mercado. No Benin algumas tradições de vodún levam suas togbosi (tobosi do mahi; ahwansi em Allada; entidades femininas infantis do vodún Azili /Aziri/ principalmente) ao mercado após uma prévia consulta com vi (Noz de Cola) aos voduns, estes representados em montículos de terra, em reverência a Ayizan, e como uma forma de reintegração com a vida profana ao final do processo iniciático, o que no Brasil ficou substituído, aculturadamente, pela conhecida “Quitanda do Erê”, ritual nagô baseado no culto jeje. Desta forma este vodún passa a representar além do início do sagrado, o limite que estabelece uma ponte com a vida profana. E um vodun só de culto, não se manifesta em nenhum vodunsí.
continua...
by Doté Rodrigo de Avimaje
Rio de Janeiro 03/02/2012.
boa noite gastaria de saber porque só ODè Ogum e Agué são os oborós do Jeje eu achava que os voduns masculinos seriam tdos oboros
ResponderExcluirExiste vodun jagun no jeje mahi? Qual o nome (jagun mesmo)????
ResponderExcluirObrigado.