quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Presente a Yemonja em Sepetiba RJ.


Presente a Yemonja em Sepetiba/ RJ.


História do Presente em Sepetiba

      O Presente à Iemanjá em Sepetiba, evento religioso que entrará no próximo ano em sua décima nona edição, tem como Patrono Espiritual o Sr Zé Pilintra;
 Muitas pessoas não conhecem a história por trás do presente.
     O Presente teve inicio devido a um pedido feito por Seu Zé Pilintra numa festa em sua homenagem ocorrida à cerca de 20 anos atrás, nas areias da antiga praia de Dona Luiza (atual praia do Recôncavo), tal festa foi oferecida a ele (Seu Zé), pelo Zelador Paulo D'Oxossi que era um grande devoto de seu Zé, e tinha grande frustração de não tê-lo na sua corôa, nesta festa seu Zé incorporado em outro medium perguntou se ele (Paulo) estaria disposto a lhe dar um grande presente, obtendo como resposta do Zelador que se estivesse ao seu alcance, seria com muito gosto que ele atenderia.



    Seu Zé então pediu que a partir do ano seguinte fosse feito um presente a sua madrinha Iemanjá nas areias de Sepetiba, o que foi prometido por Paulo D'Oxossi; Nascia no ano seguinte o presente a Iemanjá, quando o Zelador acompanhado tão somente de seus filhos de santo, promoveu a primeira caminhada em procissão culminando com a cerimônia de entrega de oferendas nas águas. Paulo D'Oxossi seguiu ano a ano cumprindo a sua promessa, e com o passar do tempo outros Zeladores e devotos se incorporaram a procissão que, a cada ano crescia como seu Zé disse que iria acontecer.
      Ao longo dos anos foram vencidas várias dificuldades até que Jorge Babú na época sem mandato político- por pura devoção a Iemanjá , se tornou o patrono do evento, cargo que exerce até hoje. Por intervenção também do seu irmão, Vereador Elton Babú,o Evento foi incluído no calendário Oficial da Cidade do Rio de Janeiro, e tem como coordenador executivo,a vários anos, o Zelador Paulo Mendonça D'Xango.


      Portanto amigos vê-se que este evento tem como base a Fé, primeiro de Paulo D'Oxossi e depois de todos os outros envolvidos. Consta ainda que seu Zé Pilintra sabedor da grande vontade que Paulo D'Oxossi tinha de trabalhar com ele, talvez num gesto de reconhecimento da sua fé, incorporou uma única vez, pouco antes de sua morte, no Babalorixá, fato que foi presenciado pelo Zelador Paulo Mendonça D'Xangô.
      Assim sendo só nos resta dizer Salve nossa Mãe Iemanjá !!! e Salve o Patrono Espiritual do Presente, Zé Pilintra !!!  AXÉ!!



      A roça Humkpame Ayono Azon Legidan, que é situada no bairro de Sepetiba no Rio de Janeiro, fazemos parte dessa manifestação de fé e culto; e hoje as vésperas do 19º Presente estão fazendo parte como membros dessa irmandade, auxiliando e mantendo a historia do presente a Yemonja e dando apoio e mantendo a tradição do nosso culto e ensinando um pouco de historia e fé a todos que estarão presentes.
     Não importa seu credo, nem sua cor, pois somos Brasileiros e somos um estado Laico, todos nós somos negros, filhos da mãe   Africa. Espero que muito possam se dar um momento não só de fé, mas cultura, de alegria e respeito.
    Antes da construção de nossa roça, eu Doté Rodrigo, ainda era yawo com orgulho, filho e membro da roça de minha vó carnal, que também se situa em sepetiba a mais de 30 anos, o kPame Azon Belejan, onde minha avó carnal e Gayaku da casa Nilda D'Óyá, fazia parte da comissão do então finado Paulo D'Oxosse, mas Dna. Nilda como é conhecida, sempre foi discreta e fazia sua parte perante a Yemonja. Eu sempre ia as procissões, a roda na praia celebrada aos inkises, voduns e orixas, e a entrega do presente na Baia de Sepetiba, onde eu mesmo ja fui em um dos barcos auxiliar a entrega no meio da Baia. Em suma, faz parte do meu calendario anual, da minha trajetória, e hoje sou membro da Comissão de organização, pois me acho no dever social a divulgação e o esclarecimento dos nossos cultos afros, e acredito q um ato Ecumênico desse porte, pode vir abrir as portas do conhecimento e do respeito ao culto, e diminuir a ignorância e intolerância do nosso povo. Eu acredito em Yemonja, no vodum Aziri, e espero ser abençoado pelas mesmas em prol de nossa fé e do amor infinito de nossas divindades. Não importa se somos Jejes, Ketus, Angolas, Ijexas, somos brasileiros filhos da mãe negra, mãe Africa! kolofe!



By Doté Rodrigo D'Avimaje
Rio de Janeiro, 13 de Dezembro de 2012.
* fotos retiradas de arquivos pessoais.
* conteúdo histórico e bibliográfico,
Site: http://realnoticias.blogspot.com.br e Aliados de Seu Zé.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Jeje Savalu




Jeje Savalu


Savalu ou Savalou é uma cidade da República do Benim, localizada no Departamento de Collines a uns 70 quilômetros da cidade de Dassa-Zoumé onde existe o Templo Dassa-Zoumé dedicado a Nanã Buruku.
O termo Saluvá ou Savalu, na verdade, vem de "Savé" que era o lugar onde se cultuava Nanã.
Nanã, uma das origens das quais seria Bariba "rei dos reis", uma antiga dinastia originária de um filho de Oduduá, que é o fundador de Savé, é uma parada na rota para o norte é a cidade de Savé. É um lugar muito especial e de grande tradição religiosa desprendida das misteriosas formações rochosas, algumas de carácter sagrado e a alma do povo Fon a perceber-se por toda parte, principalmente pelo culto ao Vodum Sakpata. Também indica o nome do povo dessa região, que veio escravizado para o Brasil. Em termos de identidade cultural, forma uma subdivisão da cultura yoruba.
Os Savalus chegaram no Brasil escravizados em meados do século XVII, juntamente com outras etnias, entre outros os falantes das língua akan, língua ewe, língua fon, língua mina, língua fanti e língua ashanti.
Antes da libertação dos escravos em 1888, os escravos fugidos das fazendas reuniam-se em lugares afastados nas florestas em agrupamentos ou comunidades chamadas quilombos, depois da libertação, os africanos libertos reuniam-se em comunidades nas cidades que passaram a chamar de candomblé.
O Barracão (candomblé) de Azonsu-Sakpata foi fundado mais tarde pela africana Gaiacu Satu, em Salvador , Bahia e recebeu o nome mais conhecido por Cacunda de Yayá. São os Jeje-Savalu ou Savaluno. Sakpata era rei da cidade Savalu na África, segundo alguns historiadores, Sakpata foi o único rei que preferiu o exílio a se render aos conquistadores do Daomé. O dialeto dos savalus também é o Fon.
Dentre os voduns já conhecido do Jeje Mahi, existe outros dentro do panteão de Savalu:
Vodun Agassu, Vodun Abain, vodun Aden, Vodun Ajaunsi, vodun Bokalabé e outros...


* by Doté Rodrigo D'Avimaje
Rio de Janeiro, 10 de Outubro de 2012.
fotos retirada da internet para fins ilustrativos.


segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Intolerância Religiosa

Intolerância Religiosa 


Kolofe a todos meus filhos, amigos parentes, que na ultima sexta dia 07/09, a minha roça sofreu com um ataque de um cidadão que se diz religioso da divisão evangelica da GRAÇA EM DEUS, invadiu as terras da minha roça e quebrou o assento de Exú, e ainda afirmou que terias quebrado das 2 outras vezes,e que o mesmo iria fazer quantas vezes for, que o que prego e cultuo é imundice, que meu culto é imundo, que o exú era um boneco de imundice.em resumo a tudo. entrei em contato com a policia, e a mesma o levou a delegacia, na qual dei parte do mesmo e foi instaurado um inquerito e enquadrado na lei de intolerancia religiosa, e ainda irei processar contar invasão de propriedade, danos morais, materiais, depredação, crime ambiental, ação indenizatoria. enfim irei até o fim para impor respeito e o direito do exercicio da minha fé, nunca fui de briga, sempre meço minhas palavras, sou um cidadão pacado, de bem, respeito outras diretrizes religiosas, tenhos vários amigos que são evangelicos, budista, catolicos, enfim, filho de deus assim como eu, vc e aquele ser que mesmo q um ignorante é um filho de Deus. foi dificil aquele dia, mas consegui ter forças, e agradeço a temi Doné Flávia de Osun, a minha filha e Advogada Luzia Lacerda, e aos amigos que me deram bons concelhos Ogã Jaçanã GonçalvesOgã Silvan Guedes e Marcio Alonso Alonso. obrigado pelo apoio, mas não estou fraco não, não vou deixar a peteca cair, irei até o fim em prol de justiça e respeito a minha pessoa e a nossa religião. Q Mawú-Lissá dê misericordia a essa alma, mas que antes aprenda respeitar o livre arbitrio. 
Agora gostaria de expor a lei em que o suposto religioso da divisão evangélica, foi enquadrado. Mas se todos nós nos respeitássemos, não haveria a necessidade de leis para impor limites e castigos; temos que respeitar o Deus que habita em nossos corações, seja ele Jesus, Jeová, Buda, Olorum, Olodumare, Zambi, God, Odin, Rá, etc...
Respeito é bom, e faz bem a todos. 

Sancionada pelo então presidente Getúlio Vargas, em julho de 1951, a Lei 1.390 também conhecida como Lei Afonso Arinos, foi o primeiro código brasileiro a incluir entre as contravenções penais a prática de atos resultantes de preconceitos de raça ou de cor.
A legislação prevê a igualdade de tratamento e direitos iguais independente da cor da pele. Por exemplo, nenhum estabelecimento comercial pode deixar de atender um cliente ou maltratá-lo pelo preconceito de cor, sendo o agressor e o responsável pelo estabelecimento passível de processo de contravenção.
Em caso de preconceito racial praticado por um funcionário público, a pena prevista nesta lei é a perda do cargo para o funcionário e dirigente da repartição. Em caso de reincidências, o juiz pode autorizar o embargo ao estabelecimento público e privado.
Afonso Arinos – Afonso Arinos de Melo Franco (1905-1990) foi jurista, político, historiador, professor, ensaísta e crítico brasileiro. Ele se destacou pela criação da Lei contra discriminação racial e ocupou a cadeira de nº 25 da Academia Brasileira de Letras.

Historicamente, Afonso Arinos foi reconhecido como um grande intelectual e um dos parlamentares republicanos mais importantes do país. Atuou politicamente, a partir de meados do século XX, sendo um dos fundadores e líderes da União Democrática Nacional, a UDN.

Outras leis de defesa contra a prática da discriminação

Lei do Ventre Livre _ Também conhecida como “Lei Rio Branco” foi uma lei abolicionista, promulgada em 28 de setembro de 1871 (assinada pela Princesa Isabel). Esta lei considerava livre todos os filhos de mulher escravas nascidos a partir da data da lei. Como seus pais continuariam escravos (a abolição total da escravidão só ocorreu em 1888 com a Lei Áurea), a lei estabelecia duas possibilidades para as crianças que nasciam livres. Poderiam ficar aos cuidados dos senhores até os 21 anos de idade ou entregues ao governo. O primeiro caso foi o mais comum e beneficiaria os senhores que poderiam usar a mão-de-obra destes “livres” até os 21 anos de idade. A Lei do Ventre Livre tinha por objetivo principal possibilitar a transição, lenta e gradual, no Brasil do sistema de escravidão para o de mão de obra livre. Vale lembrar que o Brasil, desde meados do século XIX, vinha sofrendo fortes pressões da Inglaterra para abolir a escravidão.
Lei dos Sexagenários - A Lei n.º 3.270, também conhecida como Lei dos Sexagenários ou Lei Saraiva-Cotejipe, foi promulgada a 28 de setembro de 1885 e garantia liberdade aos escravos com mais de 60 anos de idade. Mesmo tendo pouco efeito prático, pois libertava somente escravos que, por sua idade, eram menos valorizados, houve grande resistência por parte dos senhores de escravos e de seus representantes na Assembleia Nacional.
Lei 7.437 / 85 (Lei Caó) – Inclui entre as contravenções penais a prática de atos resultantes de preconceito de raça, de cor, de sexo ou de estado civil, dando nova redação à Lei nº 1.390, de 3 de julho de 1951 – Lei Afonso Arinos. A legislação que classifica o racismo como crime inanfiançável com pena de até cinco anos de prisão e multa.

Constituição Federal de 1988 –  Prevê em seu Art. 5º inciso XLII que ” Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade” – “a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei”.

Há 26 anos, era sancionada a Lei Caó

No dia 20 de dezembro de 1985, uma lei federal estabelecia como crime o tratamento discriminatório no mercado de trabalho, entre outros ambientes, por motivo de raça/cor. A chamada “Lei Caó” (Lei nº 7437/85) classifica o racismo e o impedimento de acesso a serviços diversos por motivo de raça, cor, sexo, ou estado civil como crime inafiançável, punível com prisão de até cinco anos e multa.
Mesmo tendo sido sancionada há 26 anos, ainda é possível encontrar muitos casos de discriminação, principalmente contra negros, no ambiente de trabalho. Uma das situações com repercussão nacional mais recente foi da jovem Ester Elisa da Silva Cesário, de 19 anos.
Negra de cabelos crespos, a estagiária afirma que a diretora da escola onde trabalhava a orientou a alisar os cabelos para “manter boa aparência”, pois não seria possível “representar a escola” com os cabelos como estavam.
Além disso, segundo depoimento de Ester, a diretora também disse que iria comprar camisetas do uniforme mais longas, a fim de esconder os quadris da moça. Ester registrou queixa na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) de São Paulo e aguarda a decisão.
Decradi – Além de investigar, a Decradi também realiza estudos de casos sobre intolerância e trabalha em parceria com entidades que representam as minorias, como é o caso de negros, homossexuais, ciganos, indígenas e algumas denominações religiosas, sobretudo as de matriz africana.
Há um banco de dados sobre os principais casos e autores desses crimes que a Delegacia usa para estudar as causas da intolerância e quais os motivos que levam os acusados a cometer esse tipo de crime. A Delegacia está em funcionamento desde 2006.
Consumidores – Para além do mercado de trabalho, a população negra brasileira também sofre discriminação no comércio. Uma pesquisa realizada este ano pela Fundação Procon de São Paulo, com a colaboração de alunos da Faculdade Zumbi dos Palmares, constatou que 44,26% dos negros entrevistados já se sentiram discriminados no mercado de consumo no momento da compra de um produto ou serviço.
Com esse resultado alarmante, a Fundação Procon-SP, a Coordenadoria de Políticas Públicas para as Comunidades Negra e Indígena da Secretaria de Estado da Justiça e da Defesa da Cidadania e a Associação Paulista de Supermercados (APAS) se reuniram para debater políticas de combate à discriminação étnico-racial no setor mercadista.
Foi decidido que, a partir do início de 2012, as instituições envolvidas irão elaborar um material informativo, visando à conscientização de funcionários e executivos do setor, que também passarão por cursos de capacitação sobre o combate ao racismo.
O estudante Pedro Vicente Cabral já sofreu esse tipo de preconceito. Ele conta que entrou com alguns amigos em uma lanchonete em São Paulo, próxima a sua residência, e fez um grande pedido com comidas e bebidas. No momento em que terminavam o pedido, perceberam que a atendente acionava a polícia em voz baixa. Em poucos minutos a viatura chegou ao local.
Desigualdade – A população negra, além de trabalhar mais e em condições precárias, recebe salários menores mesmo quando assumem cargos iguais aos dos brancos. O Capítulo II da Constituição Federal, que trata dos direitos sociais, proíbe em seu Artigo 7º a diferença de salários, de exercícios de funções e de critérios de admissão por motivo de sexo, idade, cor, ou estado civil, reforçando a Lei Caó.
Mais de 20 anos depois, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgou na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) de 2010 que a diferença entre a remuneração média de negros e brancos no país diminuiu, mas ainda persiste. O índice correspondente ao último ano foi de 46,4%, e em 2009 de 47,98%.
A média salarial para homens negros foi de R$ 1.255,72 contra R$ 1.891,64 para homens brancos. Esta diferença fica ainda maior quando comparado os salários das mulheres: no mesmo período as negras receberam em média R$ 944,53, já as brancas R$ 1.403,67.
Previdência Social – A situação desfavorável dos negros no mercado de trabalho é refletida ao chegarem à terceira idade, quando recorrem à previdência social. Por contribuírem menos, a cobertura previdenciária na velhice é menor e por isso, recebem benefícios de valor mais baixo. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2005, os idosos brancos acima de 60 anos têm, em média, rendimentos totais 82% maiores do que os negros.
Com a abolição da escravatura não foi garantido nenhum tipo de auxilio aos negros que durante anos haviam trabalhado sem remuneração, no regime de escravidão. Mesmo com a criação dos sistemas de assistência da Previdência Social, na maioria das vezes o negro não era beneficiado, pois, durante anos era necessário ser um contribuinte pertencente a alguma categoria profissional. Após a abolição, a maioria dos negros foi trabalhar como autônomo ou no meio rural e essas categorias só seriam beneficiadas posteriormente.
A Lei Caó, isoladamente, não foi suficiente para resolver as questões de discriminação no ambiente de trabalho. Outras leis foram criadas após sua sanção visando a inclusão da população negra nos muitos setores da sociedade brasileira. Mas, hoje, os afro-brasileiros comemoram esta que foi uma das primeiras leis a defendê-los contra o preconceito em diversos ambientes e que cada vez mais precisa ser conhecida e aplicada.

Kolofé a todos e espero que meu exemplo abra caminho para que nossa religião tão bela, seja respeitada e vista como caminho do bem. Lembrando, Deus é amor!


by Doté Rodrigo D'Avimaje
Rio de Janeiro, 25 de Setembro de 2012.
Referencia bibliográfica da lei Caó - Fundação Cultural Palmares -
 http://www.palmares.gov.br/tag/lei-cao/

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Jeje - Mina


Os Voduns da Casa das Minas



A Casa das Minas (Kwlegbetan Zomadonu ou Kwerebetan de Zomadonu) é um terreiro quase que bicentenário e que mantém firme as tradições religiosas africanas de culto aos Voduns, em especial àqueles que fazem parte dos cultos da Família Real. Os voduns da Casa são agrupados em família, destacando-se a família de Davice (Família Real) que engloba os voduns antigos reis e nobres, dignatários do antigo Dahomey. A ancestral mítica desta família é Nochê Naé (Sinhá Velha), a quem todos na Casa das Minas obedecem e prestam respeito, sendo que não se deve falar muito dela. Esta família segue duas ramificações: a primeira é de Zomadonu – vodun dono da Casa e vodun da fundadora e das três primeiras mães da Casa; e a segunda é a de Dadaxó (Dadarrô – pai do Dahomé), Doçú, Bedigá, Sepazin, Agongônu, Toçá, Tocé, Jogorobossú. Outra importante família é a de Dambirá, dos Voduns da terra e das doenças, como Akosi, Azile e Azonce, Polibojí, Lepon, Alôgue, Ewá, Bôça e Boçucó. E  seguindo as famílias hóspedes da casa Queviossô (dos voduns do trovão e dos astros, que são considerados nagôs dentre os jejes da casa, mesmo não sendo orixás, e que são mudos, a exemplo de Badé, Sogbo (que na Casa das Minas é um vodun feminino, sinretizada com Sta Bárbara e Oyá), Averekete, Lissá, Agbé), e as famílias de Savalunu (voduns de Savalu) e Alladanu (voduns de Alladá).
Legba não é cultuado na Casa das Minas e é tido como trapasseiro, um ser maligno. Duas explicações teria este motivo: o sincretismo extremo que caracteriza o Tambor de Mina, e o fato de Adandozan se dizer “um protegido de Legba” e que depois de toda suas atrocidades e maldades deixaram o povo Abomenu entristecidos e inclusive Nã Agotimé.
A Casa das Minas é exclusivamente de cultura Jeje, sendo seus cânticos em lingua fongbé-ewegbe, e suas divindades são exclusivamente Voduns, não havendo nenhum orixá em seu culto (embora devotem-se a Yemanjá, por exemplo, mas não há culto interno para estas divindades). A casa não gerou nenhuma filial, mas sua estruturação serviu de base para organização das outras Casas de Tambor de Mina.
Antigamente cultuavam-se na Casa das Minas, as “meninas” (Tobôssis) e que desapareceram nas décadas de 60 e 70. Segundo fontes o papel das Tobossis era harmonizar a Casa, dando nomes africanos às Vodunsìs e falavam em outra língua.
 Cada família ocupa uma parte específica da casa e tem cânticos, comportamentos e atividades próprias.
Na Casa das Minas as vodunsis só recebem um vodum e só dançam quando estão com ele. Durante o transe os voduns não comem, não bebem, não satisfazem necessidades fisiológicas, cantam e dançam com os olhos abertos, conversam entre si e com devotos, dão conselhos e alguns gostam de fumar.
Na mina-jeje os toques são realizados por três tambores com couro numa só boca (hum, humpli e gumpli), batidos com a mão e com aguidavi. São também acompanhados pelo ferro (gã) e por cabaças pequenas revestidas de contas coloridas. Nas festas as vodunsis em transe, usam saias lisas na mesma cor ou estampada, blusa branca rendada, toalha branca bordada amarrada no seio ou na cintura, guias e rosários de miçangas pequenas coloridas em que predominam o marrom(gonjeva), carregam na mão um lenço branco pequeno e usam sandália. Algumas usam símbolo do seu vodum, como bengala, rebenque, guizos, lenço colorido no ombro e cabelos soltos.
Uma grande Noche ou Sacerdotisa, foi Mãe Andresa, última princesa de linhagem direta Fon que nasceu em 1850 e morreu em 1954, com 104 anos de vida.



"O panteão da Casa das Minas"

"Embora a Casa das Minas não tenha originado outras casas de culto, sua estrutura e panteão tem sido um modelo para outras casas.
Os voduns, deuses do povo fon ou jeje são forças da natureza e antepassados humanos divinizados. Os voduns cultuados na Casa das Minas estão agrupados nas famílias de Davice, Dambirá, Savaluno e Queviossô (Ferretti, 1989, 1996).
Alguns voduns jovens chamados toqüéns ou toqüenos cumprem a função de guias, mensageiros, ajudantes dos outros voduns. São eles que "vêm" na frente e chamam os outros. Têm cerca de quinze anos de idade, podendo ser masculinos ou femininos, pertencendo a maioria à família de Davice. Nos clãs de Quevioçô e Dambirá são os voduns mais jovens que desempenham esse papel.
Além dos voduns, fazem parte do panteão da Casa das Minas as tobóssis, divindades infantis femininas, consideradas filhas dos voduns, recebidas pelas dançantes com iniciação plena, as chamadas vodúnsi-gonjaí. As princesas meninas não vêm mais na Casa das Minas. Com a morte das últimas vodúnsi-gonjaí, parte do processo de iniciação se perdeu, de modo que as dançantes remanescentes não tiveram iniciação no grau de gonjaí, de senioridade. E as tobóssis não vieram mais na Casa das Minas. Diferentemente dos voduns, que podem manifestar-se em diferentes adeptos, a tobóssi, na Casa das Minas, é considerada entidade única, exclusiva de sua vodúnsi-gonjaí, e que desaparece com a morte da dançante que a recebia, não se incorporando depois em mais ninguém.
Estudos exaustivos de Sérgio Ferretti já citados, assim se configura o panteão dos voduns na Casa das Minas, família por família:
A Família de Davice reúne os voduns da família real do Abomey, no antigo Daomé, atual Benim, e é composta dos seguintes voduns: 
Nochê Naê, Mãe Naê - a vodum mais velha e ancestral mítica do clã.
Zomadônu - o dono da Casa das Minas e chefe de uma das linhagens da família de Davice. Rei e pai dos toqüéns Toçá e Tocé (gêmeos), Jagoboroçu (Boçu) e Apoji. Zomadônu é filho de Acoicinacaba. 
Acoicinacaba (Coicinacaba) - pai de Zomadônu e filho de Dadarrô.
Dadarrô - chefe da primeira linhagem da família; vodum mais velho da família de Davice. Casado com Naedona e pai de Acoicinacaba, portanto, avô de Zomadônu. É pai de Sepazim, Doçu, Bedigá, Nanim e Apojevó. Representa o governo e é protetor dos homens de dinheiro. 
Naedona (Naiadona ou Naegongom) - esposa de Dadarrô e mãe de Sepazim, Doçu, Bedigá, Nanim e Apojevó.
Arronoviçavá - irmão de Naedona, é cambinda (mas considerado jeje por outras casas).
Sepazim - princesa casada com Daco-Donu, com quem teve um filho chamado Tói Daco, que é toqüém.
Daco-Donu - marido de Sepazim, pai de Daco.
Daco - filho de Sepazim e Daco-Donu. Toqüém. 
Doçu (Doçu-Agajá, Maçon, Huntó ou Bogueçá) - jovem cavaleiro, boêmio, poeta, compositor e tocador. Pai dos três toqüéns Doçupé, Nochê Decé e Nochê Acuevi.
Doçupé - filho de Doçu. Toqüém. 
Nochê Decé - filha de Doçu. Toqüém.
Nochê Acuevi - filha de Doçu. Toqüém.
Bedigá - também cavaleiro como o irmão Doçu. Aceitou a coroa do pai Dadarrô que Doçu tinha recusado. Protetor dos governantes, advogados e juízes.
Apojevó - filho mais novo de Dadarrô. Toqüém.
Nochê Nanim (Ananim) - filha adotiva de Dadarrô, criou Daco (neto de Dadarrô) e Apojevó (seu irmão mais novo). 
Família de Savaluno. É uma família de voduns amigos da família de Davice. Não são jeje e são hóspedes na Casa das Minas. 
Topa - um vodum solitário, o qual tem mais dois irmãos, Agongono e Zacá.
Zacá (Azacá) - vodum caçador.
Agongono - vodum que se relaciona com os astros; amigo de Zomadônu e pai de Jotim.
Jotim - filho de Agongono. Toqüém. 
Família de Dambirá. Reúne os voduns da terra, ligados às doenças e às curas. 
Acóssi Sapatá (Acóssi, Acossapatá ou Odan) - curador e cientista, conhece o remédio para todas as doenças. Ficou doente também por tratar os enfermos. Pai de Lepom, Poliboji, Borutoi, Bogono, Alogué, Boça, Boçucó e dos gêmeos Roeju e Aboju.
Azile - irmão de Acóssi. Também é doente.
Azonce (Azonço, Agonço ou Dambirá-Agonço) - irmão de Acóssi e Azile, o único que não é doente. É velho e é nagô. Pai de Euá.
Euá - filha de Azonce, também é nagô. 
Lepom - filho mais velho de Acóssi. Vodum velho.
Poliboji - também vodum velho.
Borutoi (Borotoe ou Abatotoe) - vodum velho. Usa bengala.
Bogono (Bogon ou Bagolo) - diz-se que se transforma em sapo.
Alogué - diz-se que é aleijado.
Boça (Boçalabê) - mocinha alegre, está sempre com o irmão Boçucó. Toqüém.
Boçucó- outro dos irmãos mais novos. Toqüém.
Roeju e Aboju - irmãos gêmeos. Ambos toqüéns.

Família de Quevioçô. É família de voduns considerados nagôs, embora não sejam orixás (entre eles, apenas Nanã é cultuada nos candomblés de orixá, tendo sido incorporada ao panteão iorubá desde a África, assim como seus filhos Omulu e Oxumarê). Quase todos são mudos para evitar que revelem os segredos dos nagôs ao pessoal da Casa das Minas, onde são hóspedes de Zomadônu. 
Nanã (Nanã Biocã, Nanã Burucu, Nanã Borocô ou Nanã Borotoi) - diz-se que é de Davice mas auxilia Quevioçô. É a nagô mais velha, a que trouxe os outros.
Naité (Anaité ou Deguesina) - mulher velha que representa a lua.
Vó Missã é a velha que resolve tudo entre os nagôs.
Nochê Sobô (Sobô Babadi) - considerada mãe de todos os voduns de Quevioçô (Badé, Lissá, Loco, Ajanutoi, Averequete e Abé). Representa o raio e o trovão. 
Badé (Nenem Quevioçô) - representa o corisco. Equivale a Xangô entre os nagôs. É mudo e se comunica por sinais.
Lissá - vodum dos astros. Representa o sol. É vadio e anda muito. Também é mudo.
Loco - representa o vento e a tempestade. Também é mudo.
Ajanutoi - é surdo-mudo e não gosta de crianças.
Abé - vodum dos astros, como Loco. Representa o cometa, uma estrela caída nas águas do mar. Vodum jovem e mulher. Uma dos poucos do clã que falam. É toqüém. Corresponde ao orixá Iemanjá dos nagôs.
Averequete (Verequete) - Também fala e é toqüém. 
Há dois voduns amigos da família de Quevioçô que tomam conta dos filhos de Dambirá. São eles: 
Ajautó de Aladá (Aladanu) - amigo da casa. Pai de Avrejó. É velho e usa bengala. Ajuda Acóssi, que é doente. Mora com o povo de Quevioçô. É rei nagô, protetor dos advogados.
Avrejó - Filho de Ajautó. Toqüém. 
Não se pode esquecer de Avievodum, Deus Supremo, a quem os voduns estão subordinados. Como Olodumare ou Olorum, Deus Supremo dos iorubás, Avievodum está distante e inalcançável, sendo pouco lembrado pelos devotos e não merecendo culto específico.


by Doté Rodrigo D'Avimaje
Rio de Janeiro, 30 de Agosto de 2012.
*fotos retirada da internet.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Fravin - O Quiabo


Fravin - QUIABO


      Fravin em fon é o nosso quiabo, verdura votiva, que em muito rituais não só serve de comida, oferenda, mas também em banhos. Para uso litúrgico em varios aspectos, o quiabo tem uso para espantar o mau, ikú, pedir justiça, vida, força, etc.
      Comida obrigatória dos faraós no Egito, o quiabo - Abelmoschus esculentus . Moench ocupa lugar de destaque na cozinha ritual dos terreiros de candomblé. A planta originária do continente africano chegou ao Brasil certamente como uma exigência do paladar africano que logo se impões no Brasil colônia. Nas comunidades terreiros tal verdura recebe tratamento especial, constituindo-se como base de várias comidas rituais, as chamadas comidas votivas dedicadas aos voduns, orixás e inkisis em ocasiões especiais que visam reforçar, estreitar ou reconstruir os laços dos fiéis com o Sagrado. 
     Esta verdura é tão importante que alguns terreiros conservam o hábito africano de não comer as suas sementes, à semelhança de muitos povos que sabiam da importância destas para garantir a continuidade de tal cultura. Como no Egito Antigo, recebem comidas à base de quiabos, os ancestrais ligados às dinastias e alguns que se relacionam com estes. A exemplo do vodun Sogbo, gBadé, Loko, enfim toda familia de Hevioso, o orixá Xangô, um dos reis de Oyó, de culto trazido para o Brasil pelos reis, rainhas e sacerdotes que aqui entraram. Come também quiabo Oxalá, considerado um dos ancestrais mais antigos, representativo dos primeiros grupos humanos que saíram pelos continentes para povoar a terra e erguer as civilizações. Também recebe esta verdura, Nanã, ancestral do desenvolvimento e da transformação, considerada também principio criativo do Universo, motivo pelo qual participa de todos os seres vivos como celeiro que acolhe e guarda todo ser dotado de força vital. Dar-se comidas a base de quiabos Hoho (Ibeji), literalmente, os gêmeos por conta de sua relação com a continuidade. 
      Isto explica a prática que resiste ainda hoje em algumas famílias de colocar, conforme a promessa, de três a sete quiabos no tradicional caruru dedicado a Ibeji, onde os quiabos são cortados observando várias normas prescritas pela tradição, normas que lhe confere o nome “caruru de preceito.” Ainda está para ser discutido os “carurus” dedicados as orixás gêmeos feitos sob “encomenda”. Os chamados “vindos da rua”. Há algum tempo não muito distante de nós, o “caruru dos meninos”, outro nome dado ao conjunto de iguarias oferecidas aos gêmeos, era “encomendado a uma pessoa” que preparava toda a comida dentro da casa de quem estava oferecendo o prato, afinal como ainda acredita-se: “comida de santo não pode atravessar encruzilhadas.” Certo que a chamada “modernidade” e a redefinição do tempo, somado aos produtos oferecidos pela indústria de alimentos, a exemplo dos fast food, faz urgir em algumas pessoas mudanças, ora para “aproveitar esse tempo”, que sempre tornar-se escasso, ora para ostentar prestígio, incluindo algumas modificações. Pela brevidade do tempo não vamos aprofundar este debate. Deixemos para outra ocasião. Retornando ao nosso tema, a base principal do caruru de Ibeji é o quiabo. Quiabo inteiro colocado na panela distribuído aleatoriamente no prato de alguns comensais que até certo tempo mantiam o compromisso de retribuir aquele banquete à família que estava oferecendo, prestando homenagem aos gêmeos. Isso garantia a presença do caruru “durante todo ano” por se acreditar que Ibeji não abre mão de receber suas comidas preferidas oferecidas pela pessoa escolhida, em outras palavras, “apontada” pelo quiabo inteiro, representando o próprio ancestral. Recebe também comida a base de quiabo, Oyá, ancestral do rio Niger por conta da sua relação com sogbô. Na verdade, as comidas feitas de quiabo oferecidas a ela representam o próprio rei. Nos terreiros de candomblé, ao menos nas casas de tradição ioruba, o quiabo se faz presente em todos os ritos de passagem, mesmo quando ele está ausente. Ele serve para marcar assim todas as cerimônias de renovação, continuidade. Come-se quiabo para fortalecer o axé. Quiabo é símbolo de prosperidade, êxito nos negócios e serve também para impedir que algumas coisas que atrapalham o nosso axé aconteçam. Há poemas que dizem, “que no meio das dificuldades encontremos quiabo.” A fim de garantirmos que nada de ruim nos aconteça. O quiabo neste trecho nos é apresentado se não, como uma pessoa, um ser individualizado. 
       Isso nos remete a um mito já registrado por alguns autores, mantidos pelas comunidades terreiros. Conta-se que uma grande seca se abateu sobre a terra. Tudo começou a perecer, a começar pelas flores, as árvores depois de despir-se de suas folhas começaram morrer, as crias dos animais também padeceram, abateu-se sobre a humanidade a fome, doenças e a guerra, não tendo mais a quem recorrer, um ancestral chamado Okô, que nos ocuparemos na próxima semana, aquele que inventou a roça, cultivou, domesticou as primeiras plantas, saiu pelo mundo a procura de uma solução ante a emergência do desaparecimento da vida. Okô, então chegou diante de Esú, aquele que havia entrado primeiro na cidade criada pelo fundador do Universo e lhe pediu que clamasse ao céu para enviar a chuva, o céu que anteriormente já havia entrado em disputa com a terra para ver quem era o mais importante. Esu aceitou o desafio e lhe pediu uma comida especial temperada com pimenta. Okô, assim fez e depositou a comida sobre Okê, a montanha, por ser o lugar mais alto. Exu fartou-se da iguaria demasiadamente apimentada e depois que percorreu todos os rios da terra, não encontrando água, tratou de reclamar ao céu que fizesse cair sobre a terra a chuva. 
       O céu atendeu o pedido do velho amigo e entregou a Esu gotas de águas para serem derramadas sobre a terra. Atrapalhado, o poema diz que Esu no caminho, deixou cair algumas gotas de suas mãos e a chuva antecipou-se à sua chegada na terra. 
       Quando desceu da montanha, ao parar diante de Okô, percebeu que o quiabo já havia lançado as primeiras folhas. Estava garantida assim a continuidade e a permanência da vida sobre a terra. Desta maneira, a exemplo do ilhame, do milho e da mandioca nas Américas e do arroz na Ásia, reconhecidos como raízes e grãos civilizatórios, o quiabo constituiu uma das plantas cultivadas de maior importância para algumas civilizações africanas, a menos para aquelas que afirmavam descender de um poder Divino representado pelo do rei. Além da fixação dos grupos humanos na terra, ele nos ajuda a pensar no esforço que as primeiras civilizações empreenderam para manter-se vivas através de noções como descendência e ancestralidade, mantidas vivas ora através do não consumo da sementes de algumas plantas a fim de semeá-las, ora através da sua distribuição inteiros em pratos de fiéis, devotos que transcendem às religiões afro-brasileiras e que ainda hoje oferece aos seus fiéis.


By Doté Rodrigo D'Avimaje
Rio de Janeiro, 16 de Agosto de 2012.
fotos e trechos de textos retirados de internet para fins ilustrativos.


quinta-feira, 9 de agosto de 2012

10 de Agosto - Avimaje


10 de Agosto, dia de Avimaje


Kolofé aos meus mais velhos, hj dia 10 de Agosto de 2012 dia de São Lourenço, no sincretismo é dia de meu vodum Avimaje. Rogo ao meu Ayono, as alegrias e dadivas em minha vida e para todos os merecedores. Meu menino que até ancião respeita, abucy fuó por tudo q fez e faz em minha vida! Como eu aprendi com meus mais velhos dentro do rito, Avimaje é caçador de almas de bons corações! talvez por isso, que meus filhos e amigos são pessoas maravilhosas! meu kolofé aos meus mais velhos, ogãs, ekedys e temis! Deloin Avimaje!



Segue um pouco a história de São Lourenço:

São Lourenço (Huesca ou Valência, Espanha, Roma, 10 de agosto de 258) foi um mártir católico e um dos sete primeiros diáconos (guardiões do tesouro da Igreja) da Igreja Cristã, sediada em Roma.
O cargo de diácono era de grande responsabilidade, pois consistia no cuidado dos bens da Igreja e a distribuição de esmolas aos pobres. No ano 257, o imperador romano Valeriano I decretou a perseguição aos cristãos e, ao ano seguinte, foi detido e decapitado o Papa Sisto II.
Segundo as tradições, quando o Papa São Sisto se dirigia ao local da execução, São Lourenço ia junto a ele e chorava. "aonde vai sem seu diácono, meu pai?", perguntava-lhe. O Pontífice respondeu: "Não pense que te abandono, meu filho, pois dentro de três dias me seguirá".
Após a execução do Papa, o imperador ameaçou a Igreja para entregar as suas riquezas no prazo de 3 dias. Passados três dias, São Lourenço levou as pessoas que foram auxiliadas pela Igreja e os fiéis cristãos diante do imperador. Depois, exclamou a seguinte frase que lhe valeu a morte: "Estes são o património (riquezas) da Igreja". O imperador, furioso e indignado, mandou prendê-lo, e ser queimado vivo sobre um braseiro ardente, por cima de uma grelha. A tradição católica diz que o santo conservou seu bom humor mesmo enquanto era executado, dizendo aos que o queimavam: "podem me virar agora, pois este lado já está bem assado".
Tornou-se um mártir e ele é considerado um servo fiel da Igreja.
Santo Agostinho diz que o grande desejo que tinha São Lourenço de unir-se a Cristo fez com que esquecesse as exigências da tortura[1]. Também afirma que Deus obrou muitos milagres em Roma por intercessão de São Lourenço. Este santo foi, desde o século IV, um dos mártires mais venerados e seu nome aparece no cânone da missa. Foi sepultado no cemitério de Ciriaca, em Agro Verão, sobre a Via Tiburtina. Constantino ergueu a primeira capela no local que ocupa atualmente a igreja de São Lourenço extramuros, a qual é a quinta basílica patriarcal de Roma.
Em todo o mundo cristão, existem muitas igrejas dedicadas a este santo. Geralmente, as estátuas dele apresentam uma grelha (o instrumento que lhe causou a morte) e uma Bíblia nas suas mãos.
É comemorado no dia 10 de Agosto.




by Doté Rodrigo D'Avimaje
Rio de Janeiro, 10 de Agosto de 2012.
* fotos retiradas da internet para fins de ilustração.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Obi


Obi


    Obi é um fruto sagrado e insubstituível, sem o qual não faz nenhuma obrigação, nenhuma confirmação de que os Voduns aceitaram as oferendas. A resposta de afirmação do Obi é fundamental para que os ritos possam continuar.
O obi de quatro gomos, o único que deve ser ofertado aos Voduns, chama- se obi abatá.
Cada fruto é composto de dois casais, e quando um fruto tiver mais de dois casais, separam- se os gomos excedentes e dividem- se em comunhão com todos os presentes ou oferecem a Exu. Os gomos são delineados pela natureza, portanto não pode haver nenhum tipo de intervenção, sobretudo de faca, para dividir o obi. Apenas nos rituais de Sogbo, o obi deve ser substituído pelo orobô.
O obi deve ser jogado sobre água, em pratos brancos ou diretamente no chão. Seus gomos devem ser jogados de uma só vez, ou seja, simultaneamente. Não se pode manipular os gomos, nem jogar os que cairam fechados sozinhos.
Se a caída não for favorável, deve- se lançar todos os gomos novamente. Só uma caída autoriza de imediato a continuidade dos ritos ou confirma a aceitação. Quando todos os gomos do obi caem abertos, isto é, com sua parte interna para cima, é o sínal de que Voduns abençoaram e/ ou aceitaram o rito.
Obi rê!



A LENDA DO HOMEM OBI .


        Era uma vez um belo rapaz, forte e saudável, cujo nome era Obi, seu trabalho era levar os recados dos homens, para os Orixás.Toda vez que um homem precisava fazer uma oferenda a uma divindade,ele deveria falar no ouvido de Obi todas as suas orações, pedidos e lamentações, e este, por sua vez, transmitiria os recados e traria uma resposta daquela divindade.Com o tempo, Obi passou a ser mais requisitado pelos seus trabalhos, pois com sua ajuda tudo se tornara mais fácil, a resposta era imediata. Isso foi fazendo com que Obi ficasse muito orgulhoso e envaidecido, passando a cobrar preços cada vez mais altos pelos seus serviços, acumulando assim, muitas riquezas.Obi sentia-se livre para agir desta forma, andava pelas ruas sem falsa modéstia, dizendo o quanto as pessoas precisavam de seus favores.O tempo foi passando e a situação chegou a tal ponto, que Exu ficou incomodado com as atitudes de Obi.Exu, que caminha entre o céu e a terra com muita facilidade, foi falar com Olodumare (o Deus Supremo), relatando tudo o que estava acontecendo na terra, especialmente o comportamento de Obi.Olodumare ficou muito triste com o que Obi estava fazendo e tomou uma decisão, ir pessoalmente a casa de Obi , falar com ele, e ver quais seriam seus argumentos.O Deus Supremo, que nunca havia saído do céu anteriormente, seguiu em direção a casa de Obi, lá chegando, bateu na porta, e Obi foi atender, sem imaginar quem poderia estar do lado de fora, ao abrir a porta, tão grande foi seu susto, que caiu de costas no chão imobilizado, foi quando Olodumare disse a ele: "tanto foi o teu orgulho e vaidade que vim pessoalmente a sua casa para falar de minha tristeza, como reparação de seus erros, a partir de hoje nunca mais falará de pé, toda vez alguém precisar de teu trabalho é no chão que deverá te invocar,esse será o teu castigo para sempre".E até hoje é assim que consultamos Obi, no chão.

 By Doté Rodrigo D'Avimaje. Rio de Janeiro, 06 de Agosto de 2012.* foto retirada da internet para fins ilustrativos.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Tá - A Cabeça



Tá - A Cabeça


    O tá (cabeça) e/ou ahisu (termo utilizado para designar “cabeça espiritual” ou mesmo espírito) é um conceito da cosmogonia jeje que muito se assemelha ao conceito yorubá de Orí, claro que mantendo significativa diferença e sendo sua explicação um tanto mais complexa do que a de orí, dada pelos yorubás.  
 Do ponto de vista da cultura fon, o tá (cabeça) é multifacetado ao mesmo tempo que é único, já que cada um de nós somos uma unidade e essas facetas só existem em conjunto. É dividido em algumas camadas denominadas sombras. São quatro: wensagun (sombra mensageira), ye (sombra reflexa), lindon (sombra longiqua) e sê (sombra permanente). Para entermos melhor: “Wensagun” seria a camada ou sombra que está em comunicação com o astral, o mensageiro, seria o que nos liga enquanto mortais ao plano astral; “Ye” seria nossa força vital em desdobramento visível, nosso corpo e a sombra que dele se origina abaixo da luz – seria em sí nosso próprio existir no mundo, o transcorrer de nossa vida na terra; “Lindon” é a nossa capacidade de pensamento, essencial ao “Ye” para nosso existir; “Sê”, enfim, como sombra permanente é invisível, imutável, não conhecendo a morte, nosso próprio espírito, dotado de inteligência, e carrega nosso dulè (odú em yorubá – destino pessoal).          
  Estas sombras fazem parte do tá (cabeça) como um todo, formando a concepção de ahisu, e o Vodun habita no nosso tá. Mas o tá, ao contrário do Vodun, não exige que seja “assentada”, por isso o Jeje não faz uso do igbá-orí, pois acreditamos que o tá é o próprio igbá-orí.        
   Quando realizamos o Tásèn (“cultuar a cabeça”), cerimônia jeje equivalente ao Borí dos yorubás, também conhecido como Apehe (termo originário do Jeje Mina) ou Jwá, estamos fazendo uma oferenda ou uma propiciação ao tá (em todos seus aspectos) para que a pessoa entre em equilíbrio com seu ser e seu destino, também estreitando as ligações com o Vodun principal e pessoal (tavodun) que é aquele que também habita o seu tá.



By Doté Rodrigo D'Avimaje*Rio de Janeiro, 24 de Julho de 2012.Foto retirada da internet para fins ilustrativos.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Vocabulário Fongbe



Fongbe




        Tenho recebido pedidos de postar dialetos; bom No Mahi, que é constituído de 3 reis (Sogbo, Azansu e GBessem), nós temos mistura de vários dialetos. Resolvi postar alguma palavras Fon, que é de uso de GBessem. Espero que seja enriquecedor os posts do Blog; lembrando que todo o conteúdo é de experiencias impíricas, aprendizado verbal, e contúdos retirado da internet. Jamais de forma alguma, irei por segredos, fundamentos, pois o intuito do blog e disseminar a cultura Djedje e expor aos meus filhos conhecimento cultural da no roça. Tenham todos uma boa leitura.
kolofe!  


******** Letra “A” *********


ABACAXI, ANANÁS (planta e fruto) - Atoto (átôtô)
ABAIXAR - Djidji (djídjí)
ABANO - Afafa (afáfá), Yagbonu (iagbónu)
ABATER - Glankpa (glânkpá)
ABELHA - Anyi (anií)
ABENÇOAR, BENZER, CONSAGRAR, LOUVAR, GLORIFICAR - Yra (ilâ)
ABERTO - Vohe (vôrrê) 
ABISMO - Gble (gblê) 
ABÓBORA - Epe (epê)
ABORRECER, IRRITAR, CANSAR - Mi (mi), Xome (rômé)
ABRAÇAR - Netunee (nêtunêê)
ABRE A PORTA - Gugon (gugôm)
ABRIGO, ASILO, REFÚGIO - Bebefe (bébéfê)
ABRIGO COBERTO DE PALHA - Apatan (apatam)
ABRIR - Yá (ia)
ABSCESSO, TUMOR - Nutite (nútíté)
ABUSO, ABUSAR - Zun (zum) -
ABUTRE - Aklasu (aclassu)
ACABOU, NÃO TEM MAIS, ESTÁ EM FALTA – E de ã, e vo bi (êdê-ã-êvô bi)
ACAÇÁ – (Mingau feito de farinha de milho branco e enrolado em folhas de bananeira Queimada) - Akasa (acassá), Iko (icó)
ACENDER O FOGO - Dzosisi (dzôssissi), Felazou (fêlazou)
ACENDER O FOGO, ATEAR FOGO, INFLAMAR - Mesi-dzo (méssi-dzô)
ACIDENTE - Afoku (afóku)
ACOMPANHAR, ACOMPANHANTE - Kpla (kpla), Sin (sim)
ACORDAR - Fon (fom)
ACOSTUMAR - Non (nôm)
AÇÚCAR - Hihab bouge (rirrâbougê)  
ADAGA (espécie de espada curta para luta corpo a corpo) - Atakla (ataclá)
ADEUS (despedida) - Kla (clá)
ADIANTE - Nunkuo (nuncuô), Numkuo (nuncuô)
ADIVINHO - Boko (bôkô), Nukala (núcalá)
ADORAR - Sem (sem)
ADORAR O DEUS FÁ - Sinsen (fá-sinsem)
ADORÁVEL - Dzeani (dsêaní)
ADVERSÁRIO - Fu-mo (fû-mó) 
AFLUXO (de sangue ou de tumor) - Vava (vávâ)
AFOGAMENTO, MORTE PELA ÁGUA - Toku (tôcú)
AGASALHO, CASACA - Ahu (arrûm)
AGITAÇÃO - Tantan (tantam)
AGITAR, ABALAR, MOVER - Vuvu (vûvû)
AGORA - Dim (dim), Dinyo (diniô)
A GOSTO, TAL COMO – Yiwa nu (i-uá-nu)
AGRUPAMENTOS DE VÁRIAS FAMÍLIAS QUE SÃO PARENTES - To (tô)
ÁGUA - Ezin (ezim), Tsi (tsi), Sin (sim)
ÁGUA DE TELHADO - Ajalalazin (ajalalazim) – (Água de chuva depositada nos telhados que é usada em alguns Preceitos), Adjalalezin (adjalálêzim)
ÁGUA FRIA - Azim mihon mihon (azim mirô-mirô), Sinfa (sinfa)  
ÁGUA QUENTE - Azim zo (azinzô)
AGUARDENTE, CACHAÇA - agam (agâm), Ahan sesen (arram-sêssem), Akpetesi (apetessi), Azim vive (azim vivé)
AGUARDENTE DE CANA - Agam getim (agan gêtim)
AGULHA - Aui (ábuî), Nhê (nrê)
AJOELHAR - Iwa (iuá)
ALBINOS - Gelesosi (gêlêssôssi)
ÁLCOOL - Aha-sese (arã-sêssê)
ALCOOLISMO - Ahamumu (Arrãmûmû)
ALDEIA DE ABOMEY - Adame (adámé)
ALFAIATE - Aotuto (aôtutô)
ALFÂNDEGA - Denu (dênu)
ALGA - Adru (adlu)
ALGO - Nudo (nudô) 
ALGODÃO - avokanfun (avôcan-fum), Owu (ovú) 
ALGUÉM - Enia (eniã)
ALGUM, ALGUMA COISA, COISA - Nu (nû)
ALGUMA COISA - Kpede (kpêdê)
ALIMENTAR - Bo (bó)
ALIMENTAR, NUTRIR, PROVER - Nyi (ni-î)
ALIMENTO, COMIDA, MANTIMENTO, NUTRIÇÃO - Nududu (nûdûdu)
ALMA - Kpoli (kpolí)
ALMA, ESPÍRITO, PRINCÍPIO, INTELIGÊNCIA, - Se (sê)  
ALMA, VIDA, CORAÇÃO, ESPÍRITO - Luvo (lúvó)
ALMAS, EGUNS - Ekus (êcús)
ALMA DE UMA ESCULTURA - Bochio (bôtchiô)
ALMA HUMANA - Indon (indom), (Cultura Ashanti - Kra (crá))
ALMOÇO - Zafomnonum (záfôm nônum)
ALTAR DE ANTEPASSADO (Objeto de adoração) - Asen (assem)
ALTO - Ke (quê)
ALTO, PARA CIMA, LUGAR ALTO - Agagi (agági)
ALTO DO CÉU (Região ao ar livre) - Kle kleme (clê clêmê)
ALUNO, ESTUDANTE - Sukuvi (súcûvi)
ALVORADA - Zekon (zêcôm)
AMA DE LEITE - Obo(obô)
AMALDIÇOAR - Nudome (nudêmê)
AMAMENTAR, ALEITAR - Na-no (nã-nó)
AMANTE, ATRATIVO - Galega (gálégâ)
AMAR - Fé (fé)
AMARGO - Anme (am-mê)
AMARGURA, AZEDUME, MÁGOA, TRISTEZA - Veve (vévê)
AMBULÂNCIA - Donokovu (dónócôvû)
AMBULANTE, VENDEDOR (Pessoas (normalmente mulheres que vendem coisas no mercado ou no lado da estrada) - Nusato (nussatô)
AMÉM - Ami (ami)
AMENDOIM - Azim (azim), Klui-klui
AMIGO - Ponton (pontôm)
AMIGO, AMIGA - Xontonce (rôntocê)
AMIGO, CAMARADA - Chomto (tchôntô)
AMOLAR A FACA - Gan guhi (gam gurri)
AMONTOAR, ACUMULAR - Fofu (fófû)
AMOR - Ifé (ifé)
AMPARO, ASILO, ABRIGO, REFÚGIO, SOCORRO - Sitsofe (sítzófê)
AMPLO, DILATADO, ESPAÇOSO, VASTO – Keke (quéqué)
ANALFABETO, ILETRADO, IGNORANTE - Agbalemanyala (agbálêm-mániálá)
ANCESTRAIS, EGUNGUN - Akututos (acututós)
ANDAR - Zon (zõm), Zonti (zôntí)
ANDAR SEM RUMO, VAGANDO, VAGAR (termo incorporado ao vocabulário brasileiro) – Zanzando (zanzando), Zanzar (zanzar)  
ANEDOTA, CONTO - Ase (asse)
ANIMAL - Kanlin (canlim) 
ANIMAL, CARNE - Lam (lãm)
ANIMAL DOMÉSTICO - Afemelan (áfêmélâm), Xwékanlin (ruêcanlim)
ANIMAL SELVAGEM - Eranko (elâncô), Gbèkanlin (gbécanlim)
ANJO - Bonanj (nônanji), Huhô (rurô), Mawudola (mau-dôlâ), Zanji (zanji)
ANJO (grande) - Gwo-bonanj (uôbônanji)
ANO ( 365 dias) - Chuhebu (tchurêbû), Xwe (ruê)
ANSIEDADE, ANGÚSTIA, AFLIÇÃO - Dzitsitsi (dzí-tsîtsî)
ANTECOXA DE PORCO - Vgam Já (vganjá)
ANTEPASSADO - Joto (djôtô)
ANTEPASSADOS - Kwede (cuêdê)
ANTEPASSADOS, ANTIGOS - Tho (trô) – Plural = Trowo (tlouô), Tohoui (tôrrôuí)
ANTEPASSADOS, PESSOAS IDOSAS - Nsamanfo (sámanfó)
ANTEPASSADOS DIVINIZADOS - Toxwyo (torru-iô) (São eles que mantêm o vínculo entre o mundo invisível e os homens. Um deles é agasu. Também são  conhecidos em algumas 
regiões como AkoVodum)
ANTEPASSADO MUITO ANTIGO - Nuxsuew (nursuêu)
ANTÍLOPE - Agbanli (abânli), Akam (acam), Sadi (sádí)
ANUS - Minyefe (míny-êfé); Pejorativo - Migoume (migoumé)
APAGAR O FOGO - Zoki (zôqui)
APAZIGUAR, AQUIETAR, APLACAR - Djoasi (djô-ássî)
APRENDER - Kplon (kplôm)
APRESENTAR - Dohi (dôrri)
AQUECENDO-SE NO FOGO - Edezouchou (êdêzoutchou)
AQUECER - Zo-e (zôê)
AQUECER-SE AO FOGO - Chuzou (thuzou)
AQUELE – NI (ni)   
AQUELES - Wonni (wonni) 
AQUI - Fi (fi), Eke (êqué)
AQUI ESTÁ, EIS - Hehunihé (rêunirrê)
AQUI ESTOU - Iezum (iêzum)
AR - Degi (dêgi)
ARANHA - Ansin (ansim), Nsi (nsi)
ARBUSTO AQUÁTICO (muito usado pelo povo Ashanti) - Adwera (aduêrá)
ARBUSTO GRANDE - Zungbo (zumbó)  
ARCO E FLECHA - Gan Da (gamdá)
ARCO-ÍRIS - Ayidohwedo ( aidô-ruêdo)
ARDER, ARDIDA - Hieri (rieri)
AREIA - Ko (có)
ARGOLAS, AROS - Moli (môli)
ARMADILHA - Kolomen (côlômem)
ARQUEIROS, ESCOTEIROS - Gorento (gôlêntó)
ARRANCAR CAPIM - Gumbe (gumbê)
ARRIAR, FICAR ABAIXADO - Joko (djocô)
ARRUINAR - Gble (gblê) 
ÁRVORE (um tipo de) – Iroko, Loko'tin (locôtim)
ÁRVORE - Igi (igi) 
ÁRVORE CUJAS FOLHAS SÃO USADAS PARA PREPARAR O ACAÇÁ - Kasaka (cassacá)
ÁRVORE DA ÍNDIA (espécie de acaju ou mogno) - kaju'tin (cajutim)
ÁRVORE DE FLORES - Atin sé (atinsê)
ÁRVORE QUE DÁ O INCENSO - Orokpo (ôrôquipô)
ÁRVORE MACHO - Atinsu (atinsu)
ÁRVORE PAINEIRA - Hun tin (runtim)
ÁRVORE SAGRADA - Akoko (acôcô)
ÁRVORE SAGRADA - Peregun (pêrêgum)
ÁRVORE VENENOSA - Edun (êdum)
ASA, ABA - Avala (áválá)
ASA DE GRANDES PENAS - Asina (assiná)
ASSASSINO (Ashanti) - Asufo (assufó)
ASSASSINO (de homens) - Akpania (apánia), Meguto (meguton)
ASSENTAMENTO DE DAN - Jave (djávé)
ASSENTAMENTOS FEITOS EM ÁRVORES SAGRADAS - Atinsá (atinsá), AtinVodun (atimvodum)
ASSENTAMENTOS DE SANTO – Palabo (palabô)
ASSIM COMO, DESTA MANEIRA - Neném (nêném)
ATABAQUE USADO PELOS NEGROS DE ANGOLA - Candonbe (candombé) 
ATAQUE CARDÍACO, CRISE CARDÍACA - Dzido (dzídó)
ATO - Zume (zumê)
ATO DE LOUVAR (pedir por alguém ou por alguma coisa) - Candonbide (candombidé)
ATRAIR - Soe (sôê)
ATUALMENTE, AGORA - Fifia (fífíá)
AVAREZA, COBIÇA, MESQUINHEZ - Nuveve (núvêvê)
AVE - Khe (crê) 
AVISO - Susu (sússû)
AXILA - Axatome (árrátômé)
AZEITE DE DENDÊ - Demi (dêmí) 
AZEITE DE OLIVA, ÓLEO - Ami (âmî)
ARRANCR - Gum (gum)
ARROZ - Molikun (môlicum)
ATRÁS - Guto (gurô)
AZAR - Hauha (rauhâ), Hunbi (rumbi)
AZEITE DE DENDÊ - Sinvò dundun (sinvó dundum)
AZEITE DE MAMONA - Zomi (zômi)
AZEITE DE OLIVA - Sinvó Cha (sinvóchá)
AZEITE DOCE - Touboume ami (touboume ami)


***************** LETRA “B” ****************


BABUÍNO - Hasu (rasu), Ha (rá) 
BAINHA DE ESPADA OU DE FACA - Guhicum (gurricum)
BAIONETA - Achio (atchiô)
BAIRRO DE PORTO NOVO - Lokorô (lôcôlô)
BAIXAR, ABAIXAR, REBAIXAR - Djidji (djídjí)
BAIXO (para) - Ahizon (arrizom)
BALANÇAR - Bodo (bôdô)
BANANA - Kwékwékan (qïéqüécam), Akodu (ácódú), Amada (amadá), Ogede (ôgêdê)
BANANA (Qualquer espécie de) - Baguda (bagudá)
BANANA DA TERRA - Avanatou (avânâtou)
BANANA SÃO TOMÉ - Akuoukuhê (acuou-currê)
BANANAL - Avanacame (avânâcamê)
BANANEIRA - Kwékwé'tin (qüéqüétim), Akodjuti (ácódjutí)
BANCO DE MADEIRA (ou tronco de árvore espécie de onde se coloca os assentamentos dos
                Voduns)  - Pedome (pedômê) - O mesmo que pepelê; 
BANHA OU MANTEIGA - Vgamjou (vganjou)
BANHA OU MANTEIGA DE PORCO - Vgam jou (vganjou)
BANHEIRO - Mitohoho (mi-tó-róró), Taito (tai-tó)
BANHO - Anaileu (anai-lêú), Analeu (analêú)
BANHO COM ERVAS MACERADAS - Azoze to (azôzê-tó)
BAOBÁ (árvore africana, espécie gigantesca a maior que se conhece considerada o tronco mais
             grosso do mundo) - Adido (adidô)) ou Akapasa'tin (acapá-satim)
BAR, BOTEQUIM - Ahanofe (arranófê)
BARBA - Atam (atam)
BARBA - Chulecom (tchulêcom); Fazer a barba Chuleatam (tchulêatam)
BARBEIRO - Ata cholato (atá tchôlâtô), Atamcholatô (atantchólatô)
BARRACÃO DE SANTO - Kwerebatan (qüerebatã), Guma (gumá)
BARRACÃO DE SANTO (Haiti) - Hounfò (rounfô)
BARREIRA - Kasu (cassu)
BARRIGA - Choume (tchoumê), Odo (odô)
BARRIGA CHEIA, SATISFEITO - Chogome (tchôgômê)
BARRO - Ko (cô)
BARULHO - Kolikita (côliquita)
BATATA DOCE - Dokwin (doquim), Weli (wêli)
BATEDOR DE TAMBOR - Azaguno (azagunô)
BATER - Kandjaleka (candjalêca)
BATIZAR - Ekoduge (ecôdugê)
BÊBADO (estar) - Emuagan (ênuagam)
BÊBADO - Agam nuto (agan nûtô), Ogam nuto (ogam nuto)
BEBEDOURO, PIA - Tsinofe (tsinófê)
BEBER - Nunu (nunu)
BEBER ÁGUA - Numasim (numassim)
BEBIDA ALCÓOLICA, BEBER - Ahan (arram)
BEBIDA FEITA COM A SEIVA DO DENDEZEIRO (em Allada. Serve como aperitivo e remédio. No Benin e em Togo é conhecida como Sodabi) - Apetesi (apêtêssi)
BEBIDA FEITA COM VINHO DE PALMA - Sodabi (sôdabi) (A princípio essa bebida servia como lenitivo para muitas doenças, atualmente é usado como aperitivo em todo o Benin).
BEBIDA PREPARADA COM ERVAS (grãos e outros elementos, usados na iniciação de vodunsis. - Dangue (dangüê) 
BEIJOS, BEIJANDO - Abimoxious (abi-môrrious)
BEM, BOM - Dagbe (dabê)
BEM SENTADO (Expressão usada para saber se a pessoa esta bem acomodada) - Kuda-yijin-on
BEM SENTADO - Kadayi-jinjon (cadaii-jinjom)
BENÇÃO USADA PELOS FILHOS DE DAN/BESSEN - Mejito benoi (mejitó-bênôí)
BENÇÃO USADA PELOS INICIADOS NOS VODUNS DA FAMÍLIA DE HEVIOSO OU ORISA SONGO - reposta: Ao tin..Ao (aó)
BENÇÃO USADA PELOS INICIADOS NOS VODUNS DA FAMÍLIA DAVICE, TAMBÉM CHAMADOS DE MEJITÓ (Brasil) - Benoi (benô-i) 
BENGALA - Adhobo (adrôbô)
BEZERRO - Nivu (nivu), Evi (êvi), Eivi (eivi); BEZERROS - Nhivu (nrrivu)
BICHOS - Vhe (vrê) 
BICICLETA - Keke (quêquê)
BISCOITO - Acláchuchu (aclâ-tchutchu)
BOA CHUVA!  - Kudo Ji (cudôdji)
BOA NOITE! - Kudo gbada! (cudô badá)
BOAS VINDAS! - Ka baruka (ka-balucá)
BOA TARDE! - Kudo hweme! (cudô ruêmê)
BOA VIAGEM! BONS CAMINHOS! - Kud’ali (cud-ali)
BOCA - Num (num), Anun (anum)
BOCA FECHADA, SEGREDO, NÃO CONTE, NÃO FALE - Bono Toyo (bônô tôiô)
BOCA INCHADA - Napodogba (nôpôdôba)
BOCEJAR - Yan (Ian) 
BODE, CABRA - Gbo (gbó)
BODE - Buduku (buducú) 
BOI - Nhi (nri), Eiçu (eissú)
BOLHA, BORBULHA - Akadjigoe (ácádjigoê)
BOM, BEM - Kede (quede)
BOM DIA! - Kudo zan zan! (cudô zãnzãm)
BOM TRABALHO! - Kudazô! (cudazô)
BONITO - Enyo (êniô)
BONITO, ESBELTO, ELEGANTE – Nuga (nugâ)
BORBOLETA - Kpakpaluvui (pápáluvuí), Klamklam (clanclam)
BORDÃO - Po (pó)
BORRIFAR ÁGUA COM A BOCA SOBRE AS PESSOAS OU LUGAR - Foula (fôulá)
BOSTAS - Nhimi (nrimi),
BOSTA DE GADO - Gakotoku (gácó-tókû)
BRACELETES E TORNOZELEIRAS FEITA DE BÚZIOS - Akwe inie (acue-iniê)
BRAÇO - Alokuedie (alôcuêdiê), BRAÇO - Awa (áuá)
BRAÇOS - Alóbàcáme (alôbácâmê)
BRANCAS - Hugaha (rugarâ)
BRANCO (cor) - Yevu (iévû) 
BRANCO (raça branca) - Yovo (iôvô)
BRANCO (pessoa branca) - Gauheno (gaurênô)
BRANCURA, ALVURA, MANCHAS BRANCAS - Fufu (fúfú)
BRANQUEAR, CAIAR, LIMPAR, LAVAR - Fu (fú)
BRAZA, VERMELHO - Hehe (rêrrê)
BRINCOS - Vtougam (vtougam)
BRUSCO - Kiti (quití)
BÚFALO - Agbo (abó)
BURACO - Dome (dômê)
BURRO, ASNO - Tedzi (têdzî)
BUSCAR, PROCURAR, OLHAR PARA - Ba (ba)
BARULHENTO - Yere (iêlê), Yereke (iêlêquê)


*************  LETRA “C” ***************


CABAÇA - Kadjan (cadjâm) 
CABANA - Hola (rolá), Ho (rô)
CABEÇA - Ota (otá ), Ta (ta), Wo (uô)
CABEÇA, CENTRO DA CABEÇA - (a chamada coroa) - Voduka (voducá)
CABEÇA INTERNA - Ahisu (arrisú)
CABEÇA DE PORCO - Nhta (nhatâ), Nhitã (nrritan), Vgam ta (vgantâ)
CABELEIRA - Daba (dabâ)
CABELO - Odá (ôdâ), Da (dâ)
CABRA - Gbo (gbó), Bo (bô)
CAÇA - Kuku (cocu)
CAÇA, CACHORRO - Chuku (tchucu)
CAÇADOR - Sala (salá), Otamari (ôtamâli), Cheguto (tchegutô), Hunter (runtú)
CAÇADORES DE ÁGUIA VIVA - Amufi (amufí) São especialistas em subir grandes árvores sem fazer barulho.
CAÇAR - Guche (gutchê), We (uê)
CAÇAR CARANGUEJOS - Agasa (agassá)
CAÇAROLA - Gaze (gazé), Sanyagba (saniagbá)
CACHAÇA - agam (agâm), Ahan sesen (arram-sêssem), Akpetesi (apetessi)
CACHIMBO, FUMO - Azo (azó)
CACHIMBO DE GESSO - Coube (coube)
CACHOEIRA, CASCATA, QUEDA DE ÁGUA - Tsitsetse (tsí-tsêtsê)
CACHORRO, CÃO - Avum (avum)
CADÁVER, MORTO - Oku (ocu)
CADÁVER, CORPO MORTO - Ame-kuku (ame-cúcú)
CADEADO, FECHADURA - Kradjuba (cládjûbâ)
CADEIA - Gamchome (gantchômê)
CADEIRA ENTALHADA QUE SERVE DE TRONO - Asipin (assipim), Konkronfi (concrônfi)
CAFÉ - Kofi (kófi)
CAFÉ (diluído em água) - Ezinkirikan (ezinquiricam)
CAIO NÃO - Majáhiha (madjârrirrâ)
CAIR - Bligede (blidêdê)
CAIR, SENTAR-SE - Humjahi (runjarri)
CALA A BOCA! - Bonum (bônum)
CALADOS!, QUIETOS! (chamando a atenção, ralhando) - Bunotonho (bunôtônho)
CALADOS, SÉRIOS - Mudobi (mundubi)
CALÇA COMPRIDA - Ablaya (ablaiá)
CALÇAR OS SAPATOS - Douafopa (douafôpá)
CALEM A BOCA, PODEM PARAR, TERMINOU (aviso para terminar uma cantiga) - Unto (untô)
CALMA - (no Fon ER = U) Ero (êuô) 
CALOR, QUENTE - Humio (rumiô)
CAMA (daí surgiu Zã nagô?) - Zamgi (zangi)
CAMALEÃO - Agama (ágâma)
CAMALEÃO, MENSAGEIRO DE LISA - Sagaman (ságámâm)
CAMARÃO - Degren (degrem)
CAMINHAR, PASSEAR - Di-as (di ás)
CAMINHO - Alichou (alitchou)
CAMISA - Ahula (arrulâ)  
CAMPO - Gle (glê)
CAMPO, SOLO - Kpodome (kpôdômé) 
CAMPO DE BATALHA (guerra) - Humahuan (ruma-ruam)
CANA-DE-AÇÚCAR - Getim (gêtim), Leké (lequê), Ekute-ereke (êcútê-êrêquê) 
CANOA, SANGUE, NAVIO - Gum (gum)
CANÇÃO - Ohan (ôrram)
CANDEIA - Zoban (zôbam)
CANECA - Agucam (agucam)
CANELA - Zacalakwa (zacaláguã)
CANJICA - Abadekun (abádécum)  
CANJICA FINA - Abadekum flim-flim (abádécum flinflim)
CANJICA GROSSA - Abadekum clouclou (abádécum clôuclôu)
CANOA - Hun (rum)  
CANSADO, ESGOTADO - Nusiko (nusicô)
CANSAR - Mi (mi)  
CANTAR - Jihan (djirram)
CANTEIRO, CERCADO DE PLANTAS - Hundopè (rundôpé)
CANUDO - Azotim (azôtim)
CAPIM - Soma (soma)
CAPINAR - Chuzun (tchuzum)
CAPINEIRO - Amadato (amâdâtô)
CAPITAL DE DAHOMEY - Abomey (abômeim)
CAPITAL DO BENIN - Porto Novo
CAPITÃO DO MATO OU MEIRINHOS - Megulito (mêgulitô)
CARABINA - Zohunen (zôrrûnêm)
CARACOL - Vegbui (vêbuí)
CARAMBOLAS - Mese sim (mêssê sim)
CARANGUEJO - Agaza (agazâ)
CARAPINA - Atimpato (atumpátô)
CARCAÇA, ESQUELETO, OSSADA - Vugbagba (vúgbagba)
CARGO QUE SUBSTITUI A MÃE-PEQUENA - Dehe-vitu (deré vitu)
CARGO SEMELHANTE AO OGAN - Rundevá Huno (runô)
CARIJÓ - Melamduto (mêlamdutô)
CARINHO, AFAGO, GOSTO (termo incorporado ao vocabulário brasileiro como xodó) – Shodó (xodó)
CARNE - Lam (lãm)
CARNE ASSADA - Lam mine (lam mine)
CARNE COZIDA - Lam dida (lam-didâ)
CARNE CRUA - Lam nu (lam nu)
CARNE DE VACA - Nhilam (nrilam)
CARNEIRO - Agôabô (agôabô)
CARNE PODRE - Lam nhinhoi (lam nrinroi)
CARNE SECA - Lam Chuchu (lan-xuxu)
CARNEIRO - Elebo (êlêbô), Elembo (êlêmbô)
CARNICEIRO - Nhiguto (nigutô)
CARNÍVORO - Djuvule (djuvulé)
CARPINTEIRO - Atimkpato (atinpatô)
CARRO - Manchin (mantchin), Monto (monto) 
CARURU (comida feita com quiabo picadinho, dendê e camarão seco. (Jeje Brasil) – Dendenum (dendenum)
CARVÃO VEGETAL - Atinsazo (atin-sazô)
CASA - Xwegbe (ruêbê), Xome (rômé)
CASA – Chuhe (tchurrê)
CASA (A minha) - Gonche (gôntchê)
CASA, MORADIA - Kwe (qüê)
CASA, RESIDÊNCIA, MORADA - Afe (áfê)
CASA COMERCIAL - Humsachome (runsâtchômê), Numsachome (nunsa-tchômé)
CASA DE MULHER - Hinhono chõme (rinrôno-tchômê)
CASADO - Gulito Alo (gulitó aló) 
CASA DO FERREIRO - Ayotochuhe (aiotôtchurrê)
CASA NOVA - Wheyogbe (urêiôbê)
CASAR, CASAMENTO - Dawe (dauê)
CASOU NESSA TERRA - Hègulialo toumefi (rêgulialó-toumêfi)
CASTIGO, JUSTIÇA - Oma (omã)
CATARRO - Gepem (gêpêm)
CAVALO - So (só), Zó (zó)
CEAR - Bada-donum (badá-dônum), Dubadano num (dubádânô num)
CEGO, SOU CEGO - Nu cum (nucum)
CELA DE CAVALO - Soginum (sóginum)
CEMITÉRIO - Afokam (afôcam), Ekuchomê (êcutchomê)
CERIMÔNIA - Hunfunfon (rum-funfom), Morra (morra)


CERIMÔNIA DE RESSURREIÇÃO APLICADA NAS INICIAÇÕES DE UM VODUNSI, NA ÁFRICA - Hunfunfom (runfunfom)
CERIMÔNIA DE SACRIFÍCIO DE ANIMAIS - Bejereçu (bêjêrêçú), Humaso (rumassô), Nahuno (narrunô)
CERIMÔNIA QUE ANTECEDE A PRINCIPAL REFEIÇÃO DOS VODUNSIS EM UMA AHAMA - Duka (ducá)
CERIMÔNIAS PÚBLICAS - Agbasa. (abassá) (“Espaço vivo” – Mundo dos homens, local onde são feitas as cerimônias públicas, onde os iniciados são apresentados.)
CESTO DE PALHA - Kofô (côfô)
CÉU - Djenunko (djênuncô), Jinukusin (djinucussim)
CHACAL - Mbweha (buerra)
CHAMAR - Hiroy (rirôi)
CHAMAR ALGUÉM (Oi!, Ei!) - Fo (fó)
CHAMAR UMA PESSOA - Roy me (roimê)
CHÃO - Ahim binban (arrimbimbam)
CHAPÉU - Bakom (bácom)
CHAPÉU DE PALHA - Johou (djorrou)
CHARUTO - Kabwete (cabuêtê)
CHAVE, TORNEIRA, INTERRUPTOR - Apokoibe (apôcôibê)
CHEFE - Ganli (ganlí)
CHEFE, REI - Axosu (arrôssu)
CHEFE DA AGRICULTURA (cargo político) - Ayinon (aiinôm)
CHEFE DA COLETIVIDADE - Daa (da a)
CHEFE DAS FORÇAR ARMADAS - Gaou (gaôú)
CHEFE DE ALDEIA - Taxosu (tarrôssu)
CHEFE DO TRABALHO - Dokpwegan (dôpuêgam)
CHEFE, LÍDER (outro título atribuído ao Migan) - Tonowkwen (tônôuqüêm)
CHEFE DE LINHAGEM - Xenugam (renugam)
CHEFE RELIGIOSO - Hounbono (roumbonô), Gumbonde (gumbôndê)
CHEGAR, VIR – Wa (ua)
CHIFRE - Nhizou (nrizou)
CHIQUEIRO - Vgam chôme (vgamtchômê)
CHOCALHO SAGRADO DOS VODUNS, FEITO DA CABAÇA E DA COLUNA VERTEBRAL DA COBRA - Ason (assôm)
CHOCAR, IR DE ENCONTRO A, TROPEÇAR - Kli (cli)
CHORAR - Avi (avi), Maje (májê), Vihavim (virrâvim)
CHOVE - Ji (dji)
CHOVE MUITO, CHOVE BEM - Kudo Ji (cudôdji)
CHUVA - Êdji (êdjii)
CHUVA - Gi (gi) - Aí vem chuva - Gihèjâ (girédjâ)
CICLISTA - Kekekunto (quêquê-cuntô)
CIDADE, ALDEIA, CENTRO DA CIDADE - Toxome (tôrrômê)
CIDADE DE ABOMEY - Otongi (ôtôngi)
CIDADE DE DAHOMEY - Parakou (paracou)
CIDADE DE MAHI (Um dos nomes da) - Gbowele (bôuêle)
CIÊNCIA, INTELIGÊNCIA - Nunya (nuniá)
CIGARRO, FUMO - Siga (siga)
CINCO VEZES - Zomatom (zômatom)
CINZA - Afim (afim)
CLINCHO (designação comum a diversas plantas da família das bromeliáceas, planta muito usada pelo povo Fon em seus rituais) - Hùn'tin (runtim)
COBIÇA - Nuveve (núvêvê)
COBRA CASCAVEL - Akasa (acássá)
COCO (fruto) - Agonkàn (agoncám)
COISAS - Poupou (poupou)
COLABORADORA - Asisi (assissi)
COLAR DE MISSANGAS AMARELAS - Opon (ôpõm)
COLAR DE MISSANGAS DE CONTA ESCURA E AMARELA - Evitakan (êvitacam)
COLAR DE MISSANGAS VERDE - Olutu (ôlutú)
COLAR DE MISSANGAS NEGRAS - Atekun (atêcum)
COLHERES - Gamtim (gantim)
COLHER MILHO - Habade (râbâdê)
COLHÕES - Megam (mêgâm)
COLINA - kpo (kpó)
COMENDO (está) - Edenukon (êdênucom)
COMER - Denum (dênum), Du (dû)
COMER OFERECENDO A COMIDA - Adonun (adônum) - Não quero comer; resposta à expressão
COMERCIANTES - Ahisinon (arrissinôm)
COMICHÃO - Hihimi (rirrimi)
COMIDA, MANTIMENTO, NUTRIÇÃO - Nududu (nûdûdu)
COMIDA - Donun (dônum)
COMIDA FEITA COM MILHO TORRADO E MOÍDO MISTURADO COM AZEITE DE DENDÊ - (oferecida ao Vodum Ágüe) - Asasu (assassú)
COMPADRE, COMADRE - Avodum chomto (avôdum tchôntô)
COMPOSITOR - Hesino (rêsinô)
COMPRA - Xonu (rônu)
COMPRA, OBJETO COMPRADO - Nuflefle (nufléflé)
COMPRAR - Kpede (kpêdê), Xo (rô)
COMPREENSÃO, CONHECIMENTO, INTELIGÊNCIA, INTELECTO, JUÍZO, INTERPRETAÇÃO PESSOAL, SABEDORIA - Gansise Xogbe (gansessê-rôbê) 
COMPRIDA - Tsake (tsaquê)
COMPRIDO (ser) - Èdegâ (édêgâ)
COMPRIDO - Tikan (ticam)
CONCEBER, PARIR, DAR À LUZ - Abiomo (abiômô)
CONFESSAR - Mahido-Vodum (marri-dô vodum)
CONFUSÃO, DEBANDADA, DESORDEM – Si-Kaka (sî-káká)
CONGREGAR PESSOAS - Fofu (fófû)
CONQUISTADO, DESPACHADO, COMIDO - Ibe-lo (ibéló)
CONTOS DE FADAS, CONTOS DE FANTASMAS - Yexo (yêrrô)
CONTOS FOLCLÓRICOS DA CULTURA FON (que envolvem pássaros, lendas, conto popular) - Xexo (rêrrô)
CONVERSAR, PALESTRAR, FALAR - Djodze (djódzé)
COQUEIRO - Agon'tin (agontim)
CORAÇÃO - Ohome (ôrrômê), Aidji (aidji), Dzi (dzí), Luvo (lúvó), Tum (tum)
CORAGEM - Dodzi (dôdzí)
CORAL - Iyun (iium)
CORDA DE SISAL, CORDA DE INSTRUMENTO MUSICAL, QUALQUER TIPO DE CORDA – Ka (cá), Kan (cam)
CORDÃO - Kavi (cáví), Hulò (rulô)
COR LILÁS - Sowo (sôuô)
CORPO - Ahutu (arrutu), Wu (vu)
CORPO FÍSICO - Nhû (nrû), Wutu agbaza (u-utú-bázá)
CORRENTE - Cogan (côgam)
CORRENTE, SÉRIE, SEQUÊNCIA - Egwon(egüom)
CORRENTE DE FERRO - Kogan (côgam)
CORTAR – Hebou (rêbou)
CORTAR, CORTOU - Lagbo (lagbôm)  
CORTAR, GOLPEAR - Glankpa (glânkpá) Cortar
COSTAS - Ehin (errim), Kogomum (côgômum)
COSTAS, ATRÁS – Nebe (nébê)
COSTELAS - Ajáme (ajáme)
COSTURAR - Toavo (tôavô)
COUVE, MOSTARDA (e toda a variedade de folhas e ervas, pétala de flor) - Ama (âmâ)
COZINHA - Numdà-chòme (nundâtchômê), Nunda (nundá)
COZINHAR - Danum (dânum)
COZINHAR, ASSAR - Bu (bú)
CRIADOR (se referindo a Deus cultura Ashanti) - Oboadee (obôadéê)
CRIADOR, INVENTOR SUPREMO - Gbedote (bedôté)
CRIADOR DO MUNDO - Ananfie (ananfiê)
CRIANÇA, FILHO - Vi (vi)
CRIANÇA DO SEXO FEMININO - Apedomesi (apêdômêssi) - (Casa vazia, nome dado à criança cujo pai tenha morrido antes do seu nascimento).
CRIANÇA DO SEXO MASCULINO - Apedo (apêdô) - (Casa vazia, nome dado à criança cujo pai tenha morrido antes do seu nascimento)
CRIANÇAS - Vile (vilê)
CRIANÇAS QUE NASCEM PARA MORRER E NASCER DE NOVO - Obanji-Obaku (ôbanji-ôbaku)
CRIOULO, PESSOA NEGRA (pejorativo) -  Mewi(mêuí) 
CRIOULO, CRIOULA - Vigidode (vigidôdê)
CROCODILO SAGRADO QUE HABITA OS CÓRREGOS DE ÁGUA FRESCA - Adjakpa (adjapa)
CROCODILO – Topodun (tópôdum)
CRUCIFIXO - Agbelebu (agbêlêbú)
CRUZ - Kwa (cuá)
CUIDADOSO, CAUTELOSO (ser) - Dedeme (dedêmê)
CUJA(S), CUJO(S), Cuja(s), DO QUAL, DOS QUAIS, DE QUEM - Sefe (séfê)
CULPA - Hwe (rué)
CULTO DE ANCESTRAL, CULTO DE EGUNGUN - Akukuto (acúcutó)
CUME - Aui (ábuî)
CUMPRIMENTO, SAUDAÇÃO - Gbedome Xogbe (bêdômê rôbê)
CURA (Incisão que representa as marcas tribais de cada Vodum, feita no corpo dos iniciados)
                        Gunshoha (gunchôrá)
CURRAL DE GADO - Nhichôme (nrritchômê)


************* LETRA “D” ***************


DANÇA - Ijo (ijô)
DANÇA DE SAKPATA - Akuto (acutô)
DANÇA DE VODUN - Bonadue (bônaduê)
DANÇA EM CADÊNCIA - Lakalaka (laca-laca)
DANÇA POPULAR QUE MOSTRA BRAVIRA E CORAGEM DOS GUERREIROS – Sodegbe (sôdêgbê)
DANÇA PREFERIDA DOS VODUNS - Yanvalo (iânvalou) (A tradução da palavra é “súplica” e a coreografia consiste nas mãos colocadas nos joelhos ou nas coxas. Esta dança possui muitas variações: yanvalou de buta (em vertical); kanvalou basdos (agachando); yanvalou zepaules (balançando os ombros) etc.) 
DANÇAR - Weme (uêmê), Duwe (dú-uê) 
DANÇAR PARA DAN - InakiDan (inaquidam) 
DANÇA POPULAR QUE DESCREVE A VIDA DOS PECADORES - Aze-Houn (aze-roum) 
DANÇARINO - Duduto (dudutô),  Onijo (ônijô); (O = prefixo + Ni = possuir + ijo = dança. Sempre com verbo de possessão)  
DANÇA RITUALÍSTICA EXECUTADA EM FUNERAIS - Si-Houn (sirrum),Tchingounme (tchin-goum-mê) 
DAOMEANOS - Idahome (idahóme)
DAQUI A POUCO, LOGO - Zaande (zãandê) 
DAR UM TIRO - De sounim (dê sounim) 
DEBAIXO - As (as) 
DÉCIMO NEÓFITO DE UMA AHAMA - Thimutinho (trimutinho)  
DÉCIMO PRIMEIRO NEÓFITO DE UMA AHAMA - Dimu (dimu)  
DÉCIMO QUARTO NEÓFITO DE UMA AHAMA - Untinho (untinho)  
DÉCIMO QUINTO NEÓFITO DE UMA AHAMA - Tunji (funji) 
DÉCIMO SEGUNDO NEÓFITO DE UMA AHAMA - Dimuntinho (dimuntinho) 
DÉCIMO SEXTO NEÓFITO DE UMA AHAMA - Tunjinho (funjinho)  
DÉCIMO TERCEIRO NEÓFITO DE UMA AHAMA - Untu (úntu)  
DECISÃO - Djodjo (djódjô) 
DEDO DAS MÃOS - Alovi (alóvi)  
DEDOS DOS PÉS - Afovi (afóvi)  
DEFECANDO (está) - Edeminhi (êdêminri) 
DEFEITUOSO - Abuku (abucú)  
DEFUNTO - Amekuku (âmêkúkú) 
DEITAR-ME - Melamhi (mêlânri) 
DEIXAR - Djô (djô) 
DEIXAR CAIR - Bo (bó) 
DELE, DELA - Yeton (iêtom)  
DELES, DELAS - Yetonle (iêtonlê) 
DÊ-ME ÁGUA - Ezim pere miname (êzim pêlê mina-mê) 
DÊ-ME AS MÃOS - Name alo (namê-aló) 
DE MODO ALGUM!, NADA - Nuti (nutí) 
DENDEZEIRO - Deti (dêti), Dè'tin (dêtim) 
DE NOVO - Devonou (dêvônôu)  
DENTE - Adu ( adú)  
DEPENDER - Konu (cônu) 
DEPOIS DE AMANHÃ OU ANTEONTEM - Ahimsommú (arrimsôm-mú)   
DEPRESSÃO - Banudje (banudjê) 
DERRUBA, DERRUBO, CAIR - Jayin (djaiim)  
DESASTRE, DESGRAÇA, CALAMIDADE - Nugblenu (nû-blênû) 
DESCANSAR - Dakla (dakla) 
DESCASCAR - Adakpen (adapem) 
DESEJAR O BEM - Kudo (cudô) 
DESGRAÇA - Afoku (afóku), Egan (êgam)  
DESINTERIA - Kpeta (kpétá)  
DESPACHAR DESGRAÇA, FEITIÇO, DEMANDA - Durogan (dûlôgam)  
DESPACHAR EXU - Ehokogibe (erôcôgibê), Durozan (durôzam)  
DESPEDIDA (Até logo, bye, tchau - Edabo (êdábô)  
DESPENTEAR - Kaka (cácá) 
DESPINDO-SE - Edavo de (êdavôdem) 
DESPIR-SE - De avopou (dê avôpou)  
DESPREZAR - Dá kódjo (dá côdjô), Dakodja (dâcôdja) 
DESTINO, EXISTÊNCIA - Se (sê) 
DESTINO, ODU - Aihum e (airrum ê)  
DESTINO, DESTINAÇÃO, FIM PARA ONDE SE DIRIGE UMA PESSOA OU ALGUMA COISA – Tadjofe (tadjôfê) 
DESTRUIR - Gble (gblê), Kraze (crazê) 
DESTRUIR FLORESTAS E BOSQUES - Fo-ave (fo-ávê) 
DETALHE, PORMENOR, PARTICULARIDADE - Akpa (ákpa)
DEUS (cultura Ashanti)  - Nyame (niamê) 
DEUS (cultura Ashanti) - O grande espirito, o grande arquiteto que construiu o mundo, se referindo a Anansi Kokuroko (anansi-côculôcô)
DEUS - AvieVodum (aviêvodum) 
DEUS - Yeveh-Vodumn (iêvêr vodum) 
DEUS, TODO PODEROSO, SENHOR DO CÉU - Olunduze (olunduzê)  
DEUSA DA ÁRVORE - Edinkira (edinquila)  
DEUSA DA CRIAÇÃO DOS HOMENS (e receptadora dos mesmos na morte. Cultura Ashanti) – Asase (assassê)  
DEUSA DA LUA - Gleti (glêti) 
DEUSA DE GHANA, DA RIQUEZA E DO MAR - Ashiakle (achiaclê)  
DEUS DA CURA - Ogou Balango (agôu-balângô) 
DEUS DA GUERRA E DO FOGO - Gu (gu) 
DEUS DA MORTE - Eku (êcú) 
DEUS DAN (a serpente do arco-íris) - Da (dá) 
DEUS DA RIQUEZA (gêmeo de Nyohuwe Ananu, filhos de Mawu) - Dazodji (dázôdji)  
DEUS DO DESTINO - Vodum Fá (vodum fá)
DEUS DO ORÁCULO DIVINATÓRIO - Fa (fá), Afa (afá) 
DEUS DO PANTEÃO DO FOGO (principal dentre os demais) - Dan Sisinion (dam sissinion) 
DEUS DO RIO - Tano (tânô)  
DEUS DO SOL (Ashanti) - Nyankopon (nyancôpôm) 
DEUSES DO MAR - Xwala-yun (ruála-ium) 
DEUS É GRANDE - Mawu-lolo (maú-lólô) 
DEUS ESTEJA NESSA CASA! - Mawu mo do kwe (mau mô dô kuê) 
DEUS EXISTE - Mawu-li (mau-lí) 
DEUS NOS AMA - Mawu’fe we (mau fé uê) 
DEUS NOSSO SENHOR, NOSSO JUIZ - Awuhade (a-u-urrâdê) 
DEUS PESSOAL, SMILAR AO ANJO DA GUARDA - Ehi (êrri) 
DEUS SUPREMO - Me-Hou (mê-rôu), Me Wu (me-uu) 
DEUS TE ABENÇOE - E na ce nu we (ena tchê nuê)  
DEUS TE PAGUE, OBRIGADA(O) (Expressão usada para agradecer um favor recebido) - Ku faz Mawu’zo (cufaz Mawu zó)  
DEUS VAI AJUDAR! (Expressão usada para dizer que a pessoa vai conseguir o que quer) - Mawu na biy (mau na bi-í) 
DEVAGAR - Zomdedê (zomdedê) 
DEVER - Nan (nãm)  
DIABO - Djab (djáb) 
DIALETOS FALADO EM GHANA (um dos) -  Akan (acam)  
DIAMANTE - Zaluke (zaluquê), Ge (ge)  
DIA SANTO - Avódumzampê (avôdum zampê)  
DIFERENÇA, DIVERSIDADE, DISPARIDADE, DISTINÇÃO - Vovototo (vóvótôtô)  
DIFERENCIAR, DISTINGUIR - De-vovototo (dê-vóvótôtô) 
DIFÍCIL - Kome (come) 
DIFÍCIL, FORTE, PODEROSO - Sien (siêm) 
DIGESTÃO - Djidjidjedome (djídjí-djê-dômê) 
DIGNO DE ADORAÇÃO (Coisa venerável, se referindo a Vodum) - Sem me nu. (Sêmênu) 
DINHEIRO - Akwe (aqüé)
DISCUSSÃO, DISCUTIR - Jele (djêlê)  
DISPA-SE - De avo (dê avô) 
DISTÂNCIA, AFASTAMENTO - Didime (dídímé) 
DIVERTIR - Dayihun (daiirum) 
DIVINDADE MASCULINA - Aboho (abôró)  
DIVÓRCIO, SEPARAÇÃO - Kaklam (cáclâm) 
DIZER, ESTAR - Do (dô)  
DOCE - Dous (dous) 
DOCE, AGRADÁVEL, AGRADAR - Vivi (vivi) 
DÓCIL, FLEXÍVEL, OBEDIENTE - Djokui (djôcuí)
DOENÇA - Ahun (arrum), Elo (êlô)  
DOENÇA REPENTINA (qualquer tipo) - Akplapla (aplapla)
DOENÇAS - Azon (azôm) 
DOENTE, ENFERMO - Kpame (kpamê) 
DÓI, ARDE, AMARGA, AZEDO - Eve (êvé)   
DOIS, DUAS - Eve (évê) 
DOIS TAMBORES TOCADOS POR UM ÚNICO OGAN QUE OS MANTÉM ENTRE AS PERNAS - Jangede (djangêdê) 
DOLOROSO, DIFÍCIL - Kwenda (cu-êndá) 
DOMADOR, VENCEDOR - Mlala (mlâlâ) 
DOMAR, DOMESTICAR, AMANSAR - Mla  (mlá)    
DOM, DÁDIVA, FACULDADE (ter o dom de ...) - Nunana (nûnânâ) 
DOMINAR, GOVERNAR - Kofo  (côfó) 
DOMINGO - Avódumzambe (avôdumzambê) 
DONO DA CABEÇA - Met-tet (mêt-têtá)   
DONO DO TAMBOR - Hun to (rum tó)  
DOR, SOFRIMENTO FÍSICO - Vevesese (vévê-séssé) 
DOR DE DENTE - Adu he dume (adurrê-dumê) 
DORMINDO (está) - Edamu lado( êdâmu ladom)  
DORMIR - Mlayin(mlaiim), Damlo (danlô), Damula (dâmulâ) 
DROGAS, MEDICAMETOS - Atama Sesen (átámâ-sêssêm) 
DUNA (monte de areia à beira mar) - Kekpo (quêkpô)  
DURMO COM DEUS, DORME COM DEUS (Expressão usada na hora de dormir) - Mawu ni fon mi (maú nifon mi) 
DÚVIDA, INCERTEZA, SUSPEITA - Djikeke (djí-quéqué) 


*************  LETRA “E” ***************


É BONITO - Hinhoganpe (inrôgampê) 
ECLIPSE DA LUA - Gletivi (glêtivi) 
É FEIO - Hinharamgampe (rin-râm-gâmpê) 
EGO, O INDIVIDUAL DE UM HOMEM - O ti-bonanj (ôtibônanji) 
EGUM - Kouvitos (couvitós)   
EIS - Lodie (lôdiê), Die (diê)  
EKEJI - Hougenikon (rougênicom) - Cargo da segunda pessoa do templo, podendo ser homem ou mulher. Podemos compará-lo ao cargo conhecido no Brasil como Ekeji
ELE CARREGA O VODUN, INCORPORA - E sohoun (ê sô roum) 
ELE, ELA - E  
ELE FALA FONGBE - E se fongbe ( ê sê fombê) 
ELEFANTE - Adjinacu (adjinacú), Ajinaku (adjinacu) 
ELES - Awon (awom) 
ELES, ELAS - Ye (ié)  
É LONGE - Hedem (redêm)   
EM, DENTRO - Nino (ninô) 
EMAGRECIMENTO, ENFRAQUECIMENTO - Kudjidji (cúdjidjí) 
EMBARQUE - Vudjodjoa (vûdjôdjôâ) 
EMPREGNADO - Fo (fô) (Detifu la fo vu = o algodão está empregnado de sangue)
ENCANTAMENTO - Bo (bó), Bogbe (bóbê), Gbesisa (bêssissa) 
ENCONTRAR - Apon (apôm) 
ENGANOU-ME - Guichome (guitchomê) 
ENROLAR - Holo (rôlô) 
ENSINAR - Ko (có), Kplon (kplôm)    
ENSINAR, PROFESSOR - Mele (mele)  
ENCANTAMENTO - Wunyi (u-uni-í) 
ENCANTAMENTO LANÇADO POR BRUXAS - Mganga (mgangâ) 
ENGANO - Eloehan (êlôêrram)  
ENIGMAS, CHARADAS - Nuba–soxo (nuba–sôrrô)  
ENLOUQUECER, ESTAR LOUCO, MALUCO, HSPÍCIO - Sinxome (sinrômê)  
ENROLOU REPENTINAMENTE - Ibiri (ibilí)  
ENSINAR - Ko (có)  
ENSINE-ME - Plomme (plôm me) 
ENTERRAR - Sim (sim)  
ENTRAR - Bodje (bôdjê) 
ENVIAR - Sedo (sêdó)  
ENXADA - Alin (ali), Ikoko (icôcô)  
É PERTO - Hehiha (rêiram) 
EQUILIBRADO - Kuda-yijin-jon (kuda-ijin-jon)  
ERVAS, RAMAGENS - Gbe (gbê) 
ESBRUGAR FEIJÃO - Ifleahicum (iflêarricum)  
ESCÂNDALO - Bosou (bôssou) 
ESCOLA - Wemaxome (uemarrômê), Suku (súcû) 
ESCONDER - Be (bê) 
ESCORRER - Debloda (deblôdá), Sato (sato) 
ESCRAVO, CATIVO - Kluvi (clúví), Klu (clú), Akru (aclú) 
ESCREVENDO - Edehuhem-agulamcam (êdêruem agulancam)  
ESCREVER - Gulam (gulam) 
ESCRITO - Hébu (rêbu) 
ESCULTOR - Bochiokpato (bôtchiôpatô) 
ESCURO, SEM LUZ - Zimflu (zinflû) 
ESCUTAR, FALAR - Se (sé)  
ESCUTAR, ESCUTA - Doxo (dôrô) 
ESFORÇO - Tinkpon (timpom)  
ESPAÇO AO AR LIVRE QUE LEMBRA A ÁFRICA (restrito aos filhos da casa) - Pamahim (pamarrim) 
ESPADA - Guhigâ (gurigâ) 
ESPADA USADA POR VODUN DAN - Takará (tacará) 
ESPALHAR, DIFUNDIR - Kaka (cácá)  
ESPECIALISTAS NA LEITURA DE VÁRIOS TIPOS DE ORÁCULO (São os principais sacerdotes de combate à feitiçarias) - Obo (óbó) (o plural de Obo é Ebo)
ESPERANÇA - Aba  (abá) 
ESPERAR - Lábá (laba)  
ESPERE, TENHA PACIÊNCIA, DEMORA, ESPERAR – Note (nóté)    
ESPERE POR MIM - Nosipon me (nôssipômê) 
ESPIÃO - Agbajigbeto (abaji-bêtó) 
ESPINGARDA - Wele (uêlê), So (só)  
ESPINGARDA, CHUMBO - Sopen (sôpem)  
ESPINHA, ESPINHA DORSAL - Wun (uun) 
ESPÍRITO - Luvo (lúvó)
ESPÍRITO (Haiti) -  Loa (lôá) 
ESPÍRITO, ALMA QUE HABITA O CORPO FÍSICO - Kpeli (kpêli) 
ESPÍRITO GULOSO E EGOÍSTA - Yo (ió) 
ESPÍRITO MALÉFICO MUITO TEMIDO PELO POVO FON - Abonsan (abônsam)  
ESPÍRITO MAU QUE PODE ASSUMIR VÁRIAS FORMAS DE CRIANÇA OU ANIMAL - Bakar (bacar) 
ESPÍRITOS DO ORÁCULO - Thila (trila) 
ESPÍRITOS TEMIDOS DAS FLORESTAS SAGRADAS - Avevoin (avêvôim) (ave = floresta; voin = espíritos temidos). 
ESPÍRITO VELHO - Dopogwe (dôpôgüê) 
ESPOSA - Asiche (assitchê); Esposas Asichele (assitchêlê), Siche (sitchê)  
ESPOSA (A SUA) - Asitowe (assitôwê)
ESSE, ESSA, AQUELE, AQUELA, AQUILO, QUE, O QUE, PARA QUE, AFIM DE QUE, DE MODO QUE, DE TAL MODO - Nayi (naii)
ESTABELECIDA - Toro (tôlô) 
ESTÁ CHEIO - Hegon (rêgom) 
ESTÁ CONVERSANDO - Hdechou-docom (dêtchou-dôcom) 
ESTÁ DOCE - Hebibi (rêbibi), Hévivi (revivi) 
ESTAR - Towele (touêlê)  
ESTAR DOENTE - Hejazon (rejazom)  
ESTÁ ROTO - Hevun (rêvum) 
ESTA TERRA - Toumefi (toumefi)  
ESTÁ VELHO - Nu ci ko (nussicô)  
ESTE - Yi (ii)  
ESTEIRA - Azeni (azeni), Zenim (zenim), Plapla (pláplá), Zoklé (zôklê), Zan (zam),  Zani (zani)
ESTEIRA DE PALHA - Azam (azam) 
ESTÉRIL - Agan (agâm)  
ESTES - Wonyi (uonii) 
ESTIMA, APREÇO - Kafukafu (cafu-cáfú) 
ESTÔPA - Hazan (razam)  
ESTOU AQUI! - Um faz fi (um fazfi) 
ESTOU DOENTE - Humjazon (runjázon)  
ESTOU SUADO - Hugèdem (rugêdêm), Humgeden (rungêdêm)  
ESTOU SUJO - Humcudiun (rumcúdiúm), Humcutiu (runcútiú) 
ESTRADA - Ali (alí) 
ESTRAGAR - Gbele (belê)  
ESTRANGEIRO, INIMIGO - Djedje (djêdjê) 
ESTREBARIA - Sochome (sôtchômê)  
ESTRELA - Alawe (aláuê)  
ESTRELA (“ Filha da lua” – sun = lua + vi = filha) - Sunvi (sunvi) 
ESTUDAM O VODUM (os que) -  Hounsis (roussis) 
ESTUDANTE - Sukuvi (súcûvi), Azomevi (azômevi) 
ESTÚPIDO - Kutsu (cútsú) 
EU - Um (um), Un (u), Emi (êmi)  
EU AMO VOCÊ - Un nyi wa nu we  (un nii ua un uê) 
EU FALO FONGBE - Un fongbe bi (u fonmbê bi) 
EU NÃO CONHEÇO - Un tuun um (um tuum um) 
EU NÃO SEI - Um tuun an (um tum am) 
EU SOU CEGO – Humtó nu kum (runtônucum) 
EU TENHO OLHOS - Nhitim nucum (nritim nucum)  
EU VEJO - Nhimónum (nrimônum) 
É VERDADE - Numbou (numbôu) 
EVOCAÇÕES, LOUVAÇÕES E SAUDAÇÕES FEITAS DE FORMA QUASE POÉTICA AOS VODUNS, À NATUREZA E AOS ANCESTRAIS - Mlanmlan (Milan-milam) 
EXCEDER - Ju (dju) 
EXCELENTE, BOM - Gangi (gângi) 
EXPRESSÃO USADA PELAS MULHERES PARA CHAMAR OS FILHOS - Kosi-kosa (côssi-côssá) 
EXTREMAMENTE, MUITO - Din (din) 
EXCITAR, IRRITAR, PROVOCAR - Defu  (défú) 
EXU (Haiti) - Eleggua (êléguá) 
EXUMAÇÃO - Famadihana (fama-di-raná) 






*************  LETRA “F” *************


FÁ (mensageiro de Deus Fá) - Gbewendoto (fá-bêuen-dôtô) 
FACA - Hwi (rúi), Guhi (gurri)  
FALAR - Se (sé), Xo (rô)  
FALSO - Nugbo (nubô) 
FALTA POUCO - Epoupare (êpouparê) 
FALTAR - Gon (gôm)  
FAMÍLIA - Hennu (rem-nû) 
FARINHA - Alefim (alefim), Lefim (lêfim)  
FARINHA DE MANDIOCA - Atimcam-elefin (atincam-elêfim)  
FATALIDADE, SORTE, SINA - Biava (biávâ) 
FAZENDEIRA - Glesi (glêssi) 
FAZER - Hen (rêm), Doubou (doubou), Dá (da)
FAZER, FAZ - Blo (blô)  
FAZER COMIDA - Indubo (indubó)  
FAZER O BEM, BEM, BOM - Dagbe (dabê) 
FECHA A PORTA - Sugom (sugôm) 
FEDER - Helvam (relvam) 
FEIJÃO - Ahikun (arricum), Ayikun (ai-icum) 
FEITIÇARIA - Ohoni (ôrrôni) -  
FEITICEIRAS - Azetos (azêtôs), Kennesi (quem nessi)
FEITICEIRO - Azekpato (azêpatô) 
FEITICEIRO, FEITICEIRA, BRUXOS, FEITIÇO - Aze (aze) 
FEITICEIRO CHEFE - Azaundato (aza-um-dató) 
FEITIÇO, ENCANTO - Boso (bôssô) 
FELINO - Alului (aluluí) 
FELINO MITOLÓGICO MUITO ADORADO E RESPEITADO PELO DAOMEANO - Dugbo (dugbô)  
FÊMEA - Abo (abó) 
FERIDA, GOLPE, CHAGA - Abi  (ábî) 
FERRAMENTA PEQUENA QUE DAN TRAS NAS MÃOS - Também conhecida como trakar - Traken (traquêm) 
FERRAMENTA DE DAN - Draka (dracá) 
FERRAMENTA DE DAN, GRANDE - Patokwe (patôqüê) 
FERREIRO - Ayato (aiatô), Ayoto (aiótô) 
FERRO - Gan (gam) 
FESTA, CELEBRAÇÃO - Azadjudju (ázâdjûdjû) 
FESTIVAL DA CAÇA - Aboakyer (abô-a-kiu) 
FETICHE - Houn (rôm) 
FICA QUIETO! - Nó fi abo (nôfiabô) 
FICAR - Sin (sim) 
FICAREI - Mayi (maii)
FILHO, FILHA - Vichê (vitchê) 
FILHO DE FÁ (pessoas iniciadas no culto de Fá) -  Fávi (fávi) 
FINGIR - Ho nu (rônú)  
FINO, DELGADO - flim-flim (flinflim) 
FIO - Faran (fálâm) 
FIO DE CONTAS - Ges (gés) 
FLAUTA - Pete (petê) 
FLECHA - Huran (ruam), Huan (rûâm) 
FLECHA, LANÇA (A flecha que mata)  - Ganu’ulano (ganû-ûlânô) 
FLOR - Kitula (quitula)  
FLORESTA - Zun (zum), Igbo (ibô)  
FLORESTA (Ashanti) - Kwae (cu-aê) 
FLORESTA DE DAN - ZunDan (zundam) 
FLORESTA DE FÁ - Fázun (fázum) 
FLORESTA SAGRADA DOS CROCODILOS - Elove  (êlôvê) 
FLORESTA SAGRADA DE DAN (que fica localizada em Adja) -  Danve (danvê) 
FOGO - Zome (zôme), Zo (zô), Izo (izô), Myo (mio) 
FOLGAR - Da ahigum (dâ arrigum) 
FOLHA DE CAJÁ - Aconconê (aconcônê) - nome também dado ao Vodum Loko
FOLHA DE MANGUEIRA - Ewe maba (êuê mabá)  
FOLHA DO DENDEZEIRO - Dekàn (dêcam) 
FOLHAGEM - Aba defe (abá dêfê) 
FOLHAGEM (cerimônia da cultura Mahi) - Kaya-kaya (caiá caiá) 
FOLHA MEDICINAL - Atikete  (atiquêtê) 
FOLHA QUE AFASTA COBRA (As pessoas plantam essa erva em suas casas para afastar as cobras. Essa erva pertence a Gu) - Dan Mahi a (dam-marrí-á) 
FOME - Akove (acovê)  
FOME (ter) - Gubesumi (gubêssumi) 
FOME, PENÚRIA, NECESSIDADE - Dototo (dótôtô) 
FONTE DE ENERGIA, SE REFERINDO AO SOL (cultura Ashanti) - Omawia (ôma-uia) 
FONTE, PROCEDÊNCIA - Iton (itom)   
FONTE DE VIDA (inventor da vida: Deus) - Mahugbedoto (marru-bê-dôtô) 
FORA, DO LADO DE FORA - Efan (efâm) 
FORÇA, ENERGIA - Koto-Kiti (côtô-quiti) 
FORMIGA - Eicizen (êicizêm), Azinzem (azinzem) 
FORNICAR - Jonu (djônu) 
FORNO - Aclachome (aclá-tchômê)  
FORNO (Palavra da cultura Fanti-Ashanti, que designa o local do fogão onde se assa alimento.  Foi incorporada no vocabulário portugues há mais de trezentos anos, como o mesmo  significado.  - Forno (forno)  
FORRO - Methomereu (metro-muêu) 
FORTE - Liman (limam) 
FORTE  (pessoa forte) - Doglo (dôglô), Kilidja (quilidja)  
FORTE, FORTEMENTE - Adansi (adânsi) 
FORTE, MUITO FORTE, GORDO - Glagla (glagla) 
FÓSFORO - Poizo (pôizô) 
FÓSFORO, TOCHA - Sidzo (sidzô) 
FÓSFORO, CACHIMBO - Azoke (azôquê) 
FRANCÊS - Sujaken (sujaquem), Flasegbe (flassêbê) 
FRANCO (moeda) - Flan (flân) 
FRANGO - Koklo (côclô)  
FRESCOR - Fafa (fáfá) 
FRESCOR, PAZ, TRANQUILIDADE - Fifa (fifa) 
FRIO - Fa (fâ), Avivo (avivô) 
FRIO (para o mês de agosto, em que a temperatura cai) - Vuvu(vuvu)   
FRIO, NÃO QUENTE - Aigbona (aibôná) (Ai = não + Gbona = quente)
FRONTEIRA, LIMITE - Agbodome (abôdômê) 
FRUTAS (Figos, sidras, goiaba e outras frutas semelhantes) -  Atim sisem (atim sissem), Atin si sem (atin-sissêm) 
FRUTO DO DENDEZEIRO - Kuku (cucú) 
FRUTO DO DENDEZEIRO (coco do dendezeiro) -  Dèkin (dêquim) 
FUGI - Humsi (runsi)  
FUGIR - Humani (rumání), Dede(dêdê) 
FUGISTE? - Guisi? (guissi?) 
FUGITIVOS, PERDIDOS - Mebubun (mêbubum) 
FUMAR, PITAR - Yu (iu), Da-azozem (dâ-azôzem) 
FUMO - Ozo (ôzô) 
FUNDADOR MÍTICO DE UM GRUPO FAMILIAR - Tohwiyo (tôrruíô)  
FURAR, CRAVAR ALGO PONTUDO - Gun (gum) 
FURIOSO - Adanto (adôntô) 
FUZILAR, DEGOLAR, APUNHALAR, TALHAR, FORJAR (O gubasa ou faca de Gu é o emblema de 
todas essas ações. Designa aquilo que é cortante) - Basa (bássá) 
FUNERAL (cerimônia que separa as partes que compõem a alma da pessoa e força de vida e o 
    Vodum, para que cada um siga seu destino) - Desanim (dêssanim) 
FURTAR - Djadjou (djádjou) 


*************  LETRA “G” ***************


GAIMPE – Terceiro sacerdote ogam que acompanha a mãe/pai de santo em todos os fundamentos de uma ahama – aquele que é responsável pela coleta e pela reza das folhas - Gaimpe (gaimpé)  
GAIOLA - Adya (adiá) 
GALINHA - Koklo'si (côclôsi), Kôkôlo (côcôlô), Akokolo (acôcôlô)
GALINHA D’ANGOLA - Agbanlim (Abanlim), Aglono (aglônô), Catraio (catlaiô) 
GALINHA DE GUINÉ - Sonu (sônu) 
GALINHA NANICA - Couculoulêquetê (couculêkêtê) 
GALINHAS - Couculou (couculou) 
GALINHEIRO - Coucolouchòme (coucôloutchômê)
GALO - Kôkôlosu (côcôlôssu), Couculou sù (couculoussú), Akokolo (acôcôlô), Hesu (rêssú) 
GALO PRETO - Akokolo-deniye (acôcôlô-dêniiê)
GAMELA - Apakou (apâcou)  
GANHAR - Hunguhi (rungurri) 
GARFO (Palavra da cultura Fanti-Ashanti que designa um objeto usado para se comer. Foi introduzida no vocabulário português como garfo, que tem o mesmo significado) -  Gaflo (gaflô)
GARGANTA - Wheye (urrêiê), Végome (vêgômê)   
GAROTA, MOÇA - Nyonny (niônni)  
GAROTO - Vitowe (vitouê) 
GARRAFINHA, FRASCO - Akadjigoe (ácádjigoê) 
GATO - Ahaui (arrauí), Awi (aui)
GAZELA - Te (tá) 
GELO - Glace (glacê)  
GENGIBRE - Ata (atá)  
GENTE - Gamlimno (ganlim nô)  
GLORIA A ... - Elou (êlou)
GLORIA AO VODUN - Elou Vodou; 
GOLPEAR - Glankpa (glânkpá)
GORDO - Hedejou (rêdêdjou) 
GORDO, IMPORTANTE - Gbo (bó) 
GOSTAR - Tankou (tancôu) 
GOSTO - Made (mádê) 
GOSTO MUITO DE VOCÊ - Un nyi wa nu we gangi (um nii wa wê gangi) 
GOVERNADOR - Achosu (atchôssú) 
GRANDE - Din (dim), Daho (darrô) 
GRANDE PÁTIO - Dagblome (dablômé)
GRÃO-SACERDOTE DE UMA REGIÃO - Aplogan (aplôgam)  
GRÁVIDA, GRAVIDEZ - Emochou (emôtchou) 
GRITAR - Dogo (dôgô) 
GRITO, BRADO, EXCLAMAÇÃO, VOZ CORRENTE, IMPLORAR - Avixogbe (avirrôbê) 
GROSSO - Clou (clouu)
GROSSO (é, ser) -  Èclou (éclou)   
GUERRA - Wan (uãm), Whan (urram), Ahuan (arruam), Aguan (agu-am), Ava (ává) 
GUERRA, CAMPO DE BATALHA - Humahuane (ruma-ruané) 
GUERREIRA - Ahuan-nowen (arruam-nôuê), Avawola (áváwólâ) 
GUERREIRO - Asafo (assafó)


*************  LETRA “H” ***************


HÉRNIA - Akplolui (âcplôluí) 
HIENA - Hala (ralá), Alekpe (alêkpê) 
HIPÓCRITA - Ledanou (lêdânou) 
HIPOPÓTAMO - Degbo (dêbô), Kiboko (quibôcô) 
HISTORIADOR DEDICADO À CULTURA EWE/FON - Akyea (aquieá) 
HOJE - Ebe (êbê), Egbe (êbê)
HOMEM - Sunno (sunnô), Okonhi (ôkonri), Mounn (môum) 
HOMEM (cultura Gbê, Minas jeje - Gbete (bêtê) 
HOMEM DO CAMINHO - Alifoe (alifôê) 
HOMOSSEXUAL - Masisi (massissi)   
HORA - Gan (gam) 
HORA (o momento em que são feitas as coisas, momento oportuno) -  Gafofo (gafófó) 
HÚMUS, TERRA VEGETAL - Adju (âdjú) 
HOMEM VELHO - Nuumo(nuumô) 


*************  LETRA “I” ***************


IDADE, TEMPO, SÉCULO, ERA, ÉPOCA - Fé (fé) 
IDIOTA, ESTÚPIDO, IDÉIA ERRADA, ILUSÃO - Fuflu (fúflû) 
IGNORANTE - Agbalemanyala (agbálêm-mániálá) 
IGREJA - Avo-dumchuhe (avôduntchurrê)  
ILÁ (Som emitido pelo Vodum quando incorpora no iniciado, similar ao ilá dos yorubanos) - Sio (sió) 
ILETRADO- Agbalemanyala (agbálêm-mániálá) 
ILHA - Fumekpo (fúmékpó) 
ILUMINAÇÃO - Keklen (kêklêm) 
ILUMINAR, ESPALHAR LUZ - Klen (clên) 
IMÃ, ATRATIVO - Galega (gálégâ) 
IMAGEM, JURAMENTO - Nutata (nûtâtâ) 
IMEDIATO, IMEDIATAMENTE - Enumake (ênúmâkê) 
IMENSIDÃO - Takeke (tákêkê) 
IMENSO, ILIMITADO, INFINITO, ENORME - Keketa (kêkêtâ) 
IMPORTÂNCIA, VALOR, CRÉDITO, INFLUÊNCIA, VAIDADE - Vevinyenye (vêví-niêniê) 
IMPORTAR, TER IMPORTÂNCIA, INTERESSAR - Djesiadje (djéssiâdjê) 
IMPOSTO SOBRE PRODUÇÃO AGRÍCOLA - Kuzu (cuzú) 
INCÊNDIO - Dzogan (dzôgâm)
INCOMPATÍVEL - Nuvenu (nuvenú) 
INCOMPLETO - Madeblibo (mádéblîbó) 
INCONVENIENTE - Gugu (gúgú) 
INDECISÃO, DÚVIDA, HESITAÇÃO - Makadjedzi (mácâdjêdzi) 
INDESTRUTÍVEL (se referindo a Deus na cultura Ashanti) - Hye Anhye (riê anriê) 
INFELICIDADE - Niran (nirâm)  
INFERNO - Zoume (zoumê) 
INFIEL, DESLEAL, PESSOA QUE FALTOU COM O JURAMENTO RELIGIOSO - Alakpato (álákpâtô) 
INFINITO, ETERNO, MUITO GRANDE - Masefe (mássêfe) 
INFORTÚNIO - Afoku (afóku)  
INFUSÃO DE ERVAS - Gbedjadja (gbêdjádjá) 
INGLÊS - Glensigbe (glêsibê) 
INGRATIDÃO - Akpemadamada (apêmádâmádâ)
INGRATO - Akpemadala (apêmádâlâ)
INHAME - Tè ( té), Yam (iam)  
INHAME NOVO, BROTO DE INHAME - Tèvi (tévi) 
INICIADO EM VODUN (Haiti) - Hounsi (rounsi) 
INICIADO NOS MISTÉRIOS OU SEGREDOS DOS VODUNS - Kanwelo (canuêlô) 
INIMIGO - Kwento (cu-entó), Kuento (cuêntó), Majeto (magêtó) 
INOCENTE - Demanyala (dêmániâlâ) 
INOFENSIVO - Kulevi (culêví) 
INTELECTUAIS - Klakes (claquês)  
INTELIGÊNCIA, INTELECTO, INTERPRETAÇÃO PESSOAL - Gansise Xogbe (gansessê-rôbê) 
INTELIGENTE - Nyanu (niânû) 
INTENTO - Ate (atê), Ati (aatii) 
INTERIOR - Ino (inô) 
INTERRUPTOR - Apokoibe (apôcôibê) 
INTESTINO - Doka (dócá) 
INTESTINO GROSSO - Dokagan (dócágâm) 
INTIMAMENTE - Mo-ahá (môarrâ) 
INÚTIL - Gbolo (gbôló) 
INVENTOR INFINITO (se referindo a Deus NA cultura Ashanti) - Odomankona (odô-man-cô-na)
INVERSO - Sagato (ságátó) 
INVOCAÇÃO (ação de invocar alguém ou alguma coisa) - Mlafofo (mlâfófó) 
INVOCAR, IMPLORAR, PEDIR, SUPLICAR - Fo mla (Fô mlâ) 
INVÓLUCRO FÍSICO DA ALMA, O CRPO FÍSICO - U-Agbasa (ûabassá) 
IR, VOU - Na yi (naii) 
IR, PARTIR, IR ALÉM - Lo (ló) 
IRÔNICO - Odjum (ôdjúm) 
IRRITADO, ZANGADO, IRADO - Xome na (rôme na) 
IRRITAR - Mi (mi)  
IRRITAR, PROVOCAR - Defu  (défú) 
ISTO, ESTA COISA - Esia (êssiá) 


*************  LETRA “J” ***************


JÁ, AGORA - Yijung (iijun) 
JANTAR - Duguheme-num (dugurrêmê-num), Guhemenum (gurrê-mê-num)
JARRO COM ÁGUA - Gozin (gôzim) 
JARRO PARA ÁGUA - Goli (gôli) 
JAVALI SELVAGEM - Gbegluza (gbégluzá) 
JEJES - Dyedye (diediê) 
JEJUAR - Awe (auê) 
JOELHOS - Pougouli (pougouli)   
JOGAR - Nhaco (nrâcô) 
JOVENS - Tokwenos (toqüênos) 
JUÍZO, - Gansise Xogbe (gansessê-rôbê) 
JULGANDO (está) -  Edaconucom (êdacônucom) 
JULGAMENTO - Mayiwhe (maiurrê) 
JUNTAR-SE A UM GRUPO, JUNTAR-SE A UMA COMUNIDADE - Wanupri (uanupli) 
JURA, JURAMENTO - Nuxwelexwle (nurruêlêrrulê) 
JURAMENTO - Atabu (atabú), Atam ( atam) 
JURAMENTO DE LEALDADE - Agbeko (agbêcó) 
JURAR, JURADO, JUROU - Ka atan (cã-atam), Ka-atabu (câ-atabú), Ta un (táum) 
JUSTIÇA - Oma (omã) 


*************  LETRA “L” ***************


LÁBIOS - Nunplou (nunplôu) 
LAGARTO COMUM EM BENIN - Aloto Gecko (aloto-gecô) 
LAGO - Otan (ôtam), Togwede (tógüedê) 
LAMBUSAR, BESUNTAR - Shan (chã) 
LAMENTAÇÃO, LAMENTO, PRANTO, LAMENTAR, DEPLORAR - Alexuxo Xogbe (alêrrurró rôbê) 
LANÇA MORTÍFERA (duas lanças bifurcas presas a uma vara comprida - Akplohuan (aplôrruam) 
LANÇA MORTÍFERA USADA PELOS VONDUS CAÇADORES - Apia (apiá) 
LANÇA TIPO ARPÃO - Kponuhwan (pônurruam) 
LARANJA (fruta) - Hihabouzom (riabouzom) 
LARGO, EXTENSO - Keke (quéqué)
LATIDO DE CÃO - Avixogbe (avirrôbê) 
LAVANDO OS PÉS (está) -  Edafõ-clocom (êdafon-clôcom) 
LAVANDO ROUPA (está) - Edavouhacom (êdávôurácom) 
LAVAR - Clo(clô), Lewu (lêuu) 
LAVAR PRATOS - Cloabam (clôabam)  
LAVAR OS PÉS - Cloafo (clôafô) 
LAVAR AS MÃOS - Cloalo (clôaló) 
LEÃO - Kini-kini (quiniquini)
LEGBA (encarregada da guarda da casa, do homem e dos animais) -  Houeli (rôuêlí) 
LEGUME (um) -  Ebolo (êbôlô)  
LEI CÓSMICA - Loi (lôi) 
LEITÃO - Vgam vu (vganvu)  
LEITE DE VACA - Nhinosim (nrinôssim) 
LENÇO - Décio (décio) 
LENÇOL BRANCO - Devol (dêvol) 
LENDIAS - Jazem (djazem), Jozim (djôzim)  
LENDO (está) -  Edehuhema-Chlécom (êdêrruêma tchlecom) 
LENHA - Nake(naquê) 
LEOPARDO - Ohui (ôrruí) 
LEQUE, ABANO, ESPELHO - Abebe (abébé), Ezuzu (ezuzu) 
LER - Clehuhema (clêrrurrêmâ) 
LESTE - Lisa-ji (lissaji) 
LETRA “A” - Yon (íon) 
LEVA-ME RÁPIDO (Transporte muito usado no Benin por ser o mais barato e rápido) - Anaweê (anauêê)  
LEVANTA - Koklo'su (coclussu)  
LEVANTE-SE - Titê (titê) 
LEVANTOU - Kede (kêdê) 
LICENÇA (Pedir. Usado  para interpelar qualquer espírito)  - Ago nu kwe (agô no qüê), Ago (agô) 
LICENÇA CONCEDIDA, RESPOSTA AO PEDIDO DE LICENÇA PARA ENTRAR OU INTERROMPER ALGO - Kosindin-ko (côsindim có)  
LÍDER - Tonuglawuo (tônuglau-uo) 
LIMÃO - Bou toucle (bou touclê) 
LIMO DA COSTA - Karite (calitê)  
LIMPE-SE - Sumbum(sumbum), Sunsun (sunsum) 
LIMPEZA, DESCARREGO, EBÓ, SACRIFÍCIOS - Adha (adrá) 
LÍNGUA (idioma) - Êdê (êdê), Língua Gbe (bê)
LÍNGUA DO VODUN (dialeto) - Vodungbe (vodumbê) 
LÍNGUA FALADA PELO GRUPO ÉTNICO FON QUE HABITA O BENIN - Fongbe (fonbê) 
LINHAGEM - Ako (aço)
LINHAS - Avocam (avocam), Avokan (avocam) 
LIVRE - Anide (anidê) 
LINGUIÇA - Vgamdo (vgandô) 
LITÍGIO - Hwe (ruê)  
LOBO - Hla (rlá) 
LOJA DE TECIDOS - Avósáchòme (avôssá-tchômê) 
LOMBRIGA - Dam(dam)  
LONGO - Hinhõ (rinrrô) 
LOUCO - Fou (fôu), Hanon (ránôm), Xome (rômê) 
LOUVAÇÃO À BABÁ EGUNGUM - Bababo (bababó) 
LOUVAR, GLORIFICAR - Yra (ilâ)
LUA - Sun (sum) 
LUA (um dos nomes de Mawu) - Mau (maú) 
LUAR - Sum degi (sundêgi) 
LUGAR - Ibi (ibi)  
LUGAR ONDE ESTÁ ASSENTADO O PEJI - Kume (cumê) 
LUGAR ONDE O SOL DE PÕE - Badahwedji (bada-ruêdji) 
LUGAR SAGRADO - Kala-Kwala (calá-cualá) 
LUZ, VER - Iri(irí)  


*************  LETRA “M” ***************


MACACO - Ha (ra), Zinhu (zinhu), Oha(ôrrô) 
MACACOS - Azi (azi) 
MACHADO - Asiko (assicô)  
MACHADO DE PEDRAS - Sokpe (sôkpê)  
MACHO, MARIDO, HOMEM - Asu  (assu) 
MADEIRA, ÁRVORE - Atin (atim)   
MADRUGADA, ALVORECER - Fonjli (fôndjli) 
MÃE - Nohe (nôrrê), Non (nôm), Nosye (nôssiê), Neoncia (neônciá)  
MÃE DE SANTO (usado tanto para a sacerdotisa quanto para o Vodum dono da casa) - Kunbona (cumbona) 
MÃE DE SANTO (após sua passagem de yao para um grau superior, sete anos após a iniciação) – Yatemi (iatêmi) 
MÃE DE SANTO NO JEJE DE MINA - Noshe (nôchê)  
MÃE PEQUENA - Zandokoe (zandôcôê) 
MAGIA, ENCANTAMENTO - Bo–xogbe (bó-rôbê) 
MAGRO - Hebelahu (rêbêlau) 
MÁGOA - Veve (vévê)
MAL, MALEFÍCIO - Busu (bussu) 
MALÁRIA - Pallu (palú) 
MALFEITOR, PESSOA RUIM - Adadeke (adadêquê)  
MALUCO, LOUCO - Matita (matitá) 
MAMAS, SEIOS - Ano (anô) 
MANDIOCA - Ajangun (ajangum), Yicca ( iicá) 
MANDIOCA, FARINHA DE MANDIOCA - Agbagudà (agbagudá) 
MANDIOCA RALADA - Gari (gali) 
MANHA - Zanzan (zanzan)  
MANTEIGA DE AMENDOIM - Klui-klui (cluiclui)   
MANTEIGA DO REINO - Nhijou toubome (nrijou-toubômê)  
MÃOS - Alo (áló), (Minhas mãos - Alose (alóssê), Asi  (assî) 
MARÇO (Mês de nenhuma união) - Agomakplwe (agômapluê)  
MARIDO - Su (su), Suche (sutchê) 
MARIWO (franjas de folhas de palmeiras desfiadas denominadas de mariwo pelos yorubanos) - Azan (azã)  
MAR - Hou (rôu), Ohum (orrûm) 
MARFIM - Oneke (ônêquê) 
MARIDO (SEU) - Asutowe (assutôwê) 
MARTELO DE FORJA - Zonkpe (zonquipé) 
MÁSCARAS DE EGUNGUM - Kovitos gouns (côvitós-gouns) 
MASSA DE INHAME BATIDA, SERVIDA COM CARNES E MOLHOS VEGETAIS - Fufu (fúfú) 
MATAR - Mioblo (miôblô), Kpe (kpé), Xu (ru), Igu (Igu), Kpa (kpá) 
MATAR BOI - Gu’nhi (gu nri) 
MATAR GALINHAS - Gucoukulou (gucouculôu)  
MATAR GENTE - Kumã (cumam)
MATO - Zume (zumê)  
MATOU, MATAR (cultura Ashanti) - Owuo (ou-uô) 
MAU EDUCADA (Pessoa mau-educada) - Jimakplon (djimaplon) 
ME DÊ LICENÇA - Kosindin (côsindim) 
MEDICAMENTOS, DROGAS - Atama Sesen (átámâ-sêssêm) 
MEDICINAL - Ahame (arramê)  
MEDO - Berú (belú) 
MEDO - Hesi (rêssi) (Ter medo, temer Hesin (rêssim), Medroso Hesinon (rêssinôm)  
MEIA HORA PASSADA - Adade (adadê)  
MEIAS - Afoquedói (afôguêdôi)  
MEIO DIA - Guheme (gurrêmê) 
MEIO-IRMÃO - Tovi (tôvi) 
MEIO, METADE - Djime (jimê), Dzime (zimê)  
MEIOS, VONTADE DE FAZER ALGUMA COISA, DE PARTICIPAR - Jlo (djlô) 
MELADO - Getim mi (gêtimi) 
MELANCIA - Vkwâ (viqüâ), Vqua (vquâ)  
MENINO - Sumnu (sum nu) 
MENINO BRANCO - Hihàboubi (rirrâboubi) 
MENSAGEIRO DE DEUS - Odibosa  (ôdibôssá) 
MENSTRUAÇÃO - Bogami (bôgamim) 
MENTIRA - Awo (auô), Lelo (lélô), Hihe (rirem) 
MERCADO - Axime (arrimé) 
MESA - Zam (zam) 
MESQUINHEZ - Nuveve (núvêvê)
MESTRE DOS AMULETOS (aquele que detem os segredos de vodum) -  Hubo-no (rumbônô) 
MESTRE E PROPRIETÁRIO DE TODAS AS RIQUEZAS - Dokunon (dôcunôm) 
MESTRES - Atik (atiquê)  - ( Ati = intento + Ko = ensinar)
MEU, MINHA - Che (tchê) 
MEUS, MINHAS - Chele (tchê-lê) 
MEU VODUN - Mai a Vodu (maia vodum) “Aho bo boy mai a Vodum”
MEU VODUN - Manyan-Voudun (mayam-Vodum) 
MILHO MIÚDO - Li (li) 
MIM - Wa (uâ) 
MINGAU - Dan (dam) 
MINGAU RALO - Dengue (dengüê) 
MINHA MÃE OU MAMÃE (Termo muito usado no Benin, bem familiar. No Brasil é usada para designar Milho (não o tipo doce) - Agbade (abadê) 
MIOLOS, CÉREBRO - Agon gou gou (agom gougou)  
MISERICÓRDIA! - Akidexan (akidêram)
MISTÉRIO - Kan-e (cam-ê) 
MOCOTÓ - Nhifo (nifô)   
MOCOTÓ DE PORCO - Vgamfo (vganfô)  
MOLHO - Unsunnu (unsun-nu) 
MOLHO FEITO COM CABEÇA DE PEIXE - Agouti (agoutí) 
MONTANHA - Ko (có), So (só)  
MONTAR - Nion (niom) 
MORINGA - Zin (zim) 
MORRER, MORTE - Kú (cu) 
MORREU, MORRER - Hèkù (rêcú) 
MORTE - Èkù (écú), Iku (icú) 
MORTE (cultura Ashanti) - Ku (cu) 
MORTE (a morte está chegando) - Dewa-kou-lele (deuá-coulêlê) 
MORTE NATURAL - Agonku (agôncú) 
MORTE PELO FOGO - Zoku (zôcú) 
MORTE POR ACIDENTE - Doku (dôcú) 
MORTE POR ATAQUE CARDÍACO - Eku lê dzido lele me (ecú lê dzidó lêlê me) 
MORTE SÚBITA - Kusue (cussuê), Kplakpla (kplapla) 
MORTE TEMPORÁRIA - Wu wo (uû uô) 
MORTOS - Ghedes (grêdês) 
MOSCA - Supo (supô) 
MOTORISTA, CHOFER - Montokunto (montôcuntô) 
MOTO-TÁXI - Zenijan (zênijam) 
MOVER - Vuvu (vûvû) 
MUDAR-SE - Tôguedou (tôquêdou) 
MUITAS ESPOSAS - Sukpoasi (supô-assi) 
MUITAS VEZES, MUITO TEMPO - Chouchou (tchoutchou) 
MUITO - Hwetenu (ruêtênû), Dopo (dôpô)  
MUITO, MUITA - Sánum (sânum) 
MUITO AFIADO, PICADO - Kuena (cuêna) 
MUITO, DEMAIS - Sukpo (sujpó)  
MUITO, GRANDE QUANTIDADE - Kaka (cacá)  
MUITO CARO! (Pechinchando de modo a emocionar o vendedor) – E Sukpo din! (ê supô dim)  
MUITO LENTO - Gbedegbio (bêdêbiô) 
MUITO OBRIGADA - Alhouanu kaka (alrôu-ánu-caca) 
MUITO OBRIGADA - Vodum Nadegi! (Vodum nadegi) 
MUITO OBRIGADA, AGRADEÇO - Paunha Anadeji (paunha abadêji) 
MUITO TRISTE - Tete (tété), Titin (titi) 
MUITO VELHO (pessoa muito idosa) -  Hoho-lehunba (rôrrô-lerrumbá) 
MULATO, MULATA - Bobi (bõbi) 
MULHER - Yonu (iônu), Hinhono (rin-rônô), Obohi (ôbôri) 
MULHER BRANCA OU SINHÁ - Hihàbousi (rirâboussi)  
MULHER DAMA (prostituta) - Josi (djossi) 
MULHER DO CAMINHO - Aliposi (alipôssi)  
MULHER IDOSA (De onde saiu a gíria “gaga” que quer dizer velho, idoso) - Oga (ôgá)  
MULHER VELHA - Yoomo (ioômô) 
MUNDO - Kanavo (canavó)
MUNDO DOS VIVOS (ser humanos), Terra da vida -  Gbe Tome (bê-tômé) 
MUNDO ESPIRITUAL, MUNDO METAFÍSICO - Yesunyime (iêsum-imê) 
MÚSICA RELIGIOSA, O IMATERIAL, O SAGRADO, O ESPÍRITO - Yý (i-í) 




*************  LETRA “N” ***************


NA BEIRA DO RIO - To a to (tó a tó) 
NAGÔS VINDOS DA REGIÃO DE BADAGRIS - Kadjanu (cadjanu)
NAMORO, POEMAS DE AMOR, CORTEJAR - Amoxoda (amôrrôdá).
NÃO, NENHUM - Eho (erô) 
NÃO DESCANSO (a partícula nu faz a negação do verbo - dakla = descansar, nu = não) - Daklanu  
NÃO DIGA ISSO - Madono (madônô)  
NÃO É CASADO - He magulialóoha (hêmagulialôrrâ)  
NÃO É LONGE NÃO - Hémademhã (rêmadênrã) 
NÃO ESTÁ DOCE - Madibilha (madibil-rsm)  
NÃO FUGI - Masiha (massirrá) 
NÃO, NÃO QUERO - Mágeroi hã (mâgélóí-ram) 
NÃO SER - Lai (laí) 
NÃO TEM NADA - Emàtim num ré hâ (ematim-nun-lêâ) 
NÃO TENHO A CHAVE - Gan matim (gam matim) 
NÃO TER - Kosi (côssi) 
NÃO TER, AUSÊNCIA - Matin (matim) 
NÃO QUERO COMER, NÃO ACEITO, NÃO QUERO (Jeje Brasil) - Moboa (môbôá)  
NARIZ - Ahótim (arrôtim), Aonti (aontim), Noti (nôti) 
NARINAS - Lilime (lilimê)  
NARRATIVA DE TEMPO (Conta a história de pessoas, personalidades) - Hwenuxo (huênuxô)
NARRATIVA HISTÓRICA - Tanxo (tanrô) 
NASCIDO DA LUZ - Hihonvi (rirrônvi).
NASCIDO NO BENIN - Beninese (beninessê)
NASCIDO NO DAHOMEY (escreve-se também dahomeano ou daometanos) - Daomeano (daômêano)
NASCIMENTO - Ibi (ibi) 
NEGRO, PESSOA NEGRA - Mewe (mêuê) 
NEGROS - Acruxchê (aclúr-tchê)  
NEM - Tabi (tabi)  
NENHUM - Akon (acom)
NEÓFITO ÚNICO DE UMA AHAMA - Hunva (runvá) 
NEVE - Nelge 
NOITE - Zame (zâmê), Ozando (ôzandô), Ozondo (ôzôndô), Gbada (gbada), Hweme(ruêmê)  
NOME - Nyi (nii), No (nô)  
NOME DE UM PÁSSARO - Aluwe (alu-uê)  
NONO NEÓFITO DE UMA AHAMA - Thimu (trimu) 
NÓS - Awa (âuâ)  
NÓS, VÓS, VOCÊS, TU - Mi    
NÓS DE COLA - Goho (gorô) 
NÓS DE COLA MOÍDA MISTURADA COM SANGUE DE ANIMAL E DE VEGETAL - Nudida (nudi-dá) 
NOSSO, VOSSO - Miton(mitôm)   
NOSSO SENHOR - Hihavouvodum (riâvôuvodum)   
NOVIÇOS DOS TEMPLOS DE VODUM NO BENIN - Kajekaji (cajêcaji) 
NOVIDADE, MUDANÇA, INOVAÇÃO, COISA RARA - Yeye (iéiê) 
NOVO, NOVA - Wheyo (urêiô)  
NOSSOS, VOSSOS - Mitonle(mitônlê) 
NOVIÇO (Pessoa recem iniciada no ritual Jeje-minas, neófito) - Navixe (navirrê)    
NUMERAL 1 - Dokpo (dokpô), Dupo (dupô), Xiao (rião)  
NUMERAL 2 - We (uê), Hope (rôpê)  
NUMERAL 3 - Ato (atom), Vtom (vtom)  
NUMERAL 4 - Ene (ênê), Hene (rené) 
NUMERAL 5 - Atoon (atôôm) 
NUMERAL 6 - Ahizem (arrizem), Aizen (aizem)  
NUMERAL 7 - Ati-hohe (atirrórê), Tem-we (têm-uê) 
NUMERAL 8 - Atihatom (atirrâtom), Tan-ton (tântôm)  
NUMERAL 9 - Atihene (arirrêné), Tenene (tênênê)  
NUMERAL 10 - Wo (uô), Ewo  (éuó), Ouhou (ourrou)  
NUMERAL 11 - Ouhou rupou (ourrou rupou)  
NUMERAL 12 - Ouhohe (ourrórrê) 
NUMERAL 13 - Ouhutom (ourrutom) 
NUMERAL 14 - Ouhene (ourrênê)  
NUMERAL 15 - Afotom (afótom) 
NUMERAL 16 - Afotom kurupou (afótom culupou) 
NUMERAL 18 - Afotom cuhatom (afótom cuhatom) 
NUMERAL 19 - Afotom kuhene (afotom currênê) 
NUMERAL 20 - Ko (có)   
NUMERAL 21 - Cou cumhupou (cou cumrupou) 
NUMERAL 22 - Coucuhohe (coucurrôrrê) 
NUMERAL 23 - Coucu hotom (coucu rotom) 
NUMERAL 24 - Coucuh ene (coucurrênê) 
NUMERAL 25 - Cou hatom (courratom) 
NUMERAL 26 - Couhatom curupou (courratom curupou)  
NUMERAL 27 - Couhatom cuhohe (courratom currôrrê) 
NUMERAL 28 - Couhatom cubatom (courratom cubatom) 
NUMERAL 29 - Couhatom cuhene (courratom currênê) 
NUMERAL 30 - Gban (bam), Bam (bam) 
NUMERAL 31 - Bam cuhupou (bam currupou) 
NUMERAL 32 - Bam cuhohe (bam currôrrê)  
NUMERAL 33 - Bam cuhutom (bam currutom)  
NUMERAL 34 - Bam cuhene (bamcurrênê)  
NUMERAL 35 - Bam hatom (bam ratom) 
NUMERAL 36 - Bam atom curupou (bam atom culupou) 
NUMERAL 37 - Bam hatom cuhohe (bam hatom currorrê) 
NUMERAL 38 - Bam hatom cuhatom (bam hatom curratom) 
NUMERAL 40 - Care (calê) 
NUMERAL 49 - Bam hatom cuhene (bam hatom cuheme) 
NUVEM, NÉVOA - Akpokpo (apôpô) 
NOSSAS CRIANÇAS - Nouvi (nouvi) 


*************  LETRA “O” ***************


O (artigo) - Kan (cam), Okan (ocam)  
OBRIGADA VODUN - Anadeji (vodum andêji) 
OCEANO, MAR - Hu (rú), Xu (ru)  
ODU - Du (du), Du-nõ (dunom), Iorossum Losô(lossô) 
ODU (dialeto Akan usado em Ghana) - Dunowo ( dunô-uô) 
ODU 1 (Ghana) - Gbemedzi (bêmêdzi) 
ODU 2 (Ghana) - Yekumedzi (yêcumêdzi) 
ODU 3 (Ghana) -Wolimedzi (uôlimêdzi) 
ODU 4 (Ghana) - Losomedzi (lossômêdzi) 
ODU 5 (Ghana) -Dimedzi (dimêdzi) 
ODU 6 (Ghana) - Nolimedzi (nôlimêdzi) 
ODU 7 (Ghana) - Abramedzi (ablámêdzi) 
ODU 8 (Ghana) - Aklamedzi (aclamêdzi)
ODU 9 (Ghana) - Gudamedzi (gudámedzi) 
ODU 10 (Ghana) - Samedzi (samêdzi) 
ODU 11 (Ghana) -Akamedzi (acamêdzi)
ODU 12 (Ghana) - Trukpemedzi (tlupêmêdzi) 
ODU 13 (Ghana) -Tulamedzi (tulámêdzi) 
ODU 14 (Ghana) - Letemedzi (lêtêmedzi)   
ODU 15 (Ghana) - Tsiemedzi (t-siêmêdzi) 
ODU 16 (Ghana) - Fumedzi (fumêdzi) 
ODU 17 (Ghana) - Tsietula (t-siêtulá)
OESTE - Mau–ji (mauji)  
OFERECER COMIDA - Madonun (madônum)  
OH! DEUS - Ehh, Mawu! (ê, Mavu) 
OITAVO NEÓFITO DE UMA AHAMA - Vimutinho (vimutinho) 
OK - Ene (éné) 
OLA! - Kudeu (cudeu)
OLA! ALO! BEM VINDO! - Mi kwabo ( micuabô) 
OLÁ, OI - Kan (cam)
ÓLEO VERMELHO - Ami vovo (ami vóvó) 
OLHAR - Pon (pôm)  
OLHOS - Anukun (anucum), Onokum (ônôcum), Ucum (ucum), Ucunhã (ucunham)
OMBROS - Abónum  (abônum)  
OMITIR - Koja (cojá) 
OMO – Odus (Ghana) - Kpoliwo (poli-uô) 
OMOLOCUM (Comida feita com feijão fradinho temperado  oferecida a vários Voduns) - Muluku (mulúkú)  
ONDE ESTÁ - Fite de (fitê dê) 
ONOMATOPÉIA (para barulhos como sinos ou campainhas) - Clingon (clingom) (De bater à porta - Knock knock) 
OPINIÃO PÚBLICA - Avixogbe (avirrôbê) 
ORAÇÃO - Dezon (dêzom) 
ORÁCULO DE FÁ - Fagbo (fágbô) 
ORÁCULO DOS ANTEPASSADOS (conhecido antes do século XVIII) - Bo (bó) 
ORELHA – Odokwe (otocuê), Ôtôkwê (ôtôqüê), Utou (utou) 
ORELHAS - Vtou (vtou) 
OSSO - Chu (tchu), Fu (fú) 
OURIVES - Gamtulô (gantulô)  
OUVIR - Onako (ônôcô) 
OUVIR, ESCUTAR – Mise (missé) 
OUVIRARIA - Gantutochuhe (gantutô-tchurrê) 
OUVIR BEM - Osa (ôssá) 
OVELHA - Elem si (êlênsi)  
OVO - Hezim (rêzim), Azi (azi), Kokohegi (côcôrêgi) 
OVOS - Coucolouzin (coucôlouzim) 
OWARIM - Huolim (ruôlim) 


*************  LETRA “P” ***************


PACÍFICO - Alevi (álêvi) 
PADRE, SACERDOTE- Avoduno (avôdunô) 
PAI - Thõhê (tronrê), To (tô)    
PAI (se referindo a um Vodum; designação dada ao Ogam que toca  o atabaque) - Hunto (runtó)   
PAI (o meu; referindo-se ao Vodum de Jeje minas) - Tochê (tótchê)   
PAI DA VIDA (Aquele que possui a vida; o ser que gera a vida) - Bedoto (bêdôtô) 
PAI DE SANTO (usado tanto para o pai de santo quanto para o Vodum dono da casa) -  Kunbono (cumbônô)  
PAI OU MÃE - Honbonon (rombônom)
PAÍS - Peyi (pêii), Tome (tómé)  
PAÍS, CIDADE, RIO - To (tó) 
PAÍS DA ÁFRICA CENTRAL - Tongolo (rôngôlô) 
PALÁCIO - Achosuchuhe (atchôssû-tchôrrê) 
PALAVRA - Ogbe (ôbê)  
PALMITO - Depo (dêpô) 
PANELA - Zem (zêm) 
PANELA DE BARRO - Kolobo (colôbô) 
PANELA DE FOGO - Zenzon (zenzôn) 
PANOS DA COSTA, TOALHAS - Agadome (agadomê) 
PANO, PANO DA COSTA, TECIDO - Devo (devo) 
PÂNTANO - Gba (bá) 
PÂNTANO SALGADO - Jegbà (djebá)  
PANTERA - Kpó (kpó)  
PÃO - Akuku (acucu) 
PAÓ (Seqüência de palmas ritmadas em louvor aos Voduns/Orixás) - Dope (dopé) 
PAPAGAIO DA COSTA - Kese (késsé) 
PAPEL - Huhema (ruêma) 
PAPEL, ESTUDAR, CARTA - Wema (wêma)
PARA - Faz (faz) 
PARÁBOLA - Alabalo (alabalô), Alobalo (alôbâlô)   
PARAÍSO (cultura Ashanti) - Biribi (bilibi) 
PARAÍSO (domicilio das almas) - Saexwe (sae-rûê) 
PARALIZAR - Zo (zô)  
PARA NÓS - Tome (tômê) 
PAREDE - Agbo (abô)   
PARENTES PRÓXIMOS - Xwe (rûê) 
PARIR - Eginio (êginô) 
PARIU FÊMEA - Egi-himhono (êgi-rinrônô)  
PARIU MACHO - Egi-suno (êgi-sunô)  
PARTIDA - Alo (alô) 
PARTIR, ROMPER, CASSAR, DESTITUIR - Fu (fû) 
PÁSCOA - Avódumnhi (avôdunhi)  
PASSAR (de um lugar para o outro) - Tan (tam) 
PÁSSARO - Awoin (au-ôin), Xe (rê) 
PÁSSARO DA MORTE (comandado pelas bruxas) - Shiguidi (chiguidi) 
PASSAROS - Eche (êtchê) 
PASTA VERMELHA, CREME VERMELHO - Sokpape (sôpapê)  
PASTEL - Acla (acla) 
PATÊ - Akume (acúmê)
PATO - Kpakpa  (pakpá), Papache (papatchê)  
PATRONA - Baja (bâjâ)  
PAU, MADEIRA - Atim (atiim) 
PAZ, TRANQUILIDADE - Fifa (fifa) 
PÉ - Afo (afô)
PEÇAS DE ARTILHARIA - Sobalilan (sôba-lilam) 
PEDRA - Kpe (kpê), Ahuinha (arruinha), Okuta (okutá)  
PEDRA DE FOGO - Kpeizó (kpêizô) 
PEDRA PRECIOSA - Pitisome (pitissômê) 
PEGAR - Klo degpe (clô dêpê)  
PEGIGAM (Vodunsi assistente (masc/fem) dos Sacerdotes. Possa ser que o cargo Pegigam usado 
No Brasil  tenha sido tirado desse) - Kpedziga (kpêdzigâ)
PEIXE - Xwevi (ruêvi), Eja (êjá), Uhui (urruí) 
PEIXE (um tipo de) -  Eboli (êbôli) 
PEIXE (cujas escamas se contrapõem uma às outras) - Sosogule (sôssôgulê) 
PEIXE CARPA (espécie de peixe) -Akpa (ákpá)
PEJIGAN (Termo Jeje brasileiro, que designa o primeiro Ogam feito em uma casa de Jeje, e que é o chefe dos sacrifícios animais) – Pejigan (pejigan)
PELA MANHÃ - Zafomno (zafôm nô), Zafonino (zafôninô)  
PELEJAR - Já (já)  
PELEJAR COM ALGUMA COISA - Ba-já (bajá) 
PELO, PENUGEM - Egwa (êgüá) 
PENA DE AVES - Ufun (ufum)  
PENAS DE GALINHA - Couculouun (couculoufum)  
PENEIRA - Mumjanum (munjánum), Numjánum (nunjánum) 
PÊNIS - Do (dó), Zozo (zôzô)  
PENTE - Sou (sou) 
PENTELHO - Vfum (vfun)  
PENUGEM DE FRUTOS - Detifu (dêtífu) 
PEQUENO - Hounji (roun-ji) 
PEQUENO, POUCO - Kpede (kpêdê)  
PEQUENO, PARTE DE (filial de uma matriz) -  Kpevi (pevi) 
PERDÃO - Abiee (abiêê) 
PERDÃO (pedido de licença para entrar ou fazer algo)  - Agoin (agôim)  
PERDI - Hegume (rêgumê) 
PERMITIR - Ieki (lêqui)  
PERNA - Afokue (afocuê)  
PERNA, COXAS - Asa (assá) 
PESAR - Géhên (gêrrêm) 
PESCA - Hwev  (huev) 
PESCADOR - Guheguto (guhégutô)  
PESCADOR (filho da rede) –Dovi (dóvi) 
PESCAR - Kpejá (kpêjâ), Guhevi (gurrêvi) 
PESCOÇO - Kogudo (côgudô), Kukundo ( cucundô) 
PESSOA BRANCA (palavra de origem árabe) - Anisara (anissalá) 
PESSOA BRANCA - Batoure (bâtoulê) 
PESSOA FEITA NO JEJE DE MINAS (Os mahis denomina as pessoas feitas que não entram em transe, como vodunsihe, ogans e ekejis são um exemplo) - Vodunsihe (vodunsirrê) 
PESSOA QUE ENTRA EM TRANSE  (pessoa feita no santo) - Vodunsi (vodunsi) 
PESSOA RESPONSÁVEL (por todos os ebós e carregos feitos na casa de santo por Togun, Otolu, Agué) - Abose (abôssé) 
PESSOAS - Me (me) 
PESSOAS DA CASA - Alale (alálê) 
PESSOAS IDOSAS - Nsamanfo (sámanfó)
PIMENTA - Agbandaga  (abandagá), Atakim (ataquim), Atakuim (atácuiim), Tohk (tôrk) 
PIMENTA DO REINO - Atakuim-touboume (atácuiim-tôubôu-mê)  
PINTINHO - Couculou si sâ (couculou sissâ) 
PINTO - Couculouvû (couculouvu)  
PIOLHO - Jô (djô) 
PLANTA, PLANTAR - Dou (dou)  
PLANTA ESPINHOSA - Selo (sêlô)  
PLANTA PEQUENA - Atinvu (atinvu) 
PLANTAS (Todas as espécies de árvores, ervas, mato etc.) - Ati (átî) 
PÓ BRANCO FEITO COM RESÍDUO DE CALCÁRIO (restos orgânicos de conchas e coral) e patchuli. – Kalx  (calr)  
POBRE - Kuhatô (curratô), Cuhatô (currâtô), Huhameno (rurramênô) 
POBRE (que pede esmola) - Numbiatô (numbiâtô)   
POBREZA, MISÉRIA - Hen (rêm) 
POBREZA, NECESSIDADE, PENÚRIA - Hiahia (riárriá) 
POÇO (ou tanque de água que provém uma cidade ou forte; poça de água; caixa d’água) -  Basin (bassim) 
POÇO - Uto (utó) 
PÓ DE CAFÉ - Atinkirikan (atinquilicam)  
PODE FALAR - Totokhe (tôtôclê) 
PODER, PERMITIR - Le (lê) 
PODER, SERENIDADE - Ashe (achê) 
PODRE - Henho (renrô)  
POESIAS DE AMOR - Amoxoda Xogbe (amôrrôdá-rôbê) 
POLÍCIA, JUSTIÇA - Axelu (arrêlu)  
POLIDEZ, CORTEZIA, MANEIRAS REQUINTADAS - Mesisi (messissi) 
POLIDO - Didi (didi) 
PÓLVORA - Atin-izo (atin-izô), Atin izô (atimizô), Nobo (nôbô), Sotutu (sôtutu) 
POMBAS - Hese (rêssê) 
PONTA - Aui (ábuî) 
PONTO CARDEAL: OESTE - Agohue (agô-ruê)  
PONTO CARDEAL: SUL - Agosa (agôsa) 
PONTO CARDEAL: LESTE - Agosi (agossi)  
PÓ PARA AFASTAR EGUM (ou qualquer espírito ruim usado pelo povo Fon - Markesha (malquechá)  
PORCA - Vgamsi (vgansi) 
PORCO – Han (ram), Vgam (vgam)
PORCO (pejorativo) - Ehan (êrram) Porco 
PORCO, LEITÃO - Agrusa (agrussa), Agluzà (agluzá)
PORCO DO MATO - Vgan zume tom (vgam zumê tom)  
PORCOS - Vagam (vagam) 
POR QUE NÃO? - Ete wutu? (êtêuutu) 
PORTA - Honbaja (rômbajá)  
PORTO DE EMBARQUE DE ESCRAVOS (foi o principal, também conhecido como Gléhoué (casa de campo), foi fundada pelo rei Kpasse) - Ouidah (ouidar) 
POTE - Kpo (kpô)  
POTE COM ERVAS MACERADAS - Hunsuntonho-veveu (runsuntônho-veveu) 
POTE DE BARRO - Bokuxé (bôcurê) 
POTES DE TERRA COTA - Dan Zin (dânzim)  
POUPOU VENDO MUITAS COISAS - Hum sánum (hunsânum) 
POVO - Anato (anató) 
PRAÇA (que precede a entrada do templo de Sakpata) -  Badji (badjí)  
PRAIA - Xuta (rutá) 
PRÁTICA SAGRADA - Sin (sim) 
PRATO - Abam (abam) 
PRATO DE BARRO - Bakuxe (bacurré) 
PRAZER (prazer em conhecer) - Afé (afé) 
PRECEITOS (obrigações, grandes) - Gibehessu (gibêrêssu) 
PREGUIÇOSO - Folimno (fôlim nô) 
PREJUÍZO (para o mês de dezembro, quando há vento) - Balowi (balôui) 
PRESENTE! (exclamaçao que significa “estou presente”) - Kal! (cal!!) 
PRESENTES, BOAS COISAS - Dagbele (dábêlê) 
PRETO (cor) - Wi (ui) 
PRETO, NEGRO - Dudu (dudu) 
PREVIAMENTE - Ri (ri) 
PRIMEIRO - Zomlim (zonlim) 
PRIMEIRO A CHOVER (para o mês de abril) - Bogan (bôgan)  
PRIMEIRO NEÓFITO DE UMA AHAMA - Dofono (dôfôno)  
PRÍNCIPE - Aho (arrô) 
PRINCIPIANTE, NEÓFITO - Ahuhete (arrurêtê), Ahute (arrutê)  
PRINCÍPIO, INTELIGÊNCIA, ALMA, ESPÍRITO - Se (sê)  
PROBLEMA - Koliko (côlicô)  
PROCLAMAR, PREGAR - Avixogbe (avirrôbê) 
PROFESSOR, MESTRE - Ako (acó)  
PROFISSÃO (passa de pai para filho) - Knowho (nourrô), Knowhow (nourrou)  
PROIBIÇÃO (kizila) - Beko (beco) 
PROIBIÇÕES, TABUS - Tosu (tôssú), Thefu (trêfu) 
PROIBIDO, TABU - Marafuku (malá-fucu) 
PROPRIETÁRIO - Nini (nini) 
PROSTITUTA, MULHER DAMA - Josi (djossi) 
PROTEÇÃO  - Glo (glô) 
PROTETOR (divindade protetora) - Peche (pétché) 
PROVÉRBIO - Eve lododowo (evê lodo-dô-uô)  
PROVÉRBIOS - Loxo (lôrrô), Ioxo (iôrô)  
PROVOCAR - Defu  (défú) 
PUBERDADE - Nugbeto (nubétô) 
PULGA - Avumjo (avunjõ) 
PUNÇÃO - Nutonu (nutônu) 
PURFICAÇÃO - Wuskasla (u us las la) 


*************  LETRA “Q” ***************


QUADRIL (as cadeiras, no corpo humano) - Alim (alim)  
QUAL MEIO? (Por qual meio...?) - Awotekihn? (auô-tékirm) 
QUALQUER COISA - Nu ti (nuti) 
QUANDO - Xwe tenu (ruê tênu),  Hwetenu (ruêtênu), Hwetenu (ruêtênu)  
QUANTOS RODEAR - Mape (mapê) 
QUARESMA - Avodumcu (avôduncu) 
QUARTINHA (jarra pequena) - Gonzen (gozem), Gozen (gozem)
QUARTO NEÓFITO DE UMA AHAMA - Fomutinho (fômutinho)  
QUARTO SAGRADO (onde ficam os assentamentos dos Voduns) - Verdencò (verdecó), Padone (padônê)
QUARTO SAGRADO (que antecede o hundeme) - Sabagi (sabají) 
QUARTO SAGRADO (onde os iniciados ficam reclusos para iniciação em Voduns) - Humdeme (rundêmê) 
QUARTO SAGRADO (ou lugar sagrado onde se faz as oferendas aos Voduns no Haiti) - Djevo (djêvô) 
QUARTO SAGRADO (ou lugar sagrado onde se faz a consulta aos oráculos) - Bagi (bagi) 
QUATRO VEZES - Zomnabi (zôm nabi)  
QUE - Ete (êté)  
QUE, QUEM, O QUE (pronome) - Ti (ti)    
QUEBROU-SE - Heba (rêba), Helo (relô)  
QUE COISAS? - Numpoupoute (numpoupôutê) 
QUE DOR! (Expressão usada para dar uma bronca ou afirmar de uma forma irritada, ex.: Você sempre procura um argumento!; Você está realmente com dor.) - Xo ba! (rô ba) 
QUE HORAS SÃO? - Gan nabi we? (ganabiuwê?) 
QUEIJO - Nhinosin didâ (nrrinossim didâ)  
QUEIMAR - Niyan (niiâm) 
QUEM É? DE ONDE VEM? - Odyse-ennes? (ôdissé em-nês) 
QUEM É AQUELE? - Ete we? (êtê-uê) 
QUENTE - Cho (tchô), Gbona (gbôna), Ghona (grôna)
QUERER (verbo) - Geroi (gêroi) 
QUERO - Humgeroi (rungerôi) 
QUIABO – Okroni (ôcrôni), Fevi (fêvi) 
QUINTAL – Mapami (mâpâmi)  
QUINTAL - Amadato (amádátó)  
QUINTO NEÓFITO DE UMA AHAMA - Gamo (gâmo)   




*************  LETRA “R” ***************


RÃ, COBRA D’ÁGUA - Bese (bêssê) 
RÃ, GALINHA D’ÁGUA (se referindo a rã) - Tokoklo (tôcôclô) 
RABO, CAUDA - Husi (russi)  
RACHAR - Zé (zé) 
RACHOU-SE - Heze (rêzê)  
RAIO, MONTANHA DE FOGO, VULCÃO - So (sô) 
RAIO DA TERRA - Doso (dôssô)  
RAIZ DE PAU - Atimcan (atincã)  
RAPAZ OU MOLEQUE - Vipe (vipê) 
RÁPIDO - Yeya (iêia) 
RÁPIDO, VELOZ, LIGEIRO - Ble ble  (blêblê) 
RÁPIDO, DEPRESSA - Hihahuzon (riaruzon)  
RAPOSA - Hila (rilá)  
RARO - Dowan (douan)  
RATO - Afin (afim), Hêtô (reto) 
REALIZAR - Tse (tissê)  
REBAIXAR - Djidji (djídjí) 
RECEBER FÁ (entrar no culto de Fá) - Fa-Yiyi (fá-ií) 
RECEBER TÍTULO, TRONO, SUCESSÃO DE REINADO - Joye (djôiê)  
REDAÇÃO - De-xogbe (dêrrôbê) 
REENCARNAÇÃO - Amedzodzo (amêdzodzo) 
REFÚGIO, AMPARO, SOCORRO - Sitsofe (sítzófê)
REGIÃO DE AR LIVRE, NO ALTO DO CÉU - Khe Kheme (crê crêmê)  
REI - Fia (fiá), Ahosu (arrossu), Hhó (rô), Hosu (rôssu)  
REINO - Touboume (touboumê) 
RELUZENTE - Wule (uúlê)  
REMADOR, GONDOLEIRO - Aklokunto (aclôcuntó)
REMÉDIOS, FÓRMULAS - Nyi (ni-í) 
REMÉDIOS ALOPATAS - Bodida (bó-didá) 
REMÉDIOS ALOPATAS, ANTIBIÓTICOS (rejeitados pela Sociedade do Bo) - Dakabo (daca-bó) 
RESPONDENDO QUE NÃO QUER COMER (Jeje Brasil) - Mojurua (mojuruá)  
RESTO, DESTROÇO, RESTOS MORTAIS DO HOMEM - Wluiwlui (uluí-uluí) 
REUNIÃO DE FAMÍLIA - Akodeha (acôderrá)  
REUNIR - Oprir (ôplil) 
REUNIR, AGRUPAR - Wandeile (uandeilê) 
REZA, TEXTO RELIGIOSO, ORAÇÃO, SÚPLICA, PRECE - De Xogbe (dêrrobê) 
REZAR - Chle Vodou (tchlê Vodum) 
REZAS - Avalus (avalus), Cuhan (curram) 
RICO - Dokuno (dokunô)  
RINOCERONTE - Kifaru (quifaru) 
RIO - To (tó), Abam no (abam no), Todoum (tódô-um) 
RIO, RIACHO, CÓRREGO, LENÇOL D’ÁGUA - To (to)  
RIO DO DAHOMEY - Gahuto (gárrutó), Kufo (cufó), Todo (tôdô), Weme (uêmê)  
RIO, RIACHO, CÓRREGO - Tosisa (tóssissá) 
RIR - Counum (counum) 
RITMO - Behun (bêrrum)  
RITMO TOCADO EM ATABAQUES COM AQUIDAVIS - Kon (com)  
RITUAIS DE INICIAÇÃO (um dos) - Sagebe (sagêbé)  
RITUAIS DE PURIFICAÇÃO (equivalentes aos ebós feitos no terreiros de candomblé, no Brasil) Wanga (uanga)  
RITUAL (que simboliza a morte e ressureição da vida profana para a vida religiosa) - Kujo  (cujô) 
RITUAL FEITO PARA O MORTO (em cima do asen, onde bichos são sacrificados) - Xwetanu (ruêtanu) 
ROÇA - Gleta (glêta) 
ROMARIA DE VODUN E VODUNSI - Pole (polê) 
RONCÓ (Lugar sagrado utilizado para a iniciação de neófitos - Sogbagi (sôbagi) (No Brasil chama-se Sabagi para designar o local onde os neófitos ficam recolhidos no primeiro período da feitura  de Vodum)
ROSEIRA - Gleta aeru (glêtâ aêrû) 
ROSTO (a face) - Bachuhe (bátchurrê)  
ROUPA, TECIDO, PANO, VESTUÁRIO, FAZENDA, SEDA - Avo (avó) 
ROUPA LARGA, VESTIDO LARGO - Kekewuo (quéqué-uô) 
ROUPAS VELHAS, TRAPOS - Avokija (avoquijá) 
RUGOSO - Katsakatsa (catsa-catsa) 


*************  LETRA “S” ***************


SÁBADO - Nhigubê (nrrigubê)   
SABÃO - Sabão Natin (natim) 
SABÃO EM PÓ - Azolili (azólili)  
SABEDORIA - Gansise Xogbe (gansessê-rôbê) 
SABER - Tu (tû)  
SABER, CONHECER, ESTAR INFORMADO - Shidao (chidaô) 
SABER DE ALGUÉM OU DE ALGUMA COISA - Tuun (tuum) 
SABRE (espécie de. Lembra o gubasa, sem os símbolos) -  Gudagbe (gudagbe) 
SABRE (Espécie de. Parecido com o gubasa, porém sem motivos gravados) - Gudaglo (gudaglô) 
SACERDOTE, PADRE - Voduno (vôdunô) 
SACERDOTE - Hounom (rounôm)  
SACERDOTE (Alto posto nos templos de Vodum no Benin) - Hunnom (runom)  
SACERDOTE ADIVINHHO - Bokono (bacônô) 
SACERDOTE ASSISTENTE - Bonsofo (bonsôfô) 
SACERDOTE AUXILIAR, ESPÉCIE DE PAI PEQUENO - Dehuin (dêrruim) 
SACERDOTE AUXILIAR DO CULTO DE EGUN - Kuto (cutó) 
SACERDOTE CHEFE DE UM HUN-KPAMÊ - Xwegam (ruêgam) 
SACERDOTE DE CULTO AOS ANCESTRAIS - Thodusi (tlôdussi)  
SACERDOTE DE DAN - Dangbenon (dambênom) 
SACERDOTE DE MAGIA NEGRA (Haiti) - Bokoh (bôcôr) 
SACERDOTE DOS CÂNTICOS (Aquele que canta e toca para os Voduns e Orixás no Haiti) - Houngonikon 
SACERDOTE NÃO RONDANTE (similar a ekeji e ogans, auxiliam os Voduns quando esses estão em terra) - Sentehua (sentêrrua) 
SACERDOTE OU NOVATO DO GRUPO ANCESTRAL - Thodusi (trôdussí) 
SACERDOTE QUE CONFIRMA A FEITURA DOS INICIADOS EM VODUN - Oluadoxun (ôlua-dôrrum) 
SACERDOTE QUE CONHECE E GUARDA TODOS OS SEGREDOS DO CULTO DE VODUN E DOS ORÁCULOS - Kpanegan (panêgam) 
SACERDOTE QUE JUNTO COM A NAGBO É RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA DO INICIADO (No Brasil significa  mãe pequena) - Hunso (runsô) 
SACERDOTE RESPONSÁVEL PELO ATABAQUE HUM (Cabe a ele também receber as visitas no Barracão) - Hunsenevi (rumsenevi) 
SACERDOTISA (Haiti) - Manbo (mabô) 
SACERDOTISA (sacerdote de Mami Wata) - Mamaissii (mãmãissii) 
SACERDOTISA DE VODUN SOFO - Ahounon (sôfôarrôunôm) 
SACO - Dopo (dopó)  
SACRIFÍCIO DE ANIMAIS - Von-Sisa (vôm-sissá)
SAIA - Hinhono blaya (rinrônô-blaiá) 
SAIA DAQUI, VÁ EMBORA - Bo yi (bô i) 
SAIR, MANDAR EMBORA, DESPACHAR (giria) - Ibe (ibé)  
SAIR-SE BEM DE UMA CONFUSÃO (tirar alguém de apuros, lavar a cara (gíria)) - Futo (fútô)  
SAL - Huladje (ruládjê)    
SALGADA - Jevivi (djêvivi) 
SALTAR - Be (bé)  
SALTAR, SALTAR EM UM DOS PÉS (pular como saci) - Tonbo (tombo) 
SALVA COBRADA POR SERVIÇOS RELIGIOSOS (Haiti) - Wanga (uanga)  
SALVE, SAUDEMOS - Mikan (micam)
SANDÁLIA, CHINELO, SAPATO - Afopa (afôpá)  
SANGUE - Kun (cum) 
SANTIFICOU - Okpoti (opôti) 
SAPATARIA - Afopatatochuhe (afôpatatotchurrê) 
SAPATEIRA - Afopararô (afôpâlalô), Afopatato (afôpátató)  
SAPOS - Beze (bêzê)  
SARNA - Azi (azi)   
SATANÁS (Filho da mentira, se referindo a) - Awovi (au-ôvi) 
SÁTIRA - Dodo (dôdô) 
SATISFAZER, SACIAR - Djoasi (djô-ássî) 
SAUDAÇÃO, REVERÊNCIA - Dobale (dôbálê)  
SAUDAÇÃO, CUMPRIMENTO - Gbedonu (bêdônu) 
SAUDAR - Dogbe (dôbê)  
SAÚDE - Lanme (lam-mê), Lanmeche (lâm-metchê) 
SEBO - Nhijou (nrijou) 
SECA - Akunu (acunu)  
SEDE - Ezimbra (êzimblâ) 
SEGREDO, NÃO CONTE, NÃO FALE - Bono Toyo (bônô tôiô) 
SEGREDO DE JEJE (somente conhecido pelos sacerdotes, sacerdotisas e alguns iniciados) – Ajeunto (ajeúntó)  
SEGUNDO - Evelia (évéliá) 
SEGUNDO NEÓFITO DE UMA AHAMA - Dofonitinho (dôfônitinho)  
SEGUNDO SACERDOTE OU OGAN (É o segundo responsável pelo sacrifício anuimal). (Jeje Brasil) - Bagigan (bagigam)   
SEIOS - Acome (acómê)  
SEJA BEM VINDO! VOCÊ É BEM VINDO – E su ã (êssu-am)   
SEJA BEM VINDO! - Se dôo nu we! (sê dôo nû uê) 
SELVAGEM, INCULTO - Bosale (bôsalé) 
SEMANA - (uma – 7 dias) -  Game (game) 
SEMENTE - Makun (macum) 
SENHOR - Evonu (êvônu), Gan (gam) 
SENHORA - Naco (nacô)   
SENHOR!, SENHORA! (atendendo a um chamamento) - Dehon (derrôn) 
SENHOR DA MORTE - Oguywu (ogu-iu-u) 
SENHOR DO PARTO E DA AGRICULTURA - Obleve (ôblêvê) 
SENHORITA - Tanti (tântí) 
SENTADO (estar) -  Edachijugom (edatchi-jugom) 
SENTAR-SE - Jinjayin (djindjain), Djudjahi (djudjári) 
SENTAR-SE, SENTE-SE - Djindjayin (djim-djai-in) 
SENTE-SE - Iujâhi (lujârri) 
SENTIR - Enyon (êniom)  
SENZALA - Acruchòme (acluchómé) 
SER - Ny i(nii) , Nyi (nii) 
SER ALTO - Gá (gá) 
SER BOM - Nyo (nió), Nho (nró) 
SEREI - Nyinyi (nii-nii) 
SER HUMANO, O HOMEM - Gberto (betô) 
SER MAIS ALTO (Gá = ser alto + Jú = exceder) - Ga-ju (gádjú) 
SER MUITO ESPIRITUOSO, SEM MEDIDA - Kakaka (cácácá) 
SER NEGRO, SER PRETO - Dú (du) 
SER O MAIS ALTO - Gaju-lo (gádjúlô) 
SERPENTE SAGRADA - Dan (dam) 
SERPENTE VENENOSA (que mede de 8 a 12 metros) - Siba (sibá) 
SERVIR AO VODUN (prestar culto) - Alaman Vodou (alamâm-Vodum) 
SERVIR AO VODUN, ATENDER AO VODUN - Ayimake Vodou (ai-imaquê-Vodum) 
SETE DIAS - Jono (jjônô)  
SÉTIMO NEÓFITO DE UMA AHAMA - Vimu (vimu) 
SEU, SUA - Towe (tôuê) 
SEUS, SUAS - Towele (tôuêlê) 
SEVERO - Sesen (sêssêm) 
SEXO - Ama (âmá)
SEXTA-FEIRA - Nhiplambe (nriplambê) 
SEXTO NEÓFITO DE UMA AHAMA - Gamutinho (gâmutinho) 
SILÊNCIO - Djodjuizizi (djôdju-izizi) 
SIM - Eeeen (eeeeeém), Enn (êêênn) 
SINCERO, FRANCO, LEAL - Djonudjenua (djônú-djênuá) 
SINETA (o mesmo que gam) - Haingan (raingam)
SINETA USADA NOS RITUAIS, MÚSICA - Adja (adjá)  
SINO DUPLO - Gankoqui (gâncôgui)  
SOBERANIA - Adinkrahene (adin-crarrênê) 
SOBRANCELHA - Hum dá mâ (rundâmâ)  
SOCAR MILHO - Soubade (soubâdê)  
SOGRA - Asinon (assinôm) 
SOL (cultura Ashanti) - Awia (auia) 
SOL - Huê (ruê), Guhê (gurrê), Hwè (ruê), Whe( urrê)  
SOLDADO - Hwlensuvo (rulênsuvô), Ahwanfunto (arruânfuntó) 
SOLDADOS - Acholupe (atchôlupê) 
SOL NEGRO - Guhê du (gurrê dû) 
SOLTAR - Laye (layé)  
SOMBRA - Ye (iê)  
SOMBRA (o espírito encarnado em um corpo humano) - Yae (iaê) 
SONHEI - Humcuhò (runcúrrô)  
SOPRAR, RESPIRAR, FAZER VENTO COM ABANO - Yafofo (iafófó) 
SORGO (planta muito parecida com o milho, usada para preparar melado ou forragem) - Abokun (abôcum) 
SORTE, SINA - Biava (biávâ) 
SORTE (também nome de uma folha que trás boa sorte) - Ewere (euêré) 
SORTE, ESTRELA (ter uma boa estrela) - Xova (róva) 
SOZINHO, SOLITÁRIO - Djedjeko (djêdjêkô) 
SUA, DELA - Ton (tom) 
SUAS, DELAS - Tonle (tônlê)
SUBIR - Geri (geri)  
SUCESSO - Afo (afó) 
SUCESSOR DO REI - Vidaxo (vidarrô) 
SUJA, SUADA, SUJEIRA - Kwiji (qüije)  
SUOR - Dehawã (dêrrau-an) 
SUPORTE, PONTA, SALIÊNCIA AGUDA, CRISTA, CUME - Wun (uun) 
SUPURAR, REBENTAR - Wunu (u-unú) 


*************  LETRA “T” ***************


TABATINGA, ARGAMASSA - Akalo (ácaló) 
TACHO - Ganbam (ganbam), Gambam (ganbâm) 
TALISMÃ - Bode (bôdê), Ogùm (õngûm)  
TAMBOR - Asehun (asserrum)  
TAMBOR COMPRIDO - Ogidan (ogiDan) 
TAMBOR D’ÁGUA (Instrumento de percussão usado em  cerimônia fúnebre do mesmo nome.  Consiste em meia cabaça invertida sobre um alguidar onde contém ingredientes mágicos adicionados à água. Toque executado com dois akidavis) - Sihun (sirrum)  
TAMBOR DE DUAS BOCAS (que é tocado sobre um cavalete) -  Ilu Gbata (ilûbata) 
TAMBOR MÉDIO, BÁSICO (faz conjunto com o Sogo e o Atsia, de som consistente.  É tocado sempre com as mãos. Seu fundo fechado) - Kidi (quidi)  
TAMBOR MUITO ANTIGO (originário do Dahomey) - Adzogbo (adzôbô)
TAMBOR PEQUENO - Kele (quêlê)  
TAMBOR PEQUENO DE CERÂMICA - Aposi (apôssi) 
TAMBOR PEQUENO (básico, faz conjunto vom o kidi e o atsia, que acom-panha os maiores, emitindo alguns sons variados e improvisados, com muita sutileza.  É tocado sempre com  as mãos. Seu fundo é fechado) - Sogo (sôgô)  
TAMBOR TOCADO NAS CERIMÔNIAS DE SAKPATA (junto com outros dois tambores respectivamente Hunwi e Apesi) - Hungan (rungâm) 
TANGA, TAPA SEXO - Godoe (gôdôê) 
TARTARUGA - Ologosê (alôgôssê) 
TÁXI, VEM AQUI!  (Expressão usada no Benin para chamar a Zemidjam (moto-táxi) - Kekeno, wa! (quequenô-ua) 
TECIDO (feito pelos Ashanti, os primeiros que foram os pioneiros em tecelagem) - Oyokoman (ôiôcômam) 
TELHADO - Adjalala (adjalala), Olé (olé) 
TEMER, TER MEDO - (Ni = ter + Berú = medo) - Niberú (nibêrû) 
TEM FOGO - Zotim (zôtim) 
TEM MUITA COISA - Hé tim num su sû (rêtinunsu) 
TEM MUITA FORÇA - Hétim gamsusu (rêtim-gan-sussú)  
TEMPEROS LÍQUIDOS (dendê, mel ect.) - Ahain (araiim) 
TEMPESTADE - Djizônukon (djizônucôm) 
TEMPESTADE, TEMPORAL, CHUVA FORTE, VENTO GRANDE - Johon daxo (djôhon-darrô) 
TEMPLO, CASA DE VODUN - Vodum Chuhe (Vodum-tchurrê) 
TEMPLO DE RITUAL DOS VODUNS - Avata (avatá)   
TEMPLO DOS VODUNS NO HAITI - Humfort (runforte) 
TEMPO, SÉCULO, ERA, ÉPOCA - Fé (fé) 
TÊMPORAS, AS FRONTES - Hutoum pen (rutounpem) 
TENHO SEDE - Numblá sumi (numbla-sumi) 
TENHO UM FILHO - Hètim vi rupou (rêtim-vilupou) 
TER - Year (iêau) 
TER, ESTAR - Hum (rum) 
TER, POSSUIR - Ni 
TERCEIRO NEÓFITO DE UMA AHAMA - Fomo (fômô) 
TERÇO (Contas de rezar) - Avodumgê (avô-dungê)  
TER DANÇA - Nijo (nijô)  
TER FORÇA, PODEROSO - Nikpara(nipara)  
TERMINADO, ACABADO, FINALIZADO - Kaba-de (cabadê) 
TÉRMINO, FINALIZAÇÃO - Anadupé (anádupé)  
TÉRMINO, FIM - Kaba (caba) 
TERMO QUE, NO DAHOMEY, O MARIDO SE DIRIGE À ESPOSA - Asichii (assitchii) 
TERRA - Gume (gumé) 
TERRA, SOLO, CHÃO - Aikunguma (aicungumam) 
TERRA DE DAN - Homen (rômém) 
TERREIRO COM PLANTAS ORNAMENTAIS (árvores frutíferas e sagradas (pamahin para os mahis) - Gume  (gumé)
TESOURA - Takara (tacará), Mangoge (mangôgé), Dapanum (dâpânum) 
TESTA – Nunkwom (nunqüôm) 
TEXTO CRÍTICO (que exprime dissensão (divergência de opiniões e interesse) - Ma Xogbe (márrôbê) 
TEXTO DE JURAMENTO (votos, promessa solene, juramento, jurar, consagrar, dedicar) - Nuxwe Lexule (narrue-lerrule)
TEXTO MEDICINAL, MEDICAMENTO, REMÉDIO, MÉDICO - Bo Xogbe (bórrôbê) 
TEXTO OFENSIVO (abuso, mau uso, tratamento áspero ou brutal, injúria, insulto, linguagem ofensiva, corrupção) - Zun Xogbe (zunrôbê) 
TEXTO POÉTICO (poesia que conta a história e façanhas de um povo ou divindades) - Me Mlannlan (me-mlan-nlam) 
TEXTO PROVOCATIVO (disputa, discórdia, dis-cussão) - Jele Xogbe (djêlê rôbê) 
TEXTO REQUINTADO – (polidez, cortesia, maneiras requintadas) -  Mesise Xogbe (mêssissê-rôbê) 
TEXTO SATÍRICO (zombaria, arremedar, enganar, imitação) - Dodo Xogbe (Dôdô rôbê) 
TEXTO SOBRE MALDIÇÃO (sobre calamidades, praga, desgraça, calamidades rogar praga, afligir, assolar, blasfemar - Nudome Xogbe (nudômê rôbê)  
TIJOLO (palavra incorporada ao vocabulário brasileiro) - Tijolo (tijôlo) 
TIJOLO, LADRILHO, LAJE - Afifi (afifi) 
TIPO DE TECIDO MUITO CARO (fabricado em Ghana) - Kente (quenté)  
TIRAR A MESA - Dezam (dêzam) 
TOALHINHA - Kòbla (côbla), Boubotois (boubôtois) 
TOCADOR DE TAMBOR - Hunhoto (runhôtô) 
TOCAR - Ho (rô)  
TOCAR VIOLA - Choulom (tchoulom) 
TODO O MEU OURO - Fuhtuhamme (fultu-ram mê) 
TOMAR BANHO - Lehu (lêrrú) 
TOMATE - Timati (timati) 
TONTURA, AMNÉSIA - Zanza (zanzá)  
TORCIDA OU VELA - Zokan (zôcam) 
TORNEIRA - Apokoibe (apôcôibê) 
TOSSIR - Penpen (pêmpêm) 
TOTEM - Tohwiyo (tôrruiô) 
TOUCINHO - Vgam lam (vganlam)  
TOURO - Myibu'su (miibussu), Ako-malú (acômaluu)
TRABALHANDO (está) - Edàzomhácom (êdázomrácom) 
TRABALHAR - Wazo (uazô), Huhazom (runrazom)   
TRABALHO (se referindo ao local de trabalho) - Azome  (azômê) 
TRABALHO, GANHA-PÃO - Apeto (apêtô)  
TRANQUILIDADE - Fifa (fifa) 
TRANQUILIZAR - Djoasi (djô-ássî) 
TRANSMISSÃO DE SEGREDO (originou-se daí o termo deka usado no Brasil) - Iidekah (lidecár) 
TREMER - Giri (gili) 
TRIBO (uma das)QUE COMPÕE O JEJE - Crus (clus) 
TRIBO, POVO DO ALTO QUE CAI NA TERRA - Djinu (djinú)  
TRIBOS QUE COMPÕE O JEJE (uma das) - Gans (gães), Popos (pôpôs) 
TRIGO, PÃO, O GRÃO DE QUALQUER CERAL - Lu (lú) 
TRINCHEIRAS, VALAS - Agbodo (abôdô) 
TRIPAS - Ado (adô)  
TRIPAS DE BOI - Nhido (nridó) 
TRISTEZA - Veve (vévê)
TRISTEZA, BANZO (Termo ewe que designa a tristeza dos escravos nos porões dos navios negreiros quando sentiam falta de seu continente) - Banzo (banzô)
TROMPA TRANSVERSAL (instrumento musical) - Ipê (ipê), Pakuta (pacutá)  
TRONCO DE ÁRVORE - Adidoe (adidôê) 
TROPEÇAR - Kli (cli) 
TROVÃO - Djiso (djisô), Gidebi (gidêbí), Gidôbi (gidôbi) 
TROVÃO,  O -  Setatohoun (sêtatôrrom) 
TROVEJA - So  (sô) 
TU - Iwo (iuô)  
TU ME ENGANAS - Gui clome (gui clômê) 
TUMOR - Nutite (nútíté) 
TUMULTO, CONFUSÃO, ALARIDO, DESORDEM - Ahiwo (arriuô)  
TÚNICA LONGA USADA PELOS FONS (nos rituais de Vodum. No Brasil é conhecida como 
                 Alacas) - Boubou (boubou) 


*************  LETRA “U” ***************


UIVO, BRAMIDO, URRO, GRITO PROLONGADO, LAMENTO - Gbagba (gbágbâ) 
UM, UMA (artigo) - Na 
UMBIGO - Hon (rôm), Vgom (vgom) 
ÚMIDO, AQUOSO - Fotsi (fôtsî) 
UNHAS - Elemi (êlêmí), Efen(êfêm) 
UNIVERSO - Gbezon (bêzom)  
URINA - Adido (adidó)  
UM MÊS - Sumbù (sumbû) 


*************  LETRA “V” ***************


VÁ ANDANDO, VENHA CÁ! - Domunhadô (domunhadô) 
VACA - Abo-malú (abômalu), Bú (bú), Eebu (êêbû), Eibu (eibu), Gnibu (nibú), Nhisi (nrrissi) 
VÁ EMBORA, SAIA - Losi (lôssí) 
VAGINA - Ho (ró), Koko (côcô), Kolo (cóló), Nyonume (niônúmé) 
VAI COM CALMA (Termo usado freqüentemente. Se você tropeça, cai alguma coisa, faz algo rapidamente, ou tem pressa, os Fons dizem tedeme) - Tedeme (têdêmê) 
VALENTE - Adamhato (Adam-ratô)
VARETAS DE TOQUE - Akidavi (aquidavi)  
VARETAS USADAS PARA TOCAR ATABAQUES - Po hum (pôrrum) 
VARRER - Zachu (zatchú) 
VASSOURA - Akiza (aquiza)
VEADO - Agmahin (ag-mârrim) 
VEJO VOCÊ AMANHÃ - E su a yi hon (ê su aí rom)  
VEJO VOCÊ LOGO - E yi zaande (eii zaandê) 
VEJO VOCÊ MAIS TARDE - E yi hwe devonou (eí qüe devonun) 
VELA - Abela (abêlá), Mion-mion (mion-mion)  
VELHO - Emefofo (êmêfôfô), Shankpanna (chapanã)  
VELHO, COISA VELHA - Emifofo (êmofôfô)
VEM, VEM AQUI, VENHA CÁ - Wã (uam) 
VENDEDOR – Nusator (nussatôr)  
VENDEDOR DE OVO - Azinsatoche (azinsá-tôtchê) 
VENDER - As nu (as-nú), Saa (sãa) 
VENDER A CASA - As chuhe (as tchurrê) 
VENTO - Djóon (djôom), Gegom (gêgôm), Degi (dêgi)  
VENTO, FRIO - Johon (djorom)  
VENTO BRANCO (Vento que traz a areia branca, fazendo o ar ficar nebuloso) - Jowe (djouê) 
VENTRE - Inu (inu)  
VENTRE DE DAN - XoDan (rôdam) 
VER - Mo (mô)  
VERDADEIRAMENTE - Fifia (fífíá) 
VERDADEIRO - Gba (ba) 
VERMELHO - Hehe (rêrrê), Ve (ve), Vovo (vôvô) 
VESTINDO-SE (está) - Edavo dou (edavôdou) 
VIA DE ACESSO, CAMINHO  (Se refererindo à passagem do mundo profano para o religioso; a educação (moral) - Numesenle (numêssênlê)  
VIAJAR - Tonme (tôn mê) 
VIDA - Dogbe (dobe), Luvo (lúvó), Juanse (djuânse)  
VIDA - Agbi (abí) – (Nossas vidas, no sentindo de estado, condição) - Akamaviya (acamavi-ia) 
VIDA DO HOMEM, A (ser humano) - Gbesu (gbêssú) 
VIDA TERRENA - Gbetome  (gbêtômé) 
VIGIAI-NOS! TOMAI CONTA DE NÓS! OLHAI POR NÓS! (rezando aos deuses) - Genouwaze (gênou-uazê) 
VINHO DE MILHO - Sapalo (sapálô)  
VINHO MOSCATEL - Igô-Ahancha (igô-arrantcha) 
VIOLA - Vlom (vlom) 
VIR - Jawe (djauê)
VIRILIDADE MASCULINA - Mbensu (mbensú)
VISTA-SE, VESTIR-SE - Dou avo (dou avô) 
VIVO EM, VIVER EM (lugar) - Nono (nono) 
VOA - Sukpo (supó) 
VOCÊ (informal) - A  
VOCÊ, MEU, MINHA - A (a)  
VOCÊ É MUITO BONITA - We o enyo dekpe din (uê o êniô dêpê dim)  
VOCÊ É POBRE - Gui vénum (gui vênum) 
VOCÊ QUER? - Ki geroi ayõ? (kigêrôi) 
VODOU, VODUM - Vodoun – Vodum – Voodoo – Voudun – Vodu – Vudu – Hoodoo - etc. - A palavra vodou é de origem Ewe/Fon e significa força divina, espírito, força espiritual. É usada pelo  povo do oeste da África para designar os deuses e ancestrais divinizados. - Vodouisan (vôdou-issan) 
VODUN - Hun (rum)  
VODUN, ESPÍRITO (Haiti) - Lwa (luá) 
VODUN AGRADECE, VODUM ABENÇOE - Paunha Anadeji (paunha abadêji) 
VODUN CAÇADOR - Neosun (nêôssum) 
VODUN DA MORTE - Huntio (huntiô), Hunye (hu-niê)
VODUN DAN (masculino, toqueno, gemeo com Bosa) -  Bosuko (bôssucô) 
VODUN DA PEDRA (ou pedra do vodum) - Kpe Vodum  (kpê Vodum)  
VODUN É OCULTO (Expressão muito usada pelos sacerdotes de Vodum) - Vodun d’ablue (vodum dabluê) 
VODUN É SECRETO (Expressão muito usada pelos sacerdotes de Vodum) - Vodun Gongon (gon-gom) 
VODUN MULHER - Hunsi (runsi) 
VODUN PESSOAL (companheiro oculto de cada indivíduo) - Hondon (rôndôm) 
VODUNS DO MAR - Huala (ruala) 
VODUNSI ASSISTENTE (masc./fem.) dos sacerdotes (Haiti) - Bosomfo (bôsonfô) 
VODUNSI FEITA DE VODUN - Sofó (sôfó) 
VODUNSI RESPONSÁVEL POR TODOS OS ATINS MÁGICOS USADOS NOS RITUAIS - (Jeje Brasil) - Dehe (deré) 
VODUNSIS CONSAGRADAS À DAN - Dangbesi (dambêssi) 
VODUNSIS DA FAMÍLIA DE DAN - Megito (megitó) 
VODUNS QUE HABITAM AS ÁGUAS, PRINCIPALMENTE O MAR - ToVoduns (tóVoduns) 
VOLTAR - Akpo (apô), Lewa (leuá) 
VOLTAR, RETORNAR - Lande (landê), Leko (lêcô) 
VOLUNTÁRIO - Jlodagbe (djlôdâbê)  (Jlo = meios, estar no meio de algo com boa vontade. Dagbe = bem, ficar ou estar junto a alguém para fazer o bem.)
VOMITAR - Sesu (sêssu) 
VÓS - Enyin (êniem) 
VOU - Mahi(marri) 
VOU E VOLTO, IGUALMENTE - Bo yi bo (bô-ibô) 
VOU-ME EMBORA - Ie zum so (iêzum sô)   


*************  LETRA “X” ***************


XAXARÁ - Hapo (rapô) 


*************  LETRA “Z” ***************
ZEBRA - Mbizi (bizi) 
ZOMBAR, FOLGAR, DEBOCHAR - Ahigum (arrigum) 
ZUMBI (zumbi) - Termo da cultura Fon introduzido no Brasil pelos negros oriundos do Dahomey,    
que designa a pessoa morta-viva, fantasma, imortal. Bambuxê Adinimodo foi o mais conhecido sumo sacerdote do Quilombo dos Palmares, maior herói negro brasileiro.






GRAMÁTICA


A (á) - prefixo que, acrescentado na frente de um verbo, forma um substantivo 
A GOSTO, TAL COMO – Yiwa nu (i-uá-nu)  
AH HAN! (Exclamação de afirmação) 
AI (ai) – negação usada antes de um verbo como negação, exemplo: Aile (ai = não + ilé = 
             permitir) não permito, aifé - (ai = não + ifé = amar) - não amado 
ALGO - Nudo (nudô) 
ALGUM, ALGUMA COISA, COISA - Nu (nû) 
AQUELE – NI (ni)   
AQUELES - Wonni (wonni) 
AQUI - Fi (fi), Eke (êqué)
AQUI ESTÁ, EIS - Hehunihé (rêunirrê)
AQUI ESTOU - Iezum (iêzum)
AQUI, NESTE LUGAR, ATÉ AGORA - Afisia (áfîsiá) 
ASSIM COMO, DESTA MANEIRA - Neném (nêném)
CE (ce) – Partícula que adicionada a um substantivo o torna possessivo, sempre na primeira 
pessoa. Exe.: kwe – Ce kwe = minha casa, nossa casa.
CUJA(s), CUJO(s), DO QUAL(s), DE QUEM, DE QUE - Sefe (séfê) 
DELE, DELA - Yeton (iêtom)  
DELES, DELAS - Yetonle (iêtonlê) 
ELES, ELAS - Ye (ié) 
ELES - Awon (awom) 
EM, DENTRO - Nino (ninô) 
ESSE, ESSA, AQUELE, AQUELA, AQUILO, QUE, O QUE, PARA QUE, AFIM DE QUE, DE MODO QUE, DE TAL MODO (pronomes demonstrativos) - Nayi (naii) 
ESTAR - Towele (touêlê) 
ESTE - Yi (ii)  
ESTES - Wonyi (uonii) 
EU - Um (um), Un (u) 
FE (fé) - Sufixo que indica origem. 
HÈN (rê)  -  Partícula que leva o verbo ao passado 
I - Prefixo que, acrescentado à frente de um verbo, forma o substantivo
KO (co) –  Sufixo que designa a conclusão de uma ação
KO (co) - Simples ou duplicado, como auxiliar do pretérito (equivalente ao nosso advérbio: já)
KPATO (kpatô) - Sufixo que indica o profissional 
MEU, MINHA - Che (tchê) 
MEUS, MINHAS - Chele (tchê-lê) 
MIM - Wa (uâ) 
MUITO, MUITA - Sánum (sânum) 
MUITO, DEMAIS - Sukpo (sujpó)  
NA - Partícula que indica o futuro 
NÓS - Awa (âuâ)  
NÓS, VOCÊS, TU, VÓS - Mi    
NOSSO, VOSSO – Miton (mitôm)  
NOSSOS, VOSSOS - Mitonle(mitônlê) 
O (artigo) - Kan (cam), Okan (ocam)  
O - Prefixo acrescentado a frente de um verbo, forma um substantivo 
PARA NÓS - Tome (tômê) 
PESSOAS - Me (me) 
QUANDO - Xwe tenu (ruê tênu) 
QUE - Ete (êté)  
QUE, QUEM, O QUE (pronome) - Ti (ti)    
SEU, SUA - Towe (tôuê) 
SEUS, SUAS - Towele (tôuêlê)
SI -  Sufixo que no final das palavras forma o feminino 
SUA, DELA - Ton (tom) 
SUAS, DELAS - Tonle (tônlê) 
VOCÊ (informal) - A  
VOCÊ, MEU, MINHA - A (a)  
VÓS - Enyin (êniem) 


FRASES E EXPRESSÕES:


AMARRE-ME DEVAGAR - Blameabo (blâmeabo) 
AJUDE-ME A LEVANTAR - Didane (didánê) 
AINDA NÃO - No Benin, tudo é feito quando se pergunta se algo está pronto, se terminou, eles  respondem akpo kpede - Ekpo kpede (ekpô pede) 
A PORTA ESTÁ ABERTA - Gon de num vou (gondê nunvou)  
A PORTA ESTÁ FECHADA - Gon de susu (gondê sussu)  
AQUI ESTÁ, EIS - Hehunihé (rêunirrê)  
AQUI ESTOU - Iezum (iêzum)  
AS COISAS VÃO MELHORAR (Um dos nomes dados as crianças nascidas de pais muito pobres) - Lavagnon (lavanom)  
BOA VIAGEM! BONS CAMINHOS! - Kud’ali (cud-ali)   
COME, COME; VÁ, COMA! - Wa du nu, bo du nu! (uádunu, bôdunú) – “Expressão muito usada no Benin, oferecendo comida.  Quando uma visita chega em um lar beninense, os donos da casa fazem questão de oferecer, mesmo que tenham muito pouco para dividir. Para esse povo não oferecer o que se está comendo, fazendo questão que a visite aceite, representa avareza. A resposta é:  Du bo (dúbó) = aceito ou Nu du bo (nudú bó) = não aceito.
COMO VAI VOCÊ? - A do gangi a? (a-dô-gangi-á) - resposta: Um faz gangi = eu estou bem
COMO VAI VOCÊ? - Na bi we? (nabiuê)
COMO VOCÊ ACORDOU? - resposta: um fon gangi – acordei bem. Ne fon gbon? (nêfônbom) 
É BONITO - Hinhoganpe (inrôgampê) 
É FEIO - Hinharamgampe (rin-râm-gâmpê) 
ELE FALA FONGBE - E se fongbe ( ê sê fombê) 
É LONGE - Hedem (redêm)   
ESTÁ BEM? -  A do dagbe a? (a-dô-dabê-á) - resposta: un do dagbe = estou bem
ESTÁ MUITO CARO! (Tentando negociar um preço menor) - Ah! E ve axi din! (ahn! evê arri din) 
ESTÁ CHEIO - Hegon (rêgom) 
ESTÁ CONVERSANDO - Hdechou-docom (dêtchou-dôcom) 
ESTÁ DOCE - Hebibi (rêbibi), Hévivi (revivi) 
ESTAR DOENTE - Hejazon (rejazom)  
ESTÁ ROTO - Hevun (rêvum) 
ESTA TERRA - Toumefi (toumefi)  
ESTÁ VELHO - Nu ci ko (nussicô)  
ESTOU AQUI! - Um faz fi (um fazfi) 
ESTOU DOENTE - Humjazon (runjázon)  
ESTOU SUADO - Hugèdem (rugêdêm), Humgeden (rungêdêm)  
ESTOU SUJO - Humcudiun (rumcúdiúm), Humcutiu (runcútiú) 
EU NÃO CONHEÇO - Un tuun um (um tuum um) 
EU NÃO SEI - Um tuun an (um tum am) 
EU SOU CEGO – Humtó nu kum (runtônucum) 
EU TENHO OLHOS - Nhitim nucum (nritim nucum)  
EU VEJO - Nhimónum (nrimônum) 
GOSTO MUITO DE VOCÊ - Un nyi wa nu we gangi (um nii wa wê gangi) 
MUITO OBRIGADA - Alhouanu kaka (alrôu-ánu-caca) 
MUITO OBRIGADA - Vodum Nadegi! (Vodum nadegi) 
MUITO OBRIGADA, AGRADEÇO - Paunha Anadeji (paunha abadêji) 
NÃO DESCANSO (a partícula nu faz a negação do verbo - dakla = descansar, nu = não) - Daklanu  
NÃO DIGA ISSO - Madono (madônô)  
NÃO É CASADO - He magulialóoha (hêmagulialôrrâ)  
NÃO É LONGE NÃO - Hémademhã (rêmadênrã) 
NÃO ESTÁ DOCE - Madibilha (madibil-rsm)  
NÃO FUGI - Masiha (massirrá) 
NÃO, NÃO QUERO - Mágeroi hã (mâgélóí-ram) 
NÃO QUERO COMER, NÃO ACEITO, NÃO QUERO (Jeje Brasil) - Moboa (môbôá)  
NÃO TEM NADA - Emàtim num ré hâ (ematim-nun-lêâ) 
NÃO TENHO A CHAVE - Gan matim (gam matim) 
OBRIGADA VODUN - Anadeji (vodum andêji) 
O CAMINHO ESTÁ BOM - Alichou hinhô (alitchou rinrô) 
O CAMINHO NÃO PRESTA - Alichou-hinharam (alitchou-rinrarram) 
ONDE CASOU? - Filha-hegu-lialú? (filrrâêgu-lialu) 
ONDE VOCÊ VAI? - Fite a na yi de? (fite-a-idê)
O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO? - A do yi yi we a? (a-dô-ii-uê-á?) 
O QUE VOCÊ PROCURA? - Ete ba a de? (etêba-adê) 
O QUE VOCÊ TROUXE PARA MIM? - Ete a hen wa nu mi? (etê-a-rên-uá nu-mi) 
PODE FALAR - Totokhe (tôtôclê) 
POIS SE NÃO PODE, NÃO PODE! - Gui ma'sogam humbõ! (guima-sôgam-rumbon) 
POR QUE NÃO? - Ete wutu? (êtêuutu) 
QUAL MEIO? (Por qual meio...?) - Awotekihn? (auô-tékirm) 
QUAL SEU NOME? (resposta: hehihoy...(rerroi ...) – meu nome é... .Nenahihoy? (nêná-rirroi) 
QUE COISAS? - Numpoupoute (numpoupôutê) 
QUE DOR! (Expressão usada para dar uma bronca ou afirmar de uma forma irritada, ex.: Você sempre procura um argumento!; Você está realmente com dor.) - Xo ba! (rô ba) 
QUE HORAS SÃO? - Gan nabi we? (ganabiuwê?) 
QUEM É? DE ONDE VEM? - Odyse-ennes? (ôdissé em-nês) 
QUEM É AQUELE? - Ete we? (êtê-uê) 
REALMENTE EU GOSTO DAQUELE! - E vivi nu mi din! (êvivi-un-mi-dim) 
RESPOSTA PARA EXPRESSÕES COMO: BOM DIA! - bem ooOoo! ( ôôôôô) 
SAIA DAQUI, VÁ EMBORA - Bo yi (bô i) 
SEJA BEM VINDO À MINHA CASA! - Expressão usada peplos bokonos quando recebem alguém que quer consultar os oráculos - Guda Fru wogbe! (gudá-flu-uobê) 
SUA CASA É MUITO AGRADÁVEL - Xwe miton enyo dekpe gangi (uê mitom Ênio dêpe gangi) 
SUA FAMÍLIA ESTÁ BEM? – resposta: Eeen, familleche faz gandi = sim, minha família está bem - Familleche towelo, ye do gandi? (familetchê tôuêlô iêdô gangi)  
TEM FILHO? resposta: - matimvilha (matim-vil-râ) – não tenho filho. ou hetimvi – tenho filho.Hetimvi? (êtim -vi?)  
TEM FOGO - Zotim (zôtim) 
TEM MUITA COISA - Hé tim num su sû (rêtinunsu) 
TEM MUITA FORÇA - Hétim gamsusu (rêtim-gan-sussú)  
TENHO UM FILHO - Hètim vi rupou (rêtim-vilupou) 
VÁ ANDANDO, VENHA CÁ! - Domunhadô (domunhadô) 
VÁ EMBORA, SAIA - Losi (lôssí) 
VAI COM CALMA (Termo usado freqüentemente. Se você tropeça, cai alguma coisa, faz algo rapidamente, ou tem pressa, os Fons dizem tedeme) - Tedeme (têdêmê) 
VAI E VOLTA... Eu vou e volto (Uma forma de se despedir de alguém, a resposta é sempre bo-yi . Bo  yi bo wa... ma yi bo wa (bô i bô a, ma i bô a) 
VEJO VOCÊ AMANHÃ - E su a yi hon (ê su aí rom)  
VEJO VOCÊ LOGO - E yi zaande (eii zaandê) 
VEJO VOCÊ MAIS TARDE - E yi hwe devonou (eí qüe devonun) 
VOCÊ ACORDOU BEM? - A fon gangi a? (a-fon-gângi-á) 
VOCÊ É MUITO BONITA - We o enyo dekpe din (uê o êniô dêpê dim)  
VOCÊ É POBRE - Gui vénum (gui vênum) 
VOCÊ QUER? - Ki geroi ayõ? (kigêrôi) 
VOCÊ VAI PARA CASA? - A do xwegbe? (a dô ruêbê) - resposta: Eeen, un do xwegbe (êêêm, 
Undô ruêbbê) = Sim, eu vou para casa.










Dicionario Fongbê retirado da internet, mas para o culto da casa, alguns termos são empregados outros nem tanto, contudo o dicionario Fongbê serve de fonte de conhecimento, lembrando que é consta uma pequena parte do dicionario.

Rio de Janeiro, 20 de julho de 2012..
By Doté Rodrigo D'Avimaje.
* Conteúdo é sem fim lucrativos , e imagem para ilustração.